História de João Rego Sobrinho


26-6-1896 - Porto Riachão . 9-2-1993 - Carolina [idade: 97 anos]

   NOTAS


Livro: Os descendentes de José do Rêgo Trigueiro e Flora Francelina do Rêgo Maranhão - Genealogia e Histórias

 

- Em out 2000 [Revista Século XX - Gente que fez Carolina] João Rego Sobrinho, pecuarista (1896 - 1993) - João Rego Sobrinho, homem de grandes conhecimentos de pecuária e muita habilidade no comércio de boi, nasceu no distrito de Porto, município do Riachão, MA, no dia 26 de junho de 1896, filho de Antônio do Rêgo Maranhão e Raimunda Rodrigues, ambos cearenses. Sua iniciação escolar for com o professor Octávio Burjack em Carolina.  Casou-se em Carolina no dia 24 de outubro de 1924 com Maria dos Remédios Maranhão, filha de Francisco Cavalcante Maranhão e Verônica Machado e tiveram os seguintes filhos: Elza (falecida), Nélio, Carlos e Antônio.

Foi um grande pecuarista, dedicando-se desde cedo ao comércio de gado o que fez durante muitos anos com competência e dedicação. Adquiria bois no norte de Goiás, hoje Tocantins, e no sul do Maranhão para vendas nas feiras existentes nas proximidades de São Luís, principalmente nas cidades de Mearim, Pombinhas, Vargem Grande, Mata do Nascimento, etc.  Conduzia as boiadas, às vezes a pé, numa viagem que durava de 2 a 3 meses, duas vezes por ano.

No período de 1920 a 1950 esse foi seu meio de vida para a manutenção da família e educação dos filhos. Outros carolinenses também assim o fizeram.

Tal era sua dedicação e competência nesse ramo que chegou a ser considerado o mais habilitado na criação, condução e venda de bois. Devido ao fiel exercício ao longo de vários anos, chegava ao detalhe de notar a falta de um boi durante os pernoites das cansativas viagens. Dizia até as características do boi faltoso. Celebrizou-se por essa maneira de ser.

A sua fazenda no município de Carolina ficava nas margens do Itapicuruzinho, cujo rebanho selecionado era tratado com todos os cuidados previstos e bastante carinho. João Rêgo contribuiu muito para o desenvolvimento de Carolina na área de pecuária, principalmente por ser até hoje um dos pontos fortes da economia local. Transmitiu aos companheiros da época toda sua experiência o que por uma cadeia normal de progressão chegou aos dias de hoje, com uma diferença, os bois são transportados por carretas. Transmitiu a seu filho Nélio essa técnica, inclusive passando o transporte das boiadas para as carretas. Devido a problemas graves de saúde faleceu em Carolina no dia 9 de fevereiro de 1993 deixando saudades entre familiares, amigos e conterrâneos. Esta merecida homenagem à sua pessoa é um reconhecimento por tudo que fez pelo desenvolvimento de Carolina.

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