20 de maio de 1894 - Curitiba
Tropas florianisas retomavam a capital
17º Batalhão de Infantaria - na cela do
Balbino Carneiro de Mendonça
Presciliano da Silva Correia
José Lourenço Schleder
José Joaquim Ferreira de Moura
Barão do Serro Azul (Idelfonso Pereira Correia)
Lourenço Rodrigo de Mattos Guedes
Apresentem-se em Paranaguá e Rio para julgamento.
Quando Floriano Peixoto assumiu a presidência da república, encontrou o Brasil com diversos focos de rebelião. No Paraná marafados (federalistas) e pica-paus (florianistas).Livro: Os Carneiro de Mendonça
- Sem descendentes.
- Foi de Paracatu para Curitiba em 1889, servir como secretário do presidente Jesuino Marcondes, o último do Império. Decidindo estabelecer-se lá, abriu uma loja de calçados. Casou-se com uma sobrinha do Barão do Serro Azul, Idelfonso Pereira Correia. Por ser monarquista foi fuzilado por ordem do Marechal Floriano Peixoto, juntamente com o Barão.
- No livro A última viagem do Barão do Serro Azul, IAAP, Curitiba, PR, 1973, Tulio Vargas fala sobre a prisão de Balbino: "dotado de regular cultura literária, não suportava a ociosidade do confinamento. Habituado a escrever por diletantismo, lhe eram propícias as horas vasias do cárcere, de meditação e expectative, para registrar suas observações e pensamentos. Resolveu, por isso, anotar as ocorrências do seu quotidiano melancólico. Ele próprio intitulou tal resenha de 'Diário de um Preso Político' ."
- Antonio Candido anotou que ele era um "primo muito estimado de minha avó Laura".
- Arquivo Nacional, Rio de Janeiro - decreto de 12 fev 1884
"Sua Magestade o Imperador Ha por bem conceder a Balbino Benjamim Carneiro de Mendonça a exoneração que pediu do logar de encarregado de desinfecções nas freguesias urbanas. Palacio do Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1884 - Francisco Antunes Maciel".