Os descendentes de José do Rêgo Trigueiro e Flora Francelina de Rêgo Maranhão


por Priscilla Bueno

INTRODUÇÃO

Em 1978, para os 90 anos de Ana do Rêgo Maranhão, Donana, mãe do meu sogro Rossini Gonçalves Maranhão, minha sogra Maria Odette pediu que eu criasse uma árvore genealógica para ser distribuída para os participantes da festa.

Desde então acalento a ideia de me dedicar mais aos Maranhão, cujo nome curiosamente vem do ramo feminino e não do masculino como é mais comum.

 

José do Rêgo Trigueiro e Flora Francelina do Rêgo Maranhão, possivelmente parentes pelo lado Rêgo, saíram de Quixeramobim no Ceará sobreviventes da seca de 1877 e depois de mais de 100 dias, chegaram a Carolina no Maranhão, onde criaram raízes.

 

Desse casal descendem os Maranhão que vim a conhecer e são os ancestrais do meu filho Guilherme Gonçalves Maranhão e netos Pedro e Felipe.

 

Para conhecer a terra natal de Rossini Gonçalves Maranhão, estivemos, meu filho e eu, No Estreito e em Carolina em fevereiro de 2014 e nesta ocasião fomos recebidos de braços abertos pelos membros da família que ainda lá residiam, como a tia Eunice, com 102 anos, ainda declamando suas poesias, Alcina sua filha, residente em Belém, mas que estava visitando, a prima Ana Maria, Luiz Orlando, Orlandinho, entre outros, que me deram inúmeras informações. Estivemos também em Araguari, TO, com a família da tia Diana.

 

Ciceroneada pela querida Alzira Vasconcelos Rocha Fortes, fiquei contente de poder ver o progresso da construção do Museu Histórico de Carolina, cuja inauguração e atividades continuamos a acompanhar.

 

Luiz Otávio Fontenelle Gonçalves, filho do saudoso tio Abílio e residente em Campinas, foi incansável em contatar parentes para obter informações atualizadas e fotografias que ilustram esse trabalho.

 

Meu cunhado Paulo Cesar Maranhão ajudou inúmeras vezes esclarecendo eventos e rememorando nomes. Sua ajuda com certeza também foi preciosa.

 

Agradeço que me mantenham informada de acertos e adições e perdoem quaisquer incorreções.



OS DESCENDENTES DE JOSÉ BUENO& ANNA RITA D`OLIVEIRA SILVADO E
SCOTT WINFIELD SMITH & SARAH AMELIA PENN - GENEALOGIA E HISTÓRIAS por Priscilla Bueno

INTRODUÇAO

 

Depois de muita pesquisa, genealógica e sobre os diversos acontecimentos da história da família, após publicações sobre meus ancestrais maternos e também tendo me debruçado sobre os ancestrais do Guilherme Maranhão, meu filho, apresento agora minha visão dos meus ancestrais paternos: Os descendentes de José Bueno & Anna Rita d´Oliveira Silvado e Scott Winfield Smith & Sarah Amelia Penn – Genealogia e Histórias.

 

Sobre os Bueno a informação mais significativa é o registro de casamento de meus bisavós José Bueno e Anna Rita d´Oliveira Silvado, onde há informação que José Bueno teria origem em Niterói. Infelizmente a maior parte da documentação de registros civis e religiosos dessa região não existe mais e o que há disponível, não inclui as datas que poderiam me ajudar.

Ainda sobre o nome da vovó, outra curiosidade é que minhas duas avós, materna e paterna, tem Amelia como segundo nome: Anna Amelia e Maude Amelia.

 

Outro fato curioso sobre nomes é referente ao pai do vovô Bueno. No assentamento de casamento de 2 jul 1881 está José Bueno, mas há uma foto, supostamente sua, que no verso tem escrito Augusto José Bueno, - 18 out 1891 em Madri, Espanha. Não encontrei nenhuma outra referência a um Augusto José Bueno.

 

Sem dúvida as informações conseguidas não seriam de tão grande vulto, não fosse a ajuda de aplicativos, instituições e principalmente pessoas. Não posso deixar de mencionar a Hemeroteca da Biblioteca Nacional, que permite busca nos jornais de todo o país, onde é possível encontrar notícias muito interessantes, assim como o site da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias, Family Search, com suas fantásticas revelações.

 

Ao ler em um panfleto de propaganda de palestras proferidas pelo vovô, José Silvado Bueno, que ele havia publicado em 1920 em Nova York um artigo numa revista de língua espanhola sobre sua vida como estudante nos Estados Unidos, entrei em contato com a New York Public Library que conseguiu em menos de 24 horas localizar o artigo de 10 páginas com informações preciosas sobre aquela época.

 

Sobre os Silvado e os Smith a pesquisa foi mais frutífera. Uma curiosidade é sobre o primeiro nome da vovó Maude - grafado com “e” final na sua juventude e na sua participação de casamento e em algumas cartas assinadas por ela. No entanto, a partir de certa data, tanto ela passa a assinar somente Maud, como a família em geral grafa tanto Maude quanto Maud. Seu ano de nascimento também causa dúvida, pois há anotação dela, de ser 1891 e também 1892.

 

Olhando fotos dessa época, em que o vovô aparece vestido com uniforme militar fiquei pensando quem poderia me ajudar na busca dessa informação e primeiro entrei em contato com a The Army Historical Foundation, onde o Chief Historian Matthew J. Seelinger, lendo o que lhe enviei sobre o vovô, identificou que as fotos deveriam ser no Camp Dodge, sede do centro de treinamento do Iowa National Guard e sugeriu eu entrar em contato com o The Gold Star Museum, que na pessoa de seu curador Michael Vogt, confirmou as suspeitas do Sr. Seelinger e conseguiu identificar o cartão de alistamento do vovô.

 

Christopher Pote, do The Protestant Episcopal Thological Seminary in Virginia, em Alexandria, VA, Jodie do Office of the Registrar do Coe College em Cedar Rapids, IO e Katie Sutrina-Haney da Indiana State University, Olivia Garrison, Reference Coordinator da Special Collections and_University Archives da Iowa State University Library, todos nos Estados Unidos, sem dúvida nenhuma saíram dos seus caminhos para buscar informações adicionais para o meu trabalho. Araken A. Bezerra me enviou seu livro sobre o Instituto Gammon, que conta a história do Instituto Evangélico de Lavras, onde o vovô estudou e anos mais tarde voltou como professor, e através do qual surgiu a oportunidade de sua ida para estudar nos Estados Unidos em 1913.

 

Meus agradecimentos a Sylvia Bueno Tuthill-Aguirre, prima geograficamente distante, mas que sempre atenta aos assuntos da família, respondeu a muitas perguntas e me emprestou duas pastas com vasta documentação, cartas e fotografias que, com certeza, esclareceram, acrescentaram e ilustraram meu trabalho.

 

Donna Galbraith Short contribuiu com muita informação e fotografias das famílias Smith & Penn – thank you so much for your contribution!

 

Eliana de Moura Castro, prima materna e grande amiga, está sempre disposta e atenta quando preciso conversar, contar novidades e ouvir conselhos.



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