História de Cícero Augusto Ribeiro Sandroni


1935 - São Paulo

   NOTAS


Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias

- Cursou a faculdade de Jornalismo (hoje de Comunicação) da PUC-Rio e a EBAP - Escola Brasileira de Administração Pública, da FGV.

- Em 1954 fez os primeiros estágios em redações de jornais, inicialmente na Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda e em seguida no Correio da Manhã, sob a direção de Antônio Callado e Luiz Alberto Bahia. Convidado por Odylo Costa Filho, ingressou na redação do Jornal do Brasil e ao mesmo tempo atuou na Rádio Jornal do Brasil

- Em julho de 1958 transferiu-se para O Globo. Em abril de 1960 integrou a equipe de O Globo que fez a cobertura da inauguração de Brasília. Naquele mesmo ano assumiu a chefia da reportagem política do Diário de Notícias. Convidado por José Aparecido de Oliveira e pelo prefeito de Brasília, Paulo de Tarso Santos, em 1961 transferiu-se para a nova capital, onde foi Secretário de Imprensa da Prefeitura do Distrito Federal, diretor de Relações Públicas da Novacap e ao mesmo tempo atuou, ao lado de José Aparecido, na coordenação da equipe, chefiada por Candido Mendes de Almeida, que preparou a primeira (e única) mensagem do Presidente Jânio Quadros ao Congresso Nacional. 

- Integrou o Conselho Fiscal da Fundação Cultural de Brasília. No governo parlamentarista de João Goulart/Tancredo Neves, foi subchefe do gabinete do Ministro Franco Montoro, na pasta do Trabalho e Previdência Social e em 1962 foi nomeado representante do governo no Conselho Fiscal do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), sendo naquele mesmo ano eleito presidente do órgão, do qual foi demitido em abril de 1964. 

- Com a instalação do regime militar, voltou a trabalhar na Tribuna da Imprensa e no O Cruzeiro

- Com Odylo, álvaro Pacheco e o diplomata Pedro Penner da Cunha adquiriu uma empresa gráfica, de cujas máquinas saíram as duas primeiras edições da revista de contos Ficção, editada com a colaboração de Antônio Olinto e Roberto Seljan Braga. Em seguida, com Pedro Penner da Cunha, fundou a Edinova, editora pioneira no Brasil no lançamento de literatura latino-americana e do nouveau roman francês. 

- Em 1965 retornou ao Correio da Manhã, onde escreveu a coluna diária "Quatro Cantos. 

- Com a censura imposta à imprensa após o Ato Institucional nº 5 e o arrendamento do jornal, deixou o jornalismo diário e ingressou em Bloch Editores, onde foi redator-chefe das revistas Fatos e Fotos, Manchete e Tendência. Sob sua direção esta última recebeu, em 1974, o Prêmio Esso de Jornalismo, na categoria de Melhor Contribuição à Imprensa. 

- Em 1976 lançou novamente a revista Ficção, com Fausto Cunha, Salim Miguel, Eglê Malheiros e Laura Sandroni. 

- Em 1977, a convite de Walter Fontoura, retornou ao Jornal do Brasil inicialmente como redator do Caderno B, onde escreveu sobre arte e cultura e foi crítico de cinema. Em seguida editou o suplemento literário Livro e de 1979 a 1983 escreveu a coluna Informe JB. Em 1984 assinou a coluna Ponto de Vista, no jornal última Hora, com a colaboração do poeta José Lino GrünewalD.. 

- Em 1990 foi editor-geral da Tribuna da Imprensa e a seguir passou a escrever uma página semanal sobre cultura e política. 

- Em 1991 fundou, para a prefeitura do Rio de Janeiro, o mensário literário RioArtes, o qual dirigiu até ser convidado, em fins de 1992, pelo então ministro da Cultura, Antônio Houaiss, e o presidente da Funarte, Ferreira Gullar, para dirigir o Departamento de Ação Cultural da entidade. 

- Voltou ao Jornal do Comércio em 2000, como diretor-adjunto da Redação e participou, com Antônio Calegari, da reforma gráfica que modernizou o jornal. 

- Sexto ocupante da Cadeira nº 6, da Academia Brasileira de Letras, eleito em 25 de setembro de 2003, na sucessão de Raimundo Faoro com 36 votos (a unanimidade dos votantes), foi recebido em 24 de novembro de 2003 pelo Acadêmico Candido Mendes de Almeida. No mesmo ano, eleito tesoureiro da Presidência de Ivan Junqueira, dois anos depois, Secretário-Geral do Ministro Marcos Vinicius Vilaça. Tomou posse como Presidente da ABL em 13 de dezembro de 2007, eleito pela unanimidade dos seus pares. Presidente da ABL nos anos de 2008 e 2009.

Publicações

- De Pedro I a Lula - História do Jornal do Comércio, Quorum, 2007

- Carlos Heitor Cony, da coleção Perfis do Rio, Relume Dumará, 2003

- O peixe de Amarna, Record, 2003

- 50 anos de O Dia, 2002

- Cosme Velho, passeio literário pelo bairro, Relume Dumará, 1999

- Austregésilo de Athayde, o século de um liberal, com Laura Sandroni, Agir, 1998

- O vidro no Brasil, Objetiva, 1989

- O Diabo só chega ao meio-dia, contos, Nova Fronteira, 1985

Álbuns


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