Árvore genealógica de Alfredo Aquino Maranhão


avós
paternos
João do Rêgo Maranhão + Cândida Cavalcante de Albuquerque Maranhão
PAI
Nelson do Rego Maranhão
02-01-1886 - Carolina (MA) (Brasil)
 †  15-05-1969 - Goiânia (GO) (Brasil)
avós
maternos
Bernardino Aquino Pereira + Alexandrina Pereira Jácome
MÃE
Hermínia Aquino Pereira
1940
 †  1940

IRMÃO(s)
Alfredo Aquino Maranhão
1909

Alfredo Aquino Maranhão
20-08-1909 - Carolina (MA) (Brasil)
 † 1972
(idade: 63 anos)
 
CÔNJUGE(s)

FILHO(s) de Alfredo Aquino Maranhão e Metilene Jácome Ayres de Medeiros
Leda Maranhão
ca 03-1937 - Carolina (MA) (Brasil) . † ca 11-1937
Ligia Maranhão
22-07-1938 - Carolina (MA) (Brasil) . † 1981 [idade: 43 anos]

   NOTAS


Livro: Os descendentes de José do Rêgo Trigueiro e Flora Francelina do Rêgo Maranhão - Genealogia e Histórias

- Escritor e Membro da Academia Imperatrizense de Letras, na cadeira cujo patrono é seu próprio pai.

- Em 1917 matriculado na escola primária da Crizantina Monturil.
- Em 1920 Curso médio no Colégio Carolinense do professor Odolfo Ayres de Medeiros.
- Em 20 dez 1924 partiu para São Luiz para cursar o ginasial no Instituto Viveiros.
- De 1930 a 1936 redator do jornal O Jornalzinho, Carolina. MA
- Músico, seu instrumento era o saxofone que brilhava nos carnavais.
- Em 1941 foi um dor fundadores da Empresa Cinematográfica Carolinense Ltda. proprietária do primeiro cinema de Carolina, o Cine Teatro Rex, inaugurado no dia 30 de setembro com o filme Na antiga New York, da Paramount. Em 1947 eleito vice-prefeito de Carolina.
- Agente da companhia TCA - Transporte de Carga Aérea.
- Em 1950, agente do Lóide Aéreo Nacional em Carolina e em 1952 transformado na Agência Lider até 1961 quando o Lóide deixou de pousar em Carolina por começar a voar com aviões maiores não compatíveis com o tamanho da pista existente.
- Em 1954 eleito para vereador ocupando o cargo de 1 secretário e presidente da Comissão de Finanças.
- Convidado pelo prefeito Dourival de Oliveira Morais para o cargo de Secretário da Prefeitura cargo que ocupou até 1962.
- Em 1961 ocupando a função de Secretário da Prefeitura e sócio da casa de diversões Associação Recreativa de Carolina, foi eleito primeiro secretário dessa Associação, eleito novamente em 1964.
- Em 2 jun 1959 tendo ficado com vários problemas de saúde, parou de fumar o que lhe fez renascer e com maior disposição enfrentar novamente a vida musical, aceitando a diretoria da Associação Recreativa.
- Em suas palavras: A pessoa neste mundo tem que enfrentar de tudo para bem conhecer a vida em todos os seus ângulos, só assim pode dizer que viveu. Embora não tenha passado por todos os ângulos, posso afirmar que tenho vivido uma boa parcela. Fui empregado de comércio, gerente, proprietário, gerente de cinema, garimpeiro, músico, jornalista, escritor de livros, de propaganda, locutor, viajante comercial de laboratório (Badassarri, de São Paulo, e Odaly Soares de Fortaleza), artista teatral, animador de festas ao microfone (1961 - 1965), gritador de bingos estudantis e da porta da igreja, proprietário de bar e tanta coisa mais, que eu mesmo nem me lembro. Só uma coisa eu nunca pude arranjar, foi dinheiro.
- De out de 1965 a jun 1968 trabalhou como auxiliar de escritório na Comauto - Comércio de Automóveis Carolina SA.
- De 1 jul 1968 e 15 jan 1969 foi o representante da VASP em Carolina, posição que abandonou por muita burocracia e exigência para pouco retorno.
- Em 20 ago 1969 circulou em Carolina o primeiro número do jornal Tribuna de Carolina, tendo Alfredo como um dos redatores.
- Em 1970 pela portaria 184/70 do Prefeito Municipal é nomeado responsável pelo Serviço de Publicidade da Prefeitura com a amplificadora instalada na rua Odolfo Medeiros girando os programas O que vai pela cidade.
- Em 4 jan 1971 pela portaria n. 23/71 foi nomeado Secretário Interino de Educação do município onde permaneceu até 1973.
- A partir de fev 1973 passou a ser além de Secretário de Educação, também o Secretário do Prefeito com a responsabilidade da correspondência da prefeitura.
- Em mar 1974 lançamento do seu livro primeiro de memórias, O Barra Limpa.
- Em 1979 recebeu o troféu com a inscrição: Ao Alfredo Maranhão maior folião no carnaval de 1979 oferece Escola de Samba Unidos de Carolina, coroando uma vida de entusiástico folião.
- Em 8 jul 1979 recebeu o cartão de prata distinção: Às dez personalidades mais destacadas em Carolina nos últimos 20 anos - Alfredo Aquino Maranhão, Comunicação - Oferta da comissão organizadora da festa comemorativa do aniversário da cidade, Carolina 120 anos.

- Em 1991, na publicação Sombras do Passado
Biografia do Autor
Alfredo Aquino Maranhão nasceu em Carolina, MA em 20 ago 1909. Filho de Nelson Maranhão e Hermínia Aquino Maranhão. Fez o seu curso primário na escola Rio Branco da professora Crizantina Monturil. Ainda em Carolina, no Colégio Carolinense, do professor Odolfo Medeiros fez os cursos complementar e secundário não oficializados. Em dezembro de 1924 transferiu-se para São Luís, capital do estado, onde no Instituto Viveiros de propriedade e direção do professor Jerônimo de Viveiros, iniciou o curso ginasial onde conseguiu fazer com excelentes resultados o primeiro e o segundo ano. Em 1927 por determinação de seu pai regressou a Carolina não mais voltando a São Luís para continuação do curso. De novo em Carolina e fora dos estudos começou a trabalhar no comércio como auxiliar de seu pai numa pequena loja de tecidos e armarinhos.
No Colégio Carolinense, com o professor Odolfo Medeiros estudou um pouco de música sendo o instrumento de sua predileção o saxofone e embora nunca tenha passado de um músico medíocre, este pequeno curso musical lhe serviu para formar em Carolina o primeiro jazz-band com bateria de centro e instrumentos modernos.
A sua vida se constituiu num verdadeiro rosário dos mais diversos meios de trabalho. Iniciada como balconista, depois comerciante por conta própria, viajante comercial de laboratório, proprietário e gerente de cinema, auxiliar de redação em diversos jornais de Carolina, agente de três companhias aéreas, locutor, garimpeiro no Xambioá, na fase áurea do cristal de rocha, funcionário público etc.
Na sua vida política, a convite de amigos eleito vereados, ocupou as funções de primeiro secretário da Câmara Municipal. Foi também eleito vice-prefeito do município. Mais tarde como funcionário da prefeitura, além de Secretário Executivo do Conselho Municipal do Mobral, foi nomeado secretário de educação do município.
Em 1974 publicou seu primeiro livro de memórias, O Barra Limpa. Ainda em 1974 com a valiosa colaboração dos amigos de seu pai, conseguiu editar outro precioso livro, Nelson Maranhão - Homenagem Póstuma, uma coletânea de artigos escritos pelos amigos do homenageado.
Espírito sempre novo, alegre, comunicativo, muito feliz ao lado da sia estimada esposa Metilene hoje ainda em plena atividade, está aposentado como ex-funcionário no setor administrativo da Centrais Elétricas do Maranhão SA (CEMAR). Livre das obrigações de trabalho, Alfredo Maranhão ainda firme ao lado da juventude vai dedicando seu tempo à leitura e farta correspondência do seus inúmeros amigos e parentes espalhados pelos quatro cantos do Brasil.
Do seu casamento com Metilene, realizado a 6 out 1934, filha de Manoel Aires Medeiros (Manduca Medeiros) e Olívia Aquino Aires, nasceram três filhos: Leda, faleceu aos 9 meses de idade. Lígia, vítima de meningite após longo sofrimento, faleceu aos 42 anos de idade, e Maria Leda, casada com um suboficial da FAB, João Alves Bezerra, residente em Brasília e tem quatro filhos Roberto, Gilberto, Alfredo Neto e Simone, os netos de Alfredo Maranhão.
Alfredo Maranhão, pautando sua vida sempre com humildade sem ambições, tem dedicado toda a sua preciosa existência a Carolina sua amada terra natal a quem tem prestado os mais relevantes serviços em todos os setores de sua atividades.

- Em 1991, na publicação Sombras do Passado
Origem da Família Maranhão
O fidalgo Jerônimo de Albuquerque, que veio de Portugal para o Brasil acompanhando D. João VI, era casado e tinha filhos. Ficou viúvo e em luta com os índios tabajaras foi preso e condenado à morte. A índia Muyra Ubí, filha do chefe da tribo, de nome Arco Verde, enamorou-se dele, conseguiu a sua absolvição e casou-se com ele e ficou com grande ascendência na Taba. Muyra Ubí foi depois batizada com o nome de Maria do Espírito Santo Arco Verde.
Tiveram diversos filhos, dentre os quais Jerônimo de Albuquerque, que adotou o nome de Maranhão, depois que expulsou os franceses do Maranhão, passando a se chamar Jerônimo de Albuquerque Maranhão.
Este é que é o verdadeiro fundador da família Maranhão. Os historiadores às vezes o tratam de mameluco ou outros apelidos idênticos pelo fato de descender da união do pai com a índia.
Fundou a Fazenda Cunhaú no Rio Grande do Norte que foi o centro principal da família. Dali saíram muitos Maranhões de valor.
Os filhos do fidalgo com a sua primeira esposa não tiveram projeção igual aos descendentes da índia.
A fazenda Cunhaú, fundada há três séculos na freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Vila Flor, termo de Goianinha, na Capitania do Rio Grande do Norte, pelo ilustre mameluco Jerônimo de Albuquerque Maranhão, o primeiro general brasileiro nascido em Olinda, PE, em 1548.

Publicações:
- Contos infantis: Aventuras de Antonio Pinincha, 1923
- Cidade das mangueiras centenárias
- O Barra Limpa - Memórias - Carolina, 1985 (2a. edição)
- Nelson Maranhão - Homenagem Póstuma, 1970
- Sombras do Passado - Memórias, Carolina, 1991
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