Livro: Os Carneiro de Mendonça
- Decreto nomeando Eduardo Antonio Carneiro de Mendonça Moço da Imperial Câmara, dado no Palácio do Rio de Janeiro a 30 de outubro de 1840 - livro 7º da Casa Imperial, fls 116 (Relação dos Moços da Real e Imperial Câmara, nomeados entre 1810 e 1866 - Carlos Eduardo de Almeida Barata).
- Recebeu o Hábito de Cristo.
- Arquivo Publico Mineiro - Relação dos Alunos que exercem a aula das primeiras letras nesta Vila de Paracatu do Principe - 1823: Eduardo Roquette Carneiro Baptista Franco branco já está lendo scripto e principiando a escrever com hum anno de Escola
Signatário do manifesto republicano de Itu de 1870. Moço fidalgo da casa imperial, mandava fazer roupas na Inglaterra.
- Senado Federal - decreto 6095 de 12 jan 1876: "Concede a Eduardo Baptista Roquette Franco privilegio para uma machina brunir e separar café.
Attendendo ao que Me requereu Eduardo Baptista Roquette Franco, e de conformidade com o parecer do Conselheiro Procurador da Côroa, Soberania e Fazenda Nacional, Hei por bem Conceder-lhe privilegio, por oito annos, para fabricar e vender uma machina de sua invenção, destinada a brunir e separar o café.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obra Publicas, assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em doze de Janeiro de mil oitocentos setenta e seis, quinquagesimo quinto da Independencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador. Thomaz José Coelho de Almeida."
- Senado Federal - decreto 6125 de 23 fev 1876: "Conceda privilegio a Eduardo Baptista Roquette Franco para o melhoramento que introduziu na machina de sua invenção, destinada a preparar café.
Attendendo ao que Me requereu Eduardo Baptista Roquette Franco, e de conformidade como parecer do Conselheiro Procurador da Corôa, Soberania e Fazenda Nacional. Hei por bem Conceder-lhe privilegio, por oito annos, para o melhoramento que, na machina de sua invenção, de que trata o Decreto n. 6095 de 12 de Janeiro ultimo, introduziu a fim do despolpar, descascar e ventilar o café.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obra Publicas, assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte e tres de Fevereiro de mil oitocentos setenta e seis, quinquagesimo quinto da Independencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador. Thomaz José Coelho de Almeida"
- Senado Federal - decreto 6957 de 6 jul 1878:
"Concede privilegio a Eduardo Baptista Roquette Franco para fabricar a machina de sua invenção destinada a brunir café.
Attendendo ao que Me requereu Eduardo Baptista Roquette Franco, e de conformidade com o parecer do Conselheiro Procurador da Corôa, Soberania e Fazenda Nacional, Hei por bem conceder-lhe privilegio por 10 annos para fabricar e vender a machina que denomina "Brunidor Roquette", e declara ter inventado a fim de brunir o café, segundo o desenho que apresentou com a respectiva descrição.
João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Meu Conselho, Senador do Imperio, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em 6 de Julho de 1878, 57° da Independencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador. João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú"
- Arquivo Nacional, Rio de Janeiro - doc M48 decreto 24 fev 1883 - imagem no áLBUM DE FOTOGRAFIAS
"Atendendo ao que me requereu Eduardo Baptista Roquete Franco, brasileiro, industrial, residente em Juiz de Fora, Provincia de Minas Gerais, Hei por bem conceder-lhe o uso, gozo, beneficios e vantagens, pelo praso de quinze annos, para a machina de sua invenção destinada a matar formigas saúvas, e denominada - Fulminante -, segundo a descripção e desenho que depositou no Arquivo Publico. Henrique d'Avila, do Meu Conselho, Senador do Imperio, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro, em 24 de Fevereiro de mil oitocentos e oitenta e tres, sexagesimo segundo da Independencia e do Imperio. (rubrica do Imperador D. Pedro II) - Henrique d'Avila"
- Fazenda Itamarati - Ainda a Fazenda Itamarati, Tribuna de Petrópolis, 4 set 1955, Ricardo Martins (Guilherme Auler):
"O oitavo proprietário da Itamarati é Francisco Antonio Correa, casado com Marcelina Maria de Jesus. Falecendo ambos, o inventário de seus bens processou-se na cidade de Barbacena, sendo inventariante Francisco Garcia de Matos e co-herdeiros Manuel Garcia de Matos e Antonio Julião Fortes. Em 5 de maio de 1843, o inventariante requereu ao Juiz a venda em praça da Fazenda, alegando que a mesma se achava abandonada e havia muitas dividas a pagar. O edital de arremataçào foi expedido em 2 de outubro de 1849, sendo a propriedade avaliada em 11:250$000, compreendendo a casa de vivenda, casa pequena, casa de negócio, ranchos de cima e de baixo. A praça realizou-se em 14 de Dezembro desse ano, tendo arrematado o Itamarati por 20:000$000, os irmãos Eduardo e Joaquim Carneiro de Mendonça. Finalmente, em 28 de Setembro de 1840, Dom Pedro II adquiriu por compra uma parte da Fazenda, isto é, as terras situadas a oeste da Estrada Geral, pelo preço de 24:000$000. ..."
- Jornal do Commercio - 25 maio 1858:
"Estrada União e Industria. Lê-se no Parahyba de ante hontem: Estão já fazendo-se os preparos necessarios, e brevemente começarão os trabalhos da construção da nova Estação da Posse, pertencende à Estrada União e Industria, cujas obras, segundo nos consta, serão dirigidas por dous importantes fazendeiros, os Srs Joaquim e Eduardo Carneiro de Mendonça. "
- Notas de Antonio Candido:
"João José chamou o filho Eduardo (vovô Eduardo) e disse: 'Sr. Eduardo, queria comunicar que contratei seu casamento com a filha do Antonio Diniz Junqueira'. No dia do casamento, foi para a fazenda em Mar de Espanha e quando viu a noiva, amulatada e alta, ficou decepcionadíssimo. Depois do casamento ao invés de ir para a câmara nupcial, trancou-se em outro quarto durante 3 dias e só então saiu e consumou o casamento."