Árvore genealógica de Antonio Cândido de Mello e Souza [2º do nome]


avós
paternos
Antonio Candido de Mello e Souza + Blandina Esmeraldina da Silveira
PAI
Aristides Cândido de Mello e Souza
20-09-1885 - Cassia (MG) (Brasil)
 †  31-03-1942 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
avós
maternos
José de Carvalho Tolentino + Laura Carneiro de Mendonça
MÃE
Clarisse de Carvalho Tolentino
12-12-1893 - Poços de Caldas (MG) (Brasil)
 †  05-08-1961 - São Paulo (SP) (Brasil)

IRMÃO(s)
Antonio Cândido de Mello e Souza [2º do nome]
1918

Antonio Cândido de Mello e Souza [2º do nome]
(Antonio Candido)
24-07-1918 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 † 12-05-2017 - São Paulo (SP) (Brasil)
(idade: 99 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Gilda de Moraes Rocha
cc 20-12-1943

24-03-1919 - São Paulo (SP) (Brasil)
 †  25-12-2005 - São Paulo (SP) (Brasil)


   NOTAS


Livro: Os Carneiro de Mendonça

- Crítico literário, escritor, professor. Passou a infância em Minas Gerais.  Primeiro, em Cássia, e depois em Poços de Caldas. Como era possível na época, não frequentou a escola primária, cujas matérias aprendeu em casa com sua mãe.  Numa escola particular de Poços de Caldas fez o curso de admissão e, no Ginásio Municipal da cidade, quase todo o secundário, que terminou em 1935 no Ginásio Estadual de São João da Boa Vista, São Paulo.  Quando tinha 10 anos foi com os pais para a França, onde permaneceram 1 ano. Em 1937 e 1938 fez o curso complementar no Colégio Universitário da Universidade de São Paulo, entrando em 1939 para a Faculdade de Direito e para a de Filosofia (Seção de Ciências Sociais), na qual recebeu no começo de 1942 os graus de bacharel e licenciado.  Abandonou o curso de direito no quinto ano. Estudioso da literatura brasileira e estrangeira, possui uma obra crítica extensa. à atividade de crítico literário soma-se a atividade acadêmica, como professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.  é professor-emérito da USP e da UNESP, e doutor honoris causa da Unicamp.  Nos anos de estudo universitário, conheceu Décio de Almeida Prado, Paulo Emílio Salles Gomes, Florestan Fernandes, Lourival Gomes Machado, Alfredo Mesquita, Ruy Coelho e Gilda de Moraes Rocha, sua futura esposa, com os quais fundou a revista Clima.  Paralelo às atividades literárias, militou no Partido Socialista Brasileiro e participou do Grupo Radical de Ação Popular, integrado também por Paulo Emílio Salles Gomes, Germinal Feijó, Paulo Zingg e Antônio Costa Correia, editando um jornal clandestino, de oposição ao governo Getúlio Vargas, chamado Resistência. Posteriormente, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores.  Em 1942 ingressou no corpo docente da Universidade de São Paulo (USP) como assistente de ensino do professor Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II, onde foi colega de Florestan Fernandes. A partir de 1943 passou a colaborar com o jornal Folha da Manhã, em que escreveu diversos artigos e resenhou os primeiros livros de João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector.  Em 1945, obteve o título de livre-docente com a tese Introdução ao Método Crítico de Sílvio Romero e, em 1954, o grau de doutor em Ciências Sociais com a tese Parceiros do Rio Bonito, ainda hoje um marco nos estudos brasileiros sobre sociedades tradicionais. Entre 1958 e 1960 foi professor de literatura brasileira na Faculdade de Filosofia de Assis, hoje integrada à Universidade Estadual Paulista.  Recebeu os prêmios Jabuti e Juca Pato, assim como o Troféu Guerreiro da Educação. Em 1961 regressou à USP e, a partir de 1974, tornou-se professor-titular de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (assim denominada a partir de 1970) da USP, sendo responsável pela formação de grande parte da intelectualidade nacional, direta ou indiretamente. Entre os seus discípulos estão  Roberto Schwarz, Davi Arrigucci Jr., Walnice Nogueira Galvão, João Luiz Lafetá e Antônio Arnoni Prado, entre outros. Aposentou-se em 1978. Sua produção intelectual, está minuciosamente catalogada no livro de Vinicius Dantas, Bibliografia de Antonio Candido - Textos de Intervenção, Livraria Duas Cidades, Ed 34, 2002, que engloba as publicações de 1941 a 2001, e que começa por explicar: "Este levantamento bibliográfico da obra de Antonio Candido é uma tentativa de reconstituir o diálogo do escritor da Formação da literatura brasileira com o seu tempo, rastreando-lhe, se possível exaustivamente, a presença em coletâneas, antologias, trabalhos coletivos e inpenetrável reino dos esparsos.  Nele está registrada a vastíssima produção de artigos, ensaios, resenhas, prefácios, entrevistas e depoimentos que formam, ao lado de seus livros, o maciço central da crítica brasileira." 

Anexos


Antonio Candido (1)

Os Carneiro de Mendonça por Antonio Candido (1)
Estas anotações foram feitas em 1976 por Antonio Candido de Mello e Souza, bisneto de Joaquim Carneiro de Mendonça por linha materna, para sua prima Priscilla Bueno (então Maranhão), trineta do mesmo. Seria interessante que os parentes interessados que as lessem pudessem: (1) corrigir erros, muito frequentes neste gênero de escritos; (2) acrescentar informações fidedignas, sobretudo sobre o ramo respectivo. Assim, seria eventualmente possível: (1) averiguar as origens da família e fatos relativos a ramos colaterais a João José; (2) reconstituir em detalhe a descendência deste, que hoje é enorme, como Priscilla fez para a de Joaquim.

Antonio Candido (2)

Os Carneiro de Mendonça por Antonio Candido (2)
Estas anotações foram feitas em 1976 por Antonio Candido de Mello e Souza, bisneto de Joaquim Carneiro de Mendonça por linha materna, para sua prima Priscilla Bueno (então Maranhão), trineta do mesmo. Seria interessante que os parentes interessados que as lessem pudessem: (1) corrigir erros, muito frequentes neste gênero de escritos; (2) acrescentar informações fidedignas, sobretudo sobre o ramo respectivo. Assim, seria eventualmente possível: (1) averiguar as origens da família e fatos relativos a ramos colaterais a João José; (2) reconstituir em detalhe a descendência deste, que hoje é enorme, como Priscilla fez para a de Joaquim.
Nos 32 anos que passaram desde a elaboração dessas notas, documentos que chegaram às nossas mãos e minha intensa pesquisa, esclareceram algumas questões aqui colocadas, razão pela qual inclui as notas de rodapé, que foram revistas e acordadas por Antonio Candido.

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