Árvore genealógica de Belarmino Maria Austregésilo de Athayde


avós
paternos
- + -
PAI
José Feliciano Augusto de Athayde (Desembargador)
29-10-1875 - Recife (PE) (Brasil)
 †  20-03-1966 - Fortaleza (CE) (Brasil)
avós
maternos
- + -
MÃE
Constância Adelaide Austregésilo
 †  depois 1966

IRMÃO(s)
Belarmino Maria Austregésilo de Athayde
1898

Belarmino Maria Austregésilo de Athayde
(Athayde)
25-09-1898 - Caruaru (PE) (Brasil)
 † 13-09-1993 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
(idade: 95 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Maria José de Queiroz

15-11-1911 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 †  06-11-1984 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)


   NOTAS


Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias

Ascendência
- nm. Antônio Vicente do Nascimento Feitosa (*10 jun 1816)

- Em 12 dez 1931 [Beira Mar] O admirado jornalista Austregésilo de Athayde, nosso colega dos Diários Associados, contratou casamento com a encantadora e inteligente senhorinha Maria José de Queiroz, filha da distinta viúva J.J. de Queiroz Junior.
- Em 27 nov 1932 [A Batalha] Para onde vão alguns exilados políticos na Europa - Lisboa, 26 (União) (…) O jornalista Casper Líbero seguiu para Paris pelo Sud, e para lá seguem também os Srs. Oswaldo Chateaubriand e Austregésilo de Athayde.
- Em 4 fev 1939 [Beira Mar] Alguns endereços de escritores, artistas e jornalistas: Austregésilo de Athayde - Praia do Russell, 52.
- Em 12 ago 1951 [Letras e Artes] Eleito Austregésilo de Athayde - Em sessão realizada quinta feira última, a Academia Brasileira de Letras elegeu novo imortal que ocupará a vaga aberta com o falecimento de Oliveira Viana. Em primeiro escrutínio, foi eleito o jornalista Austregésilo de Athayde, diretor do Diário da Noite, por vinte e dois votos. Era esperada nos círculos intelectuais a eleição de Austregésilo de Athayde.
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Quando tinha 1 ano sua família transferiu-se para o Ceará. Fez estudos primários sob a direção de seu pai na escola pública de Cascavel, CE e secundário no seminário da Prainha em Fortaleza, CE onde cursou até o terceiro ano de Teologia (1910/1916). Bacharelou-se pela faculdade de direito em Fortaleza, CE em 1922. Dedicou-se ao jornalismo. A Tribuna, Correio da Manhã, A Folha, O Brasil, Braz Cubas. Foi diretor dos Diários Associados, Diário da Noite. Presidente da Academia Brasileira de Letras de --- a ---.
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Belarmino Maria Austregésilo Augusto de Athayde (*Caruaru, 25 set 1898 †Rio de Janeiro, 13 set 1993) foi um jornalista, professor, cronista, ensaísta e orador brasileiro.
Nascido na antiga rua da Frente (atual rua Quinze de Novembro) em Caruaru, Pernambuco, filho do desembargador José Feliciano Augusto de Ataíde e de Constância Adelaide Austregésilo, e bisneto do tribuno e jornalista Antônio Vicente do Nascimento Feitosa.
Formou-se em direito, trabalhou como escritor e jornalista, chegando a dirigente dos Diários Associados, a convite de Assis ChateaubrianD. Em 1948, participou da delegação brasileira na III Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Paris, e integrou a Comissão Redatora da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Colaborador do jornal A Tribuna e tradutor na agência de notícias Associated Press, formou-se (1922) em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do antigo Distrito Federal e ingressou no jornalismo.
Foi diretor-secretário de A Tribuna e colaborador do Correio da Manhã. Assumiu a direção de O Jornal (1924), órgão líder dos Diários Associados. Sua declarada oposição à revolução de 1930 e o apoio ao movimento constitucionalista de São Paulo (1932) levou-o a prisão e exílio na Europa e depois na Argentina.
Permaneceu muitos meses em Portugal, Espanha, França e Inglaterra e de lá se dirigiu a Buenos Aires, onde residiu por dois anos (1933-1934).
De volta ao Brasil reiniciou nos Diários Associados como articulista e diretor do Diário da Noite e redator-chefe de O Jornal, do qual foi o principal editorialista, além de manter a coluna diária Boletim Internacional. Tomou parte como delegado do Brasil na III Assembleia da ONU, em Paris (1948), tendo sido membro da comissão que redigiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem, em cujos debates desempenhou papel decisivo.
Também escreveu semanalmente na revista O Cruzeiro e, por sua destacada atividade jornalística, recebeu (1952), na Universidade de Columbia, EUA, o Prêmio Maria Moors Cabot.
Diplomado na Escola Superior de Guerra (1953), passou a ser conferencista daquele centro de estudos superiores. Após a morte (1968) de Assis Chateaubriand, passou a integrar o condomínio diretor dos Diários Associados, e morreu no Rio de Janeiro. Em 1951, ingressou na Academia Brasileira de Letras, que presidiu de 1958 até sua morte.
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Professor e jornalista brasileiro
Austregésilo de Athayde
25/09/1898, Caruaru (PE)
13/09/1993, Rio de Janeiro
Da Redação
Em São Paulo
A vida de Belarmino Maria Austregésilo Augusto de Athayde está diretamente relacionada com a ABL (Academia Brasileira de Letras), entidade que presidiu desde 1959 até a sua morte. Professor, jornalista, cronista, ensaísta e orador, foi eleito no dia 9 agosto de 1951 para a Cadeira número 8 da ABL.
Ainda criança, Austregésilo de Athayde, que era filho do desembargador José Feliciano Augusto de Athayde e de Constância Adelaide Austregésilo de Athayde, passou a morar no Ceará, sempre acompanhando o pai, constantemente transferido para outros municípios do Estado em consequência de suas atividades jurídicas.
Durante parte de sua vida, Austregésilo de Athayde sonhou em ser padre. Com 12 anos, ingressou no seminário e cursou até o terceiro ano de teologia. Depois que percebeu que realmente não tinha vocação para comandar uma igreja, passou a trabalhar como professor, além de colaborar com o jornalismo, antes de se transferir para o Rio de Janeiro, durante a 1ª Guerra Mundial, em 1918.
No Rio, à época capital federal, continuou dando aulas e passou a escrever com frequência para o jornal A Tribuna. Em 1921, inicia uma colaboração para o Correio da Manhã, dedicando-se à crítica literária. No mesmo ano, publica o seu primeiro livro, Histórias Amargas.
Formado em direito, Austregésilo de Athayde demonstra na juventude que a sua verdadeira vocação era mesmo o jornalismo. Em 1924, aceitou um convite de Assis Chateaubriand e assumiu a direção de O Jornal, o embrião do que futuramente seria conhecido como Diários Associados, uma rede de jornais, revistas e emissora de televisão espalhada por todo o país. Ferrenho adversário da Revolução de 1930, foi preso e exilado para a Europa em novembro desse ano. Permaneceu muitos meses em Portugal, Espanha, França e Inglaterra. Posteriormente, morou em Buenos Aires.
Ao retornar ao Brasil, reiniciou as suas atividades como jornalista nos Diários Associados, escrevendo editoriais e uma coluna internacional. Em 1948, participa de um acontecimento histórico: como delegado do Brasil na 3ª Assembleia da ONU, em Paris, foi um dos membros da comissão que redigiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Trinta anos mais tarde, o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter encaminhou uma carta a Austregésilo de Athayde elogiando a sua participação na Assembleia da ONU. Como presidente da Academia Brasileira de Letras, Austregésilo de Athayde construiu o prédio do Centro Cultural do Brasil e autorizou a criação do Banco de Dados e do Centro de Memória da ABL.

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- seu pai José.......
Nasceu no Recife a 29 de outubro de 1875 diplomando-se pela respectiva Faculdade de Direito no ano de 1894 onde fez o curso de Ciências Sociais completando-o depois, na Faculdade de Direito do Ceará integralizando, assim, a sua carta de bacharel em Direito.
Em 1918 foi nomeado Promotor de Justiça da comarca de Crateús. Em 1919 foi nomeado Juiz Substituto de termo de Granja. No ano de 1905 foi nomeado Juiz de Direito da comarca São Francisco de Uruburetama, atual Itapaje, depois passando a servir em são Bernardo das Russas (1907), sendo removido, a pedido para a comarca de Cascavel e desta para Pacatuba (14 de março de 1913).
Em 19 de dezembro de 1921 foi nomeado Procurador Geral do Estado. Por ato de 20 de dezembro de 1937 foi nomeado Desembargador do Tribunal de Apelação, empossando-se a 23 do citado mês e ano. Exerceu a vice-presidência do Tribunal de Apelação no ano de 1941 ocupando também as funções de Diretor do Fórum. Em 1942 esteve na Presidência do Tribunal de Apelação como lhe competia por disposição legal.
É autor de vários manuais e trabalhos de Jurisprudência. Tem publicado os seguintes trabalhos: Nulidades no Plenário, Custos Judiciários, Código Policial do Ceará, Manual de Jurisprudência da Relação do Ceará, A Nova Reforma Eleitoral, A Organização Municipal, Aplicação de Direito Positivo, em dois volumes, e Código do Processo Civil.
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Quando chegou ao Rio foi morar com seu tio Antônio Austregésilo [Terceiro ocupante da Cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 29 de agosto de 1914, na sucessão de Heráclito Graça e recebido pelo Acadêmico Mário de Alencar em 3 de dezembro de 1914. Antônio Austregésilo (Antônio Austregésilo Rodrigues Lima), médico, professor e ensaísta, nasceu no Recife, PE, em 21 de abril de 1876, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 23 de dezembro de 1960. Era filho do advogado José Austregésilo Rodrigues Lima e de Maria Adelaide Feitosa Lima. Educou-se no Colégio das Artes, no Recife. Lá conheceu Tobias Barreto e participou, precocemente, do movimento literário e artístico da Escola de Recife. Aos 16 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro para cursar a Faculdade de Medicina. Teve, entre seus mestres, Francisco de Castro, que exerceu grande influência sobre ele. Formou-se em 1899, defendendo a tese Estudo clínico do delírio. Foi o início da sua copiosa bibliografia sobre doenças mentais. Em 1902, tornou-se médico da Santa Casa de Misericórdia. No governo Rodrigues Alves (1902-1906), integrou a equipe do professor Juliano Moreira, que assumira a Diretoria de Assistência aos Alienados. Foi o seu reencontro com a neurologia, que veio a ser sua especialização. Em 1909, foi designado, pela Congregação da Faculdade de Medicina, para professor substituto de Clínica Médica, Patologia Interna e Clínica Propedêutica. Em 1912, foi designado professor da recém-fundada cátedra de Neurologia na Universidade do Brasil. Principiou ali a sua grande obra de mestre, lançando no Brasil as bases de uma especialidade nova e criando a primeira escola de Neurologia. Fundador dos Arquivos Brasileiros de Medicina e dos Arquivos Brasileiros de Neurologia e de Psiquiatria, representou o Brasil em vários congressos internacionais de Neurologia. Foi deputado federal por Pernambuco, de 1922 a 1930; membro da Academia Nacional de Medicina e da Sociedade Brasileira de Neurologia, das quais foi presidente; membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa; membro correspondente da Academia de Medicina de Paris e da Academia de Medicina de Nova York; membro honorário de todas as associações médicas do Brasil e da América do Sul; professor Honorário da Faculdade de Medicina de Pernambuco; e professor emérito da Universidade do Brasil. Além de numerosas obras de medicina e psicologia, escreveu ensaios que evidenciam as qualidades do escritor. Seu pendor literário foi para o Simbolismo]. No consultório deste, conheceu Lindolfo Leopoldo Boekel Collor (* 4 fev 1890 † 21 set 1942) que lhe ofereceu a primeira oportunidade de publicação em jornal.


Álbuns


Anna Amelia & Marcos - 1967 Bodas de Ouro

Bodas de Ouro de Anna Amelia e Marcos. Reunião da família pela manhã e algumas fotos da recepção à noite no dia 17 de dezembro de 1967.

9 fotografias.


Residências - Marques de Abrantes - a casa

Rua Marquês de Abrantes, 189 - Casa para onde se mudaram Laura Machado Queiroz, após a morte de seu marido José Joaquim de Queiroz Junior, suas filhas Anna Amelia e o marido Marcos Carneiro de Mendonça e a filha nascida em 1918 Marcia, Laura Margarida (Laly), Maria José (Jujuca), e as irmãs de Laura, Margarida, Maria Luiza e América.

25 fotografias.


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