Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias
Ascendência
- np. Conselheiro José Ignacio Silveira da Motta (*15 fev 1807 Goiás †16 out 1893 Rio de Janeiro, RJ); cc Albina Pinheiro († 10 nov 1885 Rio de Janeiro, RJ).
- bpp. Joaquim Ignacio Silveira da Motta cc Anna Luiza da Gama.
- bpm. Antônio Martins Pinheiro (*Rio de Janeiro, RJ †8 jul 1877 Rio de Janeiro, RJ), cirurgião, cc Albina Maria Pinheiro [Gazeta de Notícias 10 jul 1877]
- tpm. José Martins Pinheiro cc. Maria José do Sacramento [Diário do Rio de Janeiro 10 jul 1877]
- Em 27 dez 1858 [Correio da Tarde] relação dos passageiros do vapor Piratininga, saído ontem para Santos. Entre outros, o senador José Ignácio Silveira da Motta e sua família.
- Em 8 maio 1859 [Correio Mercantil] O Sr. senador José Ignácio Silveira da Motta está enfermo há muitos dias. Sua moléstia porém, embora reclame repouso e abstenção de qualquer trabalho, não é de natureza a inquietar seriamente os seus amigos.
- Em 18 jun 1859 [Correio Mercantil] Companhia de Navegação a vapor da Bahia, do Rio de Janeiro e Niterói. As pessoas abaixo nomeadas que se dignaram aceitar ações desta companhia são rogadas a mandar buscar os respectivos talões no sobrado da rua do Rosário, 62 até o dia 14 do corrente - entre outros, senador José Ignácio Silveira da Motta.
- Em 25 dez 1859 [Correio Mercantil] Aviso: O conselheiro Dr. José Ignácio Silveira da Motta, tendo de ausentar-se desta corte por 20 dias durante as férias, previne às pessoas que tiverem negócios no seu escritório que aí encontrarão para o substituir os Drs. Antônio Máximo de Couto, entre outros.
- Em 28 jan 1860 [Correio Mercantil] Santos, vapor Piratininga, 230 tons, comandante Pereira da Cunha, equipe 25, passageiros entre outros: José Ignácio Silveira da Motta, sua mulher, 3 filhos, 1 criado e 1 escrava.
- Em 1 jun 1871 [Diário de Notícias] A Câmara Municipal de Goiás nomeou uma comissão para dar os pêsames a Sua Majestade o Imperador, pelo falecimento da Augusta Princesa, composta entre outros do senador José Ignácio Silveira da Motta.
- Em 9 ago 1872 [Correio do Brasil] Advogados, senador José Ignácio Silveira da Motta e José Joaquim Pessanha Póvoa, advogam na 1a e 2a instâncias, rua do Carmo, 63 segundo andar.
- Em jun 1876 [Revista Agrícola do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura] Relatório - Ilmo. e Exmo. Sr. - A comissão por V. Excia. incumbida de examinar o estabelecimento de piscicultura da ilha das Flores, pertencente ao Exmo. Sr. senador José Ignácio Silveira da Motta, cumprindo no dia 10 do corrente a ordem de V. Excia. tem a honra de apresentar o resultado do exame a que procedeu naquele importante estabelecimento. O solo da ilha é, geralmente elevado e porto que em grande parte areiento e pedregoso, possui grandes depósitos de excelente barro que segundo informou o respeitável proprietário, presta-se ao fabrico de cimento hidráulico de qualidade superior, como o revelaram as experiências feitas por um engenheiro da companhia City Improvements. A vegetação da ilha das Flores é luxuriante e a despeito dos perniciosos efeitos da seca última, nenhum indício apresentava de sofrimento, como aconteceu em muitos arrabaldes da capital do Império, de que a comissão tem conhecimento. Em grande parte, deve-se atribuir este fato à humidade do terreno, cuja cultura encontra precioso recurso em diferentes mananciais, mais ou menos abundantes da ilha, circunstância que não é muito comum nas ilhas da baia de Niterói. Os mananciais que a comissão examinou, ministram água potável de sabor agradável e cuja inferioridade em relação às mais apreciadas a comissão só pode avaliar pela cor um pouco anilada, circunstância que aliás como é sabido, pode não exercer nenhuma influência na saúde dos que fazem uso dela, conforme parece demonstrar o perfeito estado sanitário da ilha das Flores, e foi confirmado pelo digno proprietário o qual afirmou à comissão que nenhuma das epidemias, sem excetuar a da invasão da febre amarela, em 1850, que tem flagelado a capital do Império, ou a da província do Rio de Janeiro, jamais penetrou na ilha de sua propriedade. Para obter maior quantidade e melhor qualidade de água, foi aberta extensa mina mais próxima à casa de morada. Efetivamente foi conseguido o primeiro destes fins, ao ponto de permitir a construção de um chafariz para uso dos moradores e para as culturas mais próximas. O terreno da ilha está em grande parte inculto; a porção porém aproveitada em jardim, horta, pomares e roças mostra a feracidade natural pelo desenvolvimento e viço do arvoredo e plantações. A par de belas e majestosas mangueiras, encontram-se muitas árvores e arbustos frutíferos, conhecidos pelos nomes vulgares de fruta-pão, saputizeiros, abacateiros, longanas, oitis, grande quantidade de fruteiras do conde, vergando sob o peso das frutas, em nenhuma das quais pode a comissão notar vestígios da moléstia que, de há alguns anos acomete este delicioso fruto, tornando difícil obtê-lo em perfeito estado de maturação e desenvolvimento. Há, além disso, grande quantidade de goiabeiras, araçazeiros e laranjeiras de diferentes qualidades, que produzem bem e abundantemente. é porém digno de notar-se a extensa plantação de videiras, cujo número excede de 800, segundo informou o respeitável proprietário. Provas exuberantes da uberdade da ilha para a cultura de cereais, leguminosas e até da cana de açúcar, observou a comissão na horta, nos restos de algumas plantações anuas e num pequeno mas bem desenvolvido quartel deste gênero colonial e bem assim nas excelentes e bem formadas espigas de milho catete, e em uma porção de abóboras de excelente qualidade já recolhidas ao celeiro que, no dizer do digno proprietário, era apenas uma parte de sua colheita. Releva notar que estes resultados tem sido obtidos com oito trabalhadores somente que, também prestam serviços ao estabelecimento de piscicultura. Para melhor policiar sua propriedade e exercer constante e imprescindível vigilância sobre as plantações, acham-se disseminadas na ilha pequenas casas de morada dos trabalhadores e empregados que, por esta forma, ficam dispensados de rondas noturnas, necessárias em estabelecimento acessível por qualquer de seus lados. A casa de morada do proprietário consta de vasto edifício com todas as acomodações necessárias a uma família de tratamento e que à comissão pareceu construída com a precisa solidez. O venerando Sr. senador Silveira da Motta construiu outro edifício, em continuação ao primeiro, destinado especialmente a hóspedes. Ao lado deste há excelente telheiro fechado por gradil de madeira, onde tanques especiais recebem de um poço abundante água para a lavagem de roupa. De outro lado ficam o galinheiro e cercados para cabras e outros animais domésticos. No principal porto de embarque acham-se: de um lado vastos armazéns destinados à guarda dos instrumentos de pesca, canoas e botes de pescaria e de recreio, a abegoaria e cavalariça e de outro, seis piscinas, tendo o cavaleiro dois pequenos, mas elegantes quiosques ou torreões pelo que torna-se fácil e cômoda a polícia e vigilância do principal estabelecimento da ilha. Ao que parece é comissão, estas seis piscinas tem capacidade para 12.000 peixes, havendo atualmente nelas, segundo informou o proprietário, cerca de 9.000 das espécies mais apreciadas - melros, robalos, garoupas, badejos e outras, as quais estão separadas, afim de se não prejudicarem. A maior e a mais profunda delas que, no preamar das marés ordinárias mede 5 1/2 metros d'água, é povoada por meros. As outras diminuem gradualmente de profundidade, não tendo menos de três metros d'água, nas mesmas condições de marés, a piscina mais rasa. As cavidades da rocha, que orla a ilha no lugar das piscinas aproveitam perfeitamente aos discículos, que carecem de tocas para se acolherem. A ilha oferece todas as precisas condições para outras bacias ou piscinas, quer para desenvolver mais a indústria da piscicultura pelo sistema adotado, quer para ensaiar outras, convindo, na opinião da comissão, não só se separem as espécies, mas também os indivíduos da mesma família por ordem de seus respectivos desenvolvimentos.(...)
- Em 13 jan 1883 [Gazeta de Notícias] Na leitura do seguinte aviso do Sr. ministro da Agricultura, vê-se confirmada a nossa notícia relativa à compra por 170 contos de réis, das ilhas pertencentes ao Sr. senador Silveira da Motta. Ilmo. e Exmo. Sr. Tendo o governo imperial tomado a deliberação de adquirir para o Estado a ilha das Flores e duas outras próximas àquela, situadas todas na baia do Rio de Janeiro e pertencentes ao senador José Ignácio Silveira da Motta, que manifestou a resolução de vendê-las e de preferir, por motivo do bem público transferi-las ao domínio nacional, embora por preço inferior ao que lhe oferecessem governos estrangeiros, ou os particulares, e considerando este ministério que pela quantia de 170:000$ que o mesmo senador declara aceitar, é conveniente a aquisição das três ilhas para o recebimento e agasalho dos imigrantes, serviço que ora se faz nesta corte em lugar impróprio e de modo provisório e ainda imperfeito, e que ali se poderá estabelecer em condições mais vantajosas, se não for julgado de maior utilidade o dar outro destino aqueles prédios, depois de adquiridas e de examinadas todas as serventias a que eles se prestam e que interessam também aos ministérios da marinha e da guerra: rogo a V. Excia. se digne mandar efetuar a compra pela verba: Terras públicas e colonização, do orçamento vigente, a qual será no todo ou em parte, indenizada se a divisão aplicada for dada às referidas ilhas ou a algumas delas. Deus guarde a V. Excia., Henrique de ávila, ass. Exmo. o Sr. Visconde de Paranaguá.
- Em 11 nov 1885 [O País] Faleceu ontem de manhã e foi ontem mesmo sepultada a Exma. Sra. D. Albina Silveira da Motta, respeitável esposa do ilustre senador, o Sr. conselheiro José Inácio Silveira da Motta. Senhora de virtudes, foi ornamento da sociedade que a venerava por elas e pela excessiva bondade de seu coração. Foi sua última vontade que seu corpo fosse carregado por seus enteados, os Srs. Barão de Jaceguai e Dr. Alfredo Silveira da Motta; por seu genro o Sr. Manoel Gomes Marcondes; e por seus amigos os Srs. Conselheiro Beaurepaire Rohan, Dr. Francisco Pires de Carvalho Aragão e 1 tenente graduado Joaquim Januário da Silva. Efetuando-se às 5 horas da tarde o seu enterro, saiu o corpo da casa de sua residência à rua do Carmo, tendo pegado nas alças do caixão para conduzi-lo ao carro fúnebre as pessoas acima referidas, à exceção do Sr. 1 tenente Joaquim Januário, que não compareceu por enfermo e foi substituído a pedido da Exma. família pelo Sr. Barão de Cotegipe, presidente do conselho de ministros. Compareceram muitas outras pessoas distintas e representantes de vários jornais. O corpo foi inhumado no cemitério de São João Batista, donde serão trasladados os seus restos para o mausoléu da família no cemitério de Maruí, em Niterói. Apresentamos os nossos pêsames à seu digno esposo e à sua Exma. família.
- Em 16 fev 1892 [O Tempo] Completou ontem 83 anos de idade o ilustre ex-senador José Inácio Silveira da Motta. é o mais velho parlamentar do nosso país, por ter tido 48 anos de assento nos nossos parlamentos, desde a assembleia provincial de São Paulo em 3 legislaturas e 2 como deputado geral por essa província e 34 anos como senador pela província hoje estado de Goiás. é o mais antigo lente de direito que existe das nossas faculdades tendo sido na de São Paulo, lente da 2a. cadeira do 5 ano e depois da de direito administrativo, cujo curso ele instalou em 1855. Como parlamentar foi muito ativo e iniciador de muitas leis que hoje estão nas nossas coleções professando sempre as ideias mais adiantadas. Hoje, depois de 15 de novembro, resignando o afastamento que lhe impuseram, retirou-se à vida privada, no gozo completo de suas faculdades, apesar das doenças próprias da idade.
- Em 17 out 1893 [O Tempo, Almanak do Rio de Janeiro] Necrologia: Faleceu ontem às 9 horas e meia da noite o Dr. José Inácio Silveira da Motta, personagem bastante incluente no regime decaído. O ilustre finado era natural da antiga província de Goiás, onde nasceu em 1807. Educado em Lisboa, veio a formar-se em ciências jurídicas e sociais na faculdade de Direito de São Paulo, onde foi lente na idade de 22 anos. Depois de jubilado representou a província de São Paulo na assembleia legislativa dali e no parlamento brasileiro como deputado.(...) Era abolicionista dos tempos da propaganda, advogado conceituado e mais tarde conselheiro de estado.
- Em 17 mar, 8 abr e 6 maio 1895 [Gazeta de Notícias, O País, Jornal do Brasil] No dia 22 do corrente às 11 horas deve ser arrematado em praça do juízo da 12a pretoria, à rua de São Cristóvão, 103, o palacete da rua de Haddock Lobo, 84, bem como móveis, louças, pratas, etc. pertencentes ao espólio do conselheiro Dr. José Ignácio Silveira da Motta, a requerimento do inventariante. (...) O soberbo palacete edificado em terreno próprio, com vastas acomodações para grande família de tratamento, ou para uma casa de pensão de primeira ordem.(...) O palacete foi construído sob as vistas do grande arquiteto Grandgean, que também construiu o importante edifício da Academia de Belas Artes e mais dois palácios notáveis nesta Capital.
- Em 16 set 1902 [Correio da Manhã], Na sessão de ontem no Senado, após a aprovação da ata, foi lido um requerimento de D. Albina Silveira da Motta, solteira, e D. Benvinda Silveira da Motta Barbosa, viúva, filhas legítimas do finado senador do Império conselheiro José Inácio Silveira da Motta, que alegando acharem-se reduzidas a extrema pobreza, pedem uma pensão que as ponha a coberto da miséria e que sirva de remuneração aos serviços prestados por seu finado pai durante uma vida longa. Este requerimento foi enviado à comissão de finanças para antepor parecer.
- Em 20 abr 1904 [Correio da Manhã] Exames preparatórios, sexta feira, 22 do corrente, à 1 hora da tarde efetuar-se-ão exames de aritmética e álgebra, diversos cursos, 2a. mesa, 2a. chamada: entre outros Armando Luiz Silveira da Motta.
- Em carta de 3 set 1913 [Lally para JJQJr] Ontem de noite esteve aqui o Sr. Lulu S da Motta, que leu divinamente (coitado!) e mais uma vez tive pena de não o ouvires.
- Em carta de 20 out 1913 [Laura para JJQJr] O noivo de Totota convidou-nos a mandado da mãe, para jantarmos em sua casa amanhã e as meninas estão loucas por ir; a Julia pede-me que vá também, mas não sei se me resolverei. Eles dão um jantarzinho a Totota, mas muito em família.
- Em carta de 14 nov 1913 [Laura para JJQJr] Tivemos até ainda agora as visitas do Lulu com a irmã e o Jayme e o poeta da Genese. Imagina as pequenas como estavam satisfeitas com a prosa. Esqueci-me de dizer-te que o Hermes Fontes trouxe os exemplares da Genese para as meninas com dedicatórias elogiosas.
- Em carta de 15 dez 1913 [Laura para JJQJr] As duas grandonas foram às 7 e meia à casa da D. Luiza Silveira da Motta e não chegaram no bond das 11. Agora só à meia noite.
- Em 7 jun 1914 [Correio Paulistano] Arthur Silveira da Motta, Barão de Jaceguai, era filho do finado Dr. José Inácio Silveira da Motta, antigo senador pela província de Goiás. (...) O almirante Jaceguai ocupou os mais elevados cargos na nossa marinha de guerra, nos quais prestou ao país relevantíssimos serviços. Reformado logo após a proclamação da República no alto posto de vice almirante, mais tarde reverteu a efetividade do serviço sendo promovido a almirante.(...) De seu consórcio com a Baronesa de Jaceguai, não teve descendência.
- Em 10 jan 1914 [Correio Paulistano] Expediente do Arcebispado: Provisão de oratório particular para a paróquia da Sé, a favor de Armando Luiz Silveira da Motta e D. Maria da Glória Machado.
- De 8 a 24 abr 1916 [Correio Paulistano] Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional em São Paulo, Concurso para provimento de lugares de agentes fiscais dos impostos de consumo do interior do Estado - entre outros, Armando Luiz Silveira da Motta, convocado para provas, oral de francês, escrita e oral de aritmética, escrita e oral de noções de administração de Fazenda.
- Em 16 out 1916 [Jornal do Brasil] 16 out 1893 José Inácio Silveira da Motta, foi uma verdadeira figura singular no Senado do Império o patrício que hoje escolhemos para colocar na galeria do Jornal do Brasil. Radical como se proclamou, colocou-se fora dos partidos que se digladiavam na conquista do poder. Iniciando e concluindo seus estudos humanitários em Lisboa, veio para o Brasil fazer o curso de direito em São Paulo, aí recebendo o grau de bacharel em 1833 e o de doutor em 1834, sendo no mesmo ano nomeado oficial da secretaria do governo provincial e lente substituto da faculdade, passando a catedrático em 1842 e jubilando-se em 1856. Em 1852 foi nomeado diretor da Instrução Pública em São Paulo e duas vezes representou esta província na Câmara dos Deputados. Em 1855 a província do seu nascimento o incluiu numa lista tríplice para senador em companhia de Antônio de Pádua Fleury e Feliciano José Leal, sendo escolhido por Carta Imperial de 27 abr, tomando assento em 8 maio do referido ano. Tinha o nosso biografado o título do Conselho, era advogado do Conselho do Estado, possuía o oficialato da Ordem da Rosa e por algum tempo exerceu as funções de consultor jurídico do ministério da Justiça. Possuindo uma ilha na baia do Rio de Janeiro, a hoje chamada das Flores, aí ensaiou o senador Silveira da Motta algumas culturas e indústrias tendo tomado notável incremento a da extração de produtos da mandioca.
- Em 16 jan 1921 [Correio Paulistano] requisição de passes: o delegado fiscal do Tesouro Nacional oficiou ontem as estradas de ferro Mogiana, Central do Brasil, Sorocabana e Campos do Jordão, requisitando autorizações de passes para uso dos agentes fiscais, entre outros, Armando Luiz Silveira da Motta.