Árvore genealógica de Marcos Claudio Philippe Carneiro de Mendonça


avós
paternos
Joaquim Carneiro de Mendonça Franco + Maria Augusta Rodrigues Loures
PAI
Alberto Carneiro de Mendonça (Velho)
28-08-1860
 †  11-09-1940 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
avós
maternos
Jules François Procureur + Anne Catherine De Boeck
MÃE
Leocadie Catherine Procureur (Cadie - Velha)
17-11-1860 - Bruxelas (Bélgica)
 †  14-02-1944 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)

IRMÃO(s)
Marcos Claudio Philippe Carneiro de Mendonça
1894

Marcos Claudio Philippe Carneiro de Mendonça
(Marcos Carneiro de Mendonça - Marcos de Mendonça)
25-12-1894 - Faz Boa Esperança, Arraial da Meia Pataca (MG) (Brasil)
 † 19-10-1988 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
(idade: 94 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Anna Amelia de Queiroz
cc em 17-12-1917
17-08-1896 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 †  31-03-1971 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)

FILHO(s) de Marcos Claudio Philippe Carneiro de Mendonça e Anna Amelia de Queiroz
Eliana Laura Carneiro de Mendonça
17-05-1920 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † 19-12-1920 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
Heliodora Carneiro de Mendonça
29-08-1923 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † 10-04-2015 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) [idade: 92 anos]
m- Priscilla Scott Bueno
m- Patricia Scott Bueno
m- Helen Marcia Potter

   NOTAS


Livro: Os Carneiro de Mendonça

Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias

- Casaram-se no Rio de Janeiro, RJ 

Vô - chamado de Vô pelos netos e amigos dos netos. Chamado de pai pelos filhos e pelos sobrinhos filhos de seu irmão Henrique, que faleceu cedo.

Certidão de óbito fls 228 do livro C-196 sob o nº 20267, 4ª Circunscrição, 2ª Zona - Freguesia da Glória, dia 20 out 1988

Esportista, industrial, historiador. Nasceu na fazenda Boa Esperança e se criou na fazenda Cachoeira, Cataguases, MG. Em 1900 o valor recebido por uma saca de café, não dava para pagar o  seu frete na estrada de ferro Leopoldina, por isso a família voltou para o Rio. Primeiro seu pai, e em 1902, Marcos e Fabio acompanharam a mãe, D. Leocadia e a avó, "bonne maman", mãe da D. Leocadia. Henrique e Luiz foram os últimos a voltar para o Rio. As fazendas Boa Esperança e Cachoeira foram vendidas nesta ocasião. A chegada ao Rio coincidiu com a epidemia de febre amarela, que seguida de uma grave infecção, o deixou muito debilitado, a ponto de ter que abandonar o colégio ser levado para passar uma temporada de 6 meses em Petrópolis. Lá ficou  hospedado na casa da família Almeida Magalhães, confiado ao Dr. Antonino Fialho, que tinha ótima fazenda no meio da Serra, onde comeu ela primeira vez alcachofras. A viagem era de barca até Mauá e depois pela estrada de ferro até Petrópolis. De volta ao Rio foi estudar no Externado Aquino, primeiro na rua da Constituição, um palacete que fora propriedade do Conde de Figueiredo, e depois na rua do Riachuelo. Depois passou para o Ginásio Nacional e depois a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde ingressou em 25 fev 1914, tendo cursado somente 1 ano e meio. Praticou vários esportes, entre eles especialmente o futebol, que jogou pelo Haddock Lobo, América Football Club e Fluminense Football Club, clube do qual foi presidente em duas ocasiões, 1942 e 1943. Nelson Rodrigues o chama de "Pelé branco"! Deixou de jogar em 1919, quando foi tri-campeão carioca e campeão sul-americado. Mais tarde jogava bilhar com Villa Lobos.

Em 1 nov 1916 começou a trabalhar na Usina Queiroz Jr SA, permanecendo ativo por mais de sessenta anos na qualidade de empregado, sócio, sócio-gerente, diretor, presidente e presidente do conselho, sucessivamente. Sobre seu trabalho na indústria siderúrgica sua filha Marcia escreveu: "Marcos iniciou sua carreira profissional na indústria siderúrgica, onde lutando contra todos os obstáculos contribuiu durante mais de 50 anos para manter em funcionamento a usina pioneira do Brasil, apesar das crises que se sucediam, ora faltava carvão, ora transporte e, muitas vezes, faltavam os fregueses." Foi também diretor da Companhia de Cimento Portland Mauá, membro da 1a Comissão de Salário Mínimo do Brasil e Membro do Conselho Nacional do  Trabalho.

A participação do contrato de seu casamento com Anna Amélia de Queiroz é datada de 15 ago 1916. Como a certidão de casamento, da 5a Circunscrição Lv 24 fls 127 no. 353 de 17 dez 1917, diz que a cerimônia foi realizada às 13 horas na Praia de Botafogo 210, residência dos pais de Anna Amélia, imaginamos que a simplicidade do casamento se deveu à grave e longa doença de seu sogro, J.J. Queiroz Junior. Em carta de 2 jul 1916, de Anna Amelia para Marcos, ela diz que o pai está continua como ele havia deixado antes de viajar.  

Na década de 1930 fez sua primeira incursão histórica, sobre a vida de Manuel Ferreira da Câmara, Indentende das Minas de Diamantes, precursor da siderurgia no Brasil. O gosto pela pesquisa sobre a história de nosso país acompanhou-o por toda a vida e levou-o a buscar e conseguir informações preciosas como por exemplo o arquivo do Marquez de Lavradio que conseguiu comprar em Portugal em 1951, que abriu as portas para o seu interesse pelo Marquês de Pombal.

Em 1949 em visita a Paracatu com Assis Chateaubrian, este durante o banquete levantou-se e disse:  "Você Marcos, vai deixar um marco em Paracatu: o posto de puericultura". Em carta de 29 abr 1955, Joaquim Carneiro de Mendonça diz: "Marcos, fui convidado para fazer uma visita ao Posto de Puericultura e lá estive por mais de uma hora e pude observar o quanto está organisado, gostei de ver, quanto beneficio veio trazer a esta velha terra, naquele setor, rasão porque, venho pela presente, congratular-me com voce, por esta dadiva que Paracatú, fica a dever-te, só mesmo um espirito filantropico como o seu poderia presentear a nossa cidade, de tão grande beneficio."  

Tomou posse da Cadeira nº 35 da Academia Portuguesa da História, em Sessão extraordinária no dia 10 de julho de 1987. Foi saudado por Francisco da Gama Caeiro.

NOTAS DITADAS POR MARCOS PARA SUA NETA PRISCILLA POR VOLTA DE 1980

A nossa vida na Ladeira do Martins foi a melhor possível, dentro da limitação de finanças decorrentes da exploração da Agência Geral de Despacho na rua do Carmo 59. A agência foi criada pelo Velho ao chegar ao Rio de Janeiro vindo de MG, sendo certo que na família Carneiro de Mendonça, jamais tinha havido uma norma de vida dessa natureza.  Isso quer dizer, o Velho não entendia nada de comércio. Havia o senhor Tadeu Rangel Pestana, membro da familia tradicionalmente relacionada conosco, e o Velho convidou o sr. Tadeu para seu sócio na Agência Geral de Despachos,  e resolveram dar-lhe o nome de Agencia Pestana, quando se mudaram da rua do Carmo para a rua São Bento, lá perto da Praça Mauá. A idéia do Velho criar a Agência Geral de Despachos lhe veio do fato de, tendo vivido durante alguns anos na Europa, haver ali organizações semelhantes a essa.  Uma vez fundada a agência, ele tratou logo de tomar contato com a EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil), com a Leopoldina Railway e com o Lloyd Brasileiro, especialmente com as duas primeiras no sentido de estabelecerem contratos especiais em que a agência podia oficialmente expedir os documentos destinados ao transporte de cargas e mercadorias dessas organizações.  Foi assim que toda a nossa mocidade até casar, vivemos a custa do dinheiro ganho com a exploração da agência.  Na verdade, se o Velho e o Tadeu tivessem o sentido verdadeiro do comércio diante do imenso volume de cargas despachadas pela agência, eles podiam ter sentido a conveniência de abrir em pontos diferentes filiais da primeira, e com isto teriam evitado o aparecimento das suas concorrentes.  De qualquer forma, na verdade não só o Velho, com os seus contatos com, especialmente da EFCB e Leopoldina, conseguiu um padrão social de vida ótimo havendo mesmo logo na porta menor da agência, ele colocado um banco que se tornou quase famoso pelo número da gente, engenheiros e de outras categorias que iam com frequência ali se sentar e conversar sobre política, viagem e família e sobre o mais.  Lembro-me muito bem que um dos mais assíduos frequentadores do banco era o engenheiro dr. Manuel Bandeira.  Outro que com bastante frequência aparecia, era o notabilíssimo engenheiro geólogo dr. Luiz Felipe Gonzaga de Campos que ofereceu ao Velho uma edição de seus trabalhos como diretor do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, do Ministério da Agricultura, com a dedicatória: "ao amigo irmão Alberto, lembrança do Luiz".  Lembro muito bem das vezes em que o famoso lider do positivismo no Brasil parava na porta da agência para conversar com o Velho.  O irmão do dr. Gonzaga de Campos, dr. Caetano Cesar de Campos, diretor do Telégrafo Nacional, também era mais ou menos assíduo frequentador do banco.  Devo dizer que, o mais tarde diretor da Leopoldina, engenheiro Feliciano Souza Aguiar, quando a Leopoldina mais ou menos se associou à Agência, sempre teve o Velho como o verdadeiro criador do tráfego mútuo no Brasil, porque antes da existência da agência, todo e qualquer cidadão que quisesse viajar para a Europa ou para qualquer porto do Brasil, ou mesmo se passar da Central do Brasil para a Leopoldina, tinha que ir com a mala às costas ou se valer de um carregador de carrinho de mão para lhe transportar a bagagem de lá para cá.  O que até então se dava por faltar aquilo que a Agência Geral de Despachos passou a oferecer.  Quanto ao serviço marítimo, isso se dava sobretudo com o Lloyd Brasileiro e com a Mala Real Inglesa e depois de alguns anos a esta parte, com o incremento do serviço, a navegação alemã.  Foi quando nós éramos meninotes, já morando na Ladeira do Martins, no alto de Santa Alexandrina, que o Luiz começou a jogar football.  Nesse tempo, ele estudava no Ginásio Nacional e começou a jogar primeiro num clubezinho chamado Catete, cujo campo improvisado ficava em frente do grande prédio da Escola Militar na praia Vermelha. Esse prédio foi destruído quando alí foi realizada a primeira grande exposição internacional de 1908, ou pouco depois.  De jogador do Catete, ele passou a jogar também em um clube de Niterói chamado Cubango.  Com a fundação da Light no Rio de Janeiro, companhia canadense, o América Football Club, que era um clubezinho sem maior significação, deu um pulo, passando de 1908 para cá a competir de igual para igual com o Fluminense, o Botafogo e com os dois clubes de ingleses, um daqui do Rio e o outro de Niterói.  Ambos ainda hoje existentes - o do Rio, Paissandú Atlético Club, que não tem mais football mas chegou a ser campeão da cidade em 1912 e outro The Rio Cricket Athletic Club, cujo time em geral de muito boa categoria, era formado por ingleses da Leopoldina e ingleses que vinham aqui trabalhar no Serviço Telegráfico Submarino.  Foi nesse tempo que o Luiz se transferiu para o América, começando a jogar no seu segundo time.  Diga-se que o pulo havido no América, deu-se porque com a criação da Light & Power, seus diretores andaram a procura de engenheiros que soubessem falar inglês. O resultado disso é que, sabendo eles que o Mackenzie College de São Paulo, formava engenheiros, entre os contratados, veio o famosíssimo Belfort Duarte que se tornou um dos líderes do football do Rio de Janeiro e do Brasil. De 1908 a 1910, uma vez ou outra fui assistir football em jogos de maior ou menor importância.  Lembro-me bem por exemplo que o já glorioso Fluminense Football Club, de acordo com um alto funcionário da Mala Real Inglesa, Miller, mandou vir pela primeira vez ao Brasil, os mestres do football, o time do Corinthians (1910), que representava praticamente o scratch inglês de Football Association.  No primeiro jogo com o FFC, o Corinthians ganhou o toss (moeda para escolher o campo) e a saída coube então ao FFC, resultado que eu presenciei.  O FFC saiu, deu 3 ou 4 passes da bola, um jogador para o outro e sem que os ingleses nela tocassem fez o seu gol. Resultado: um susto de uns 20 minutos, para termos como resultado final, a favor do Corinthians 10x1.  Foi nesse ano que o professor, tio Pedro de Almeida Magalhães, quando em visita ao diretor Dr. João Pedro de Aquino, no Externato Aquino, chamou-me e recomendou: "olha, esse jogo de bola que anda por aí você não pode, a menos que haja uma posição em que você não tenha que correr".  Ele sabia perfeitamente das minhas deficiências orgânicas em razão da febre amarela e do mal que passei num período de grande debilidade cardíaca - arritmia acentuada.  Como resultado dessa prescrição, aqui estou fazendo este ditado!  Dado o fato de ter que seguí-la dos 13 aos 15 anos, contentei-me em dar e receber, escondido do Velho, com Fabio e Luiz uns chutes com bola de meia, no sótão da rua do Carmo 59.  Passei a frequentar o campo do Haddock Lobo, hoje do América, na rua Campos Sales, sem ter a mínima pretensão ou idéia de chegar a jogar em qualquer dos seus times, mas como as poucas vezes que tive oportunidade de alí treinar, foi no gol, o resultado disso foi que a 10 de junho de 1910 indo assistir o jogo do Haddock Lobo com o Fluminense Football Club, no campo do Fluminense, ao tempo em que o Luiz já era jogador do primeiro time do América, tive a incrível surpresa de ser apanhado na arquibancada, aos 15 anos de idade e quatro meses de jogo, para estrear contra o primeiro time do Fluminense, campeão da cidade.  Foi o ano em que o Botafogo, sendo campeão, passou a ser o "glorioso Botafogo".  Do resultado da minha estréia deram-se logo duas coisas inesperadas: em primeiro lugar o Velho passando pela loja da Casa Guinle, da rua do Ouvidor, ou pela Leonardos, que lhe era próxima, alguém lhe disse: "Muito bem, o seu filho ontem brilhou num jogo contra o Fluminense" e nesse mesmo dia, o Neto Machado que era o principal cronista de football do Rio de Janeiro, no A Notícia, escreveu:  "Dos jogadores do Haddock Lobo é entretanto de justiça destacar o goal keeper Mendonça, etc."  Notícias de que ele, o Velho, muito vaidosamente se comprazia em lembrar dizendo que tinha sentido desde logo a minha tendência para o bom desempenho na posição.  O Velho, ao chegar em casa quando me encontrou abordou o assunto, e eu, certo de que realmente tinha sido por acaso a minha presença no jogo, disse: "ah!, é mesmo - é um filho do General Belarmino de Mendonça - parece que ele jogou mesmo bem".  O Velho sorriu, não disse nada e ao contrário de uma censura por eu estar proibido de jogar, guardou silêncio a respeito.  Pelo Haddock Lobo joguei mais, creio que 3 vezes em 1910. A quarta vez, que seria a última competição do ano contra o Rio Cricket de Niterói, como eu já pensava em passar para o América que era o clube da nossa paixão e o Haddock Lobo parecia que ia mesmo acabar, deu-se um caso engraçadíssimo.  O capitão do Haddock Lobo, Luiz Maia, antigo jogador do segundo time do Fluminense, zangou-se com eu não querer jogar contra o Rio Cricket e para mostrar, talvez que eu não fazia falta, resolveu, ser ele o goal keeper, passando de full back a goal keeper. O que se viu foi que a certa altura do jogo houve um chute longo e alto contra o goal do goal keeper improvisado e ele fechou a munheca e se preparou para rebater a bola com um soco, que devolveria a bola até o meio do campo, mas nisso, surgiu ao mesmo tempo que a bola, o extrema esquerda, ótimo e magrela do Rio Cricket, McGregor, para tentar o gol de cabeça. A bola não chegava e o Luiz Maia de mão fechada, aflito dela não chegar e o McGregor correndo para o gol, chegou na hora dele dar o murro na bola.  Resultado é que Luiz Maia deu o seu tremendo murro na bola, mas acontece que antes disso o McGregor pulara e o murro pegou o ouvido esquerdo do nosso querido McGregor, ouvido que estufou com o choque, ficando ele uns 20 minutos desacordado. Posso garantir que todos viram e sentiram que o murro dado pelo Luiz Maia era para a bola, mas ele errou o alvo por culpa exclusiva da vítima. Quase tudo de bom que tem acontecido na minha vida é pelo aproveitamento dos acasos.  Estreei no primeiro time do Haddock Lobo porque o goal keeper Ayres Barroso embarcara para os EUA, sem deixar a informação de sua viagem. De maneira que mantiveram no segundo time o goal keeper José Botafogo, filho do General Botafogo, e me chamaram para jogar no primeiro time.  O mesmo acaso se dando com o América, cujo goal keeper do primeiro time de 1910, Baby Alvarenga, ao se transferir para o Botafogo, abriu a vaga que fui ocupar, quando daí por diante, realmente se deu o princípio da minha carreira feliz de goal keeper, desde logo consagrada com o jogo do América Footbool Club contra o Botafogo, campeão de 1910, já com Baby Alvarenga como seu goal keeper.  Disse um dos jornais, O País, no dia seguinte: "o jogo serviu para apresentação do ultra extraordinário goal keeper Mendonça que jogou sozinho por vezes contra todo o ataque do time campeão de 1910".  Como final dessa exposição sobre o football, devo dizer que veio logo a consagração com 16 anos e apenas 1 ano de jogo, ao ser convidado para goal keeper do scratch brasileiro do Rio de Janeiro contra os ingleses e daí ficar para sempre goal keeper do scratch brasileiro até os 24 anos.  

Certidão de óbito de 4a Circunscrição, 2a Zona folhas 228, livro C196 número 20267, Sepultado no Cemitério São João Batista, túmulo 5595.

ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE SUAS ATUAÇÕES NO FOOTBALL

1910

No seu jogo de estréia, contra o primeiro "team"do Fluminense F.C., aos 15 anos de idade, o cronista H. Netto  Machado no A Notícia,  escreveu: "Dos jogadores do Haddock-Lobo é, entretanto, de justiça destacar o "goal-keeper" Mendonça, com excelente golpe de vista, colocando-se sempre perfeitamente bem e com uma escora de mãos segura e forme".  

1911

Primeiro jogo, pelo América F.C., contra a famora equipe do Botafogo, F.C., campeã de 1910. Dizia a crônica esportiva de O País: "Coube também ao Botafogo o seu momento de ataque, que somente serviu para a apresentação do ultra-extraordinário goal-keeper Mendonça, que, despreocupadamente, defendeu o seu posto, revelando-se exímio e calmo foot-baller.  Jogou sozinho por várias vezes, contra todo o ataque do campeão de 1910!..."

Jogo de estréia em São Paulo, contra o primeiro team do Paulistano, no Velódromo, da rua da Consolação. "O match esteve realmente empolgante.  O fato sensasional foi a apresentação do goal-keeper  do América, Marcos de Mendonça, que a um público conhecedor do foot-ball, e acostumado a aplaudir o valoroso Hugo, goal-keeper campeão de São Paulo, assombrou, pelas suas defesas, terríveis e difíceis, feitas pelo jovem defensor das barras do América". 

1912

Jogo do selecionado carioca, contra o selecionado Argentino, em que figuravam os famosos irmãos Brown: Jorge, Juan e Ernesto.  Pela primeira vez a crônica esportiva carioca, destacava ao alto, a atuação de um jogador, dizendo um jornal: "Marcos bate o record dos goal-keepers", e outro "Marcos empolga a assistência com maravilhosas defesas".

No Jornal do Comércio: "De todo o match de ontem quem mais se salientou foi, sem dúvida, Marcos de Mendonça, o inigualável goal-keeper do América, que durante os 90 minutos de jogo, defendeu 37 shoots, alguns dos quais violentíssimos e dados em todas as direções. 

1913

Campeão carioca, pelo América F. Clube. Algumas manifestações da crítica desportiva, sobre as suas atuações nesse campeonato:

"Marcos, como sempre acontece, portou-se extraordinariamente em sua posição".

"Foi então que Marcos, o extraordinário "goal-keeper" do América, teve mais uma vez ensejo de firmar a sua reputação como o melhor "keeper" que tem jogado em campos cariocas." 

Ainda em 1913, aqui estiveram os Corinthians, grandes mestres do foot-ball amador, e sobre seu jogo com o selecionado brasileiro do Rio, os jornais assim se manifestaram: "Mendonça, o goal-keeper brasileiro jogou divinamente e de tal forma, que de momento a momento recebia os aplausos entusiásticos dos espectadores, a que juntamos os nossos." O The Sportsman de Londres disse: "Os Corinthians atacaram durante todo o primeiro half, mas encontraram pela frente um goal keeper de mérito excepcional (Mendonça)."

1914

A partir desse ano passou a defender as cores do Fluminense F.C.. Jogo Paulistano x Fluminense: "O goal-keeper Marcos, recebeu inúmeros aplausos pela brilhante defesa da sua perigosa posição."

1915

"Movimentam-se à vontade, e quando atingiam a área de penalidade, viamos seus shoots inutilizados pela perícia sempre aplaudida de Marcos, o melhor keeper existente - afirmamos, sem receio de errar - neste tão vasto e novo continente."

"Marcos é o goal-keeper, cuja perícia ninguém contesta e que já transpôs os limites do nosso território  para se ecoar no estrangeiro.  Jogou de modo verdadeiramente notável."

"Marcos, o melhor keeper que tem jogado nos grounds brasileiros e, quiçá da América do Sul. "

1916

"Marcos esteve admirável. As suas defesas eram firmes, as suas decisões rápidas e certas; no jogo sentia-se o pulso e a habilidade de um grande jogador."

"Perigando bastantes vezes o goal tricolor, no qual Marcos se houve como um grande keeper."

1917

Início do tri-campeonato 1917-1918-1919. "Não há dúvida: Marcos é sempre o grande Marcos."  "Marcos de Mendonça, o grande "goal-keeper" internacional, o vencedor da Copa Roca, Exceter City e Corinthians {engano}, mais uma vez confirmou o merecido renome de que goza entre os verdadeiros "sportsmen" desta cidade, quiçá do Brasil inteiro, perpetrando defesas admiráveis - divinas mesmo- magistrais! "

1919

"...Um já era herói e gigante. Continuará a se-lo ainda por muito tempo, provou isto ontem com o seu jogo maravilhoso!  é campeão, muitas vezes defensor do Rio, e se auri-verde pendão tremula ao vento da vitória {campeonato sul-americano}, a ele devemos em grande parte! " 

 

PUBLICAÇÕES

- Século XVIII, Século Pombalino do Brasil, Biblioteca Reprográfica Xerox, RJ, Póstuma, 1989

- Rios Guaporé e Paraguai, Primeiras Fronteiras Definitivs do Brasil, Biblioteca Reprográfica Xerox, RJ, 1985

- D. João VI e o Império no Brasil A Independência e a Missão Rio Maior, Biblioteca Reprográfica Xerox, RJ, 1984

- Tratado de paz entre el-rei D. João V de Portugal e Felipe V de Espanha, assinado em Utrecht a 6 de fevereiro de 1715, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, vol 340 jul/set 1983

- Aula do Commercio, Biblioteca Reprográfica Xerox, RJ, 1982

- São Paulo na Era Pombalina, Revista de História nº 100, São Paulo,  1974

- Raizes da Formação Administrativa do Brasil, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Conselho Federal de Cultura, Tomos I e II, 1972

- O Bandeirante do Ferro em colaboração com Anna Amélia de Queiroz Carneiro de Mendonça, Comandante Joaquim Costa, Laura Margarida de Queiroz Costa, Austregésilo de Athayde e Maria José de Queiroz Austregésilo de Athayde. Edições Arquimedes, Rio de Janeiro, RJ, 1970

- O Erário Régio, Edição do Serviço de Documentação do Ministério da Justiça, Rio de Janeiro, RJ, 1968

- A Amazônia na Era Pombalina - Correspondência inédita do Governador e Capitão-General do estado do Grão Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado 1751 - 1759, Tomo 1º, 2º e 3º, Instituto Hitórico e Geográfico Brasileiro, publicado posteriormente pelo Senado Federal, 1963

- O Marquês de Pombal e o Brasil, Companhia Editora Nacional, SP, Brasiliana vol 299, 1960

- O Intendente Câmara, Manuel Ferreira da Câmara Bethencourt e Sá, Intendente Geral das Minas e dos Diamantes, 1a edição Imprensa Nacional 1938, 2a edição Companhia Editora Nacional, SP, série Brasiliana. Vol 301

 

ATIVIDADES ACADÊMICAS, CONGRESSOS E SIMPÓSIOS

- 11 Encontro Anual da The Society for Spanish and Portuguese Historical Studies patrocinado por The Spanish Institute, The Institute for Latin American and Iberian Studies e Columbia University.  Tese: A criação da Aula do Comercio - uma das contribuições do Gabinete Pombal, no simpósio The Marquis de Pombal - new views on his policies, presidido pelo Prof Kenneth Maxwell, New York, NY, USA, 1980

- Congresso de História da Universidade de Franca, Franca, SP, jul 1979

- Colóquio Luso-Brasileiro de História do Brasil.  Representante do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Exposição sobre sua obra Raízes Administrativas do Brasil, secs XVI - XVII, Lourenço Marques, Moçambique, jul 1970

- Aula inaugural do Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, 1969

- Aula inaugural da  Escola de Minas de Ouro Preto,MG, 1 mar 1962, Revista da Escola, vol  xxii, n. 6, abril 1962

- Membro da Banca Examinadora do Concurso para Catedrático de História da Universidade de São Paulo

- Congresso Internacional de História dos Descobrimentos. Membro da delegação da Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro a convite da Fundação Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 1960

- Programa para a realização de simpósio em 1963, Exposição documental, bibliografia, iconografia, cartografia e respectivo catalogo. Em colaboração com José Wanderley de Araújo Pinho e Arthur César Ferreira Reis, companheiros de comissão. Revista do IHGB, vol 245, Rio de Janeiro, RJ, outubro 1959

- A Economia do século XIX, 1 Seminário de Estudos Mineiros, UFMG, Belo Horizonte, MG, abril de 1956

- Congresso do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Salvador, BA, 1949

- Congresso Pan-Americano de Minas, Santiago, Chile, 1946

- Congresso Comemorativo do Centenário da Abdicação de D. Pedro I promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Tese: Câmara Bethencourt, Rio de Janeiro, RJ, 1931

 

DISTINÇÕES COMO HISTORIADOR E INDUSTRIAL

 

- Oficial da Ordem de Infante Dom Henrique, 26 nov 1987, Lisboa, Portugal 

- Diploma de Cidadão Honorário da cidade de Itabirito, Itabirito, MG, 1978

- Medalha de Mérito da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, RJ, dez 1974

- Medalha Comemorativa do Centenário de José Plácido de Castro, Libertador do Acre, Ministério da Educação e Cultura, Brasília, DF, 12 dez 1973

- Sócio honorário do Instituto Histórico de Niterói, Niterói, RJ, 1 out 1973

- Diploma por sua inestimável colaboração concedido pela Comissão Executiva Central do Sesquicentenário da Independência do Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 7 set 1972

- Diploma de Mérito Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 26 maio 1970

- Comendador da Ordem de Santiago e Espada, Lisboa, Portugal, 3 mar 1969

- Diploma Honoris Causa do Ciclo de Conferencias Comemorativas do 1 Centenário da Guerra do Paraguai, Rio de Janeiro, RJ, 18 set 1965

- Honra ao mérito no trabalho e na produção - Ministério do Trabalho e Previdência Social, Rio de Janeiro, RJ, 1965

- Sócio Honorário do Instituto Histórico de Petrópolis, Petrópolis, RJ, 12 nov 1959

- Medalha de Honra da Inconfidência, Ouro Preto, MG, 21 abr 1956

- Diploma d Sócio Correspondente da Conimbricensis Instituti Praeses Ceterique Academici, Coimbra, Portugal, 22 fev 1955

- Membro Cooperador do X Congresso Brasileiro de Geografia, Rio de Janeiro, RJ, 29 dez 1941

- Medalha Martim Afonso do Instituto Histórico e Geográfico Guarujá-Bertioga, São Paulo, SP

- Medalha do Mérito Tamandaré, Ministério da Marinha, Brasília, DF

- Medalha Silvio Romero

 

ATIVIDADES COMO HISTORIADOR E PESQUISADOR

- Sócio do Instituto Histórico Guarujá-Bertioga, 1975, São Paulo, SP

- Membro Efetivo do Centro de Estudos da Marinha, 1973, Lisboa, Portugal

- Membro do Centro de Estudos dos Textos da História do Brasil (CETHB) com sede no Palácio Itamaraty do Ministério das Relações Exteriores. 8 jun 1970, Rio de Janeiro, RJ

- Sócio Efetivo do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, 23 out 1964, Rio de Janeiro, RJ

- Fundador da Comissão de pesquisas históricas do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (CEPHAS), 1959. Presidente do CEPHAS.

- Sócio Correspondente do Conimbricensis Instituti Praeses Ceterique Academi, 22 fev 1955, Coimbra, Portugal

- Sócio Correspondente do Instituto Histórico de Minas Gerais, 1953 - 1972

- Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (o mais antigo do mundo) , 1951, Rio de Janeiro, RJ. Posteriormente Sócio Benemérito e Grande Benemérito.

- Presidente da Sociedade Capistrano de  Abreu, 1932, Rio de Janeiro, RJ

- Sócio n 1 da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro

OUTRAS ATIVIDADES

- Presidente da Associação dos Artistas Brasileiros

- Membro do Conselho da Associação Brasileira de Educação

- Idealizador e realizador da Primeira Maratona Intelectual, certame de âmbito nacional abrangendo matemática, história, português e geografia a nível de 2 grau.  Sob o patrocínio do Ministério da Educação e a cooperação do vespertino O Globo.  Foi o modelo para inúmeros certames posteriores que tem igualmente levado o titulo de "Maratona", 1938, Rio de Janeiro, RJ

- Presidente da Comissão de Campanhas Financeiras pró-Construção do Edifício Sede da Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

- Sócio-presidente da Rádio Transmissora, posteriormente Rádio Globo do Rio de Janeiro, RJ

- Membro do Conselho da Casa do Estudante do Brasil

- Fundador da Biblioteca Técnico-Siderúrgica da Usina Queiroz Jr SA - Itabirito, MG, 1975

 

AULAS E CONFERÊNCIAS

- Origens históricas da colônia do Sacramento, IHGB , Rio de Janeiro, RJ, 14 nov 1976

- A origem da criação do Arcebispado Primaz da Bahia e do Bispado da cidade de São Sebatião do Rio de Janeiro; sua significação como tentativa de D. Pedro II de Portugal para obter o apoio da Igreja na fundação da Colônia do Sacramento, CEPHAS - Reunião preparatória das comemorações do bicentenário da integração definitiva do atual Rio Grande do Sul ao território brasileiro, Rio de Janeiro, RJ, 22 ago 1974

- Aspectos da Legislação Pombalina relativa ao Brasil, Instituto dis Advogados do Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 26 jun 1969

- Aspectos Históricos da capitania de Minas Gerais, julho de 1969, Ouro Preto, MG

- A longínqua e preciosa capitania de Mato Grosso no século XVIII, Gráfica Tupy Editora, Rio de Janeiro, RJ 1969

- O Brasil pombalino de Sebastião José a José Bonifácio, Sociedade de Geografia de Lisboa, 1968, Lisboa, Portugal

- D João VI e o Tratado de Viena de 1815, IHGB, Rio de Janeiro, RJ, 25 abr 1967

- Exposição sobre os documentos inéditos do Arquivo do Cosme Velho relativos à formação do Exército Brasileiro, para os sócios do IGHMilitar, Rio de Janeiro, RJ, 1967

- A mudança da família real para o Brasil - conseqüências políticas, IHGB, Rio de Janeiro, 1966

- Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Século XVIII - O maior dos Luso-paraenses, Aula proferida no Liceu Literário Português, 30 ago 1965

- O caminho de Mato Grosso e as fortificações pombalinas da Amazônia, Revista do IHGB, vol 251, Rio de Janeiro, RJ, 1961

- Do arraial da Meia Pataca à Fazenda Itamaraty, Gráfica Tupy Editora, Rio de Janeiro, RJ, 1960

- Primeira Mudança da capital do Brasil, Edição do Departamento de Imprensa Oficial, Rio de Janeiro, RJ, 1959

- O pano expansionista do Morgado de Mateus e a Colônia do Sacramento, O Estado de São Paulo, 28 mar 1954

- O ano de 1755 na Era Pombalina, Revista do IHGB, vol 228, Rio de Janeiro, RJ , 1955

- O Marquês de Pombal e a Unidade Brasileira, Revista do IHGB, Rio de Janeiro, RJ 8 maio 1953

- Bem formar o homem, bem formado a infância e a juventude, 18 dez 1945, Rotary Club, São Paulo, SP

- José Bonifácio e o Intendente Câmara, Jornal do Comérco, RJ 17 set 1938

- Política sul-americana: Mitre, série de três aulas na Casa do Estudante do Brasil, Rio de Janeiro, RJ

- Os primórdios diplomático-militares da guerra do Paraguai, Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, Rio de Janeiro, RJ

- O continente do Rio Grande de São Pedro, Sociedade Sul-riograndense, Rio de Janeiro, RJ

- O Rio de Janeiro dos vice-reis, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

 

ARTIGOS EM JORNAIS E REVISTAS

- O paulista do sec XVII, São Paulo, SP, O Estado de São Paulo, 18 maio 1980

- Encontros com o passado, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comercio, 9 nov 1968

- Um mestre do Padre Antonio Vieira, D Juan de Solorzano Pereira, Rio de Janeiro, RJ, O Jornal, 14 fev 1966

- O gabinete Pombal e o seu mais notável ato administrativo, Revista Colóquio, vol 39, Lisboa, Portugal, jun 1966

- Portugueses ilustres do Rio de Janeiro: Estácio de Sá, Revista Panorama, vol 15, Lisboa, Portugal, 1965

- O Morgado de Marapicú e o convento de Santa Tereza, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comércio, 4, 11, 18 e 25 de jan de 1964

- Os jesuítas e sua expulsão do Pará e Maranhão, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comercio, 6 jun 1964

- Vila Bela e Brasília, marcha para o oeste, Rio de Janeiro, O Jornal, 30 mar 1962

- Nicolas Perrault e a retirada do 10000 de Xenofonte, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comércio, 29 jul 1962

- Os preciosos relatórios do Itamaraty, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comércio, 10 jan 1962

- Preciso de uma ajuda, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comércio, 11 dez 1960

- Alexandre de Gusmão e Pombal, Revista do IHGB, vol 247, Rio de Janeiro, RJ, 1960

- A expulsão dos jesuítas, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comercio, 13 set 1959

- Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comércio, 28 ago 1958

- Mamelucos ou bandeirantes, O Jornal, 15 maio 1955, Rio de Janeiro, RJ

- D. Rodrigo de Souza Coutinho e a Inconfidência Mineira, Rio de Janeiro, RJ, O Jornal, 4 set 1955

- O sitio de Iguatemi, São Paulo, SP, O Estado de São Paulo, 25 abr 1954

- O general Dorrego, o Brasil e a Cisplatina, Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, RJ, 8 jun 1952

- O centenário de Caseros, O Jornal, 3 fev 1952, Rio de Janeiro, RJ - tradução Entereza, Montevideo, Uruguai, nov 1952

- A epopéia dos desbravadores, O Jornal, Rio de Janeiro, RJ, 4 jul 1952

- Recordando Vila Bela de Mato Grosso no bi-centenário de 1952, Rio de Janeiro, RJ, O Jornal, 1952

- A polícia secreta de D. João VI, Rio de Janeiro, RJ, Jornal do Comércio, 16 nov 1952 

- Documentos do arquivo do 2 Marquês do Labradio, 3 Vice-Rei do Brasil, Revista do IHGB, vol 215, Rio de Janeiro, RJ, 1952

Links externos


Casamento Jujuca e Athayde

descrição: Filme amador do fundo Austragésilo de Athayde, do acervo da Academia Brasileira de Letras. Digitalizado no LUPA, em 2024, a partir de material reversível silencioso, em 9,5mm.

Marcos Carneiro de Mendonça

descrição: 1982 - MIS - Museu da Imagem e do Som, São Paulo

Marcos Carneiro de Mendonça

descrição: 1995 - Arquivo do Marquês de Lavradio A documentação foi em parte comprada, em 1965, pelo Arquivo Nacional e parte doada a instituição, em 1995, pela Academia Brasileira de Letras, que a adquiriu por compra ao espólio de Marcos Carneiro de Mendonça. A parcela deste fundo/coleção, comprada em 1965, recebeu anteriormente o código AP 41

Marcos Carneiro de Mendonça

descrição: Fla-Flu 1920

Anexos


Anna Amelia & Marcos

1935 - Resumo da viagem de Zeppelin e as entrevistas concedidas por Anna Amelia durante o trajeto, gentilmente criado e cedido por Pedro Auler.

Anna Amelia e Marcos Carneiro de Mendonça

Roteiro com alguns comentários de Priscilla - viagem de Zeppelin em 1935

Marcos Carneiro de Mendonça

Do Arraial da Meia Pataca à Fazenda do Itamarati
Palestra no Instituto Histórico de Petrópolis em 5 de dezembro de 1959

Marcos Carneiro de Mendonça

Deslocamentos e persistências da memória: uma leitura dos depoimentos do goalkeeper Marcos Carneiro de Mendonça ao Museu da Imagem e do Som (1967 - 1982)
Bernardo Buarque de Hollanda

Marcos Carneiro de Mendonça - MIS

Transcrição de depoimento em 1967.

Álbuns


Anna Amelia & Marcos



32 fotografias.

Anna Amelia & Marcos - 1967 Bodas de Ouro

Bodas de Ouro de Anna Amelia e Marcos. Reunião da família pela manhã e algumas fotos da recepção à noite no dia 17 de dezembro de 1967.

9 fotografias.







Marcos



25 fotografias.








Residências - Cosme Velho - a casa

A casa da rua Cosme Velho, 233 depois 857 foi mandada construir por José Borges da Costa.

72 fotografias.


Residências - Marques de Abrantes - a casa

Rua Marquês de Abrantes, 189 - Casa para onde se mudaram Laura Machado Queiroz, após a morte de seu marido José Joaquim de Queiroz Junior, suas filhas Anna Amelia e o marido Marcos Carneiro de Mendonça e a filha nascida em 1918 Marcia, Laura Margarida (Laly), Maria José (Jujuca), e as irmãs de Laura, Margarida, Maria Luiza e América.

25 fotografias.


Túnel Rebouças - construção e impacto na casa do Cosme Velho

A construção do Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, afetou muito o dia-a-dia da família Carneiro de Mendonça, residente na última casa antes do canteiro de obras, do lado esquerdo de quem sobe a rua Cosme Velho.

Pelo menos três vezes ao dia soava o alarme de 3 apitos, antes de ser acionada a dinamitação, e nessa hora todos da casa deviam se afastar dos quartos que davam para o canteiro de obras, pois as pedras soltas invariavelmente quebravam os vidros e caiam dentro de casa.

Após cada explosão, um funcionário da obra visitava a casa, anotava e media todas as janelas quebradas e providenciava a troca dos vidros, que em alguns casos só duravam 1 dia.

Numa dessas ocasiões, uma pedra de uns 80 ou 90 cm de diâmetro, atravessou as telhas, o sótão e caiu amparada somente pela malha de ferro do concreto armado, no teto do segundo andar, em cima da escada.

Uma sorte ela não ter passado dali, nem atingido ninguém.

9 fotografias.

Usina Esperança (Queiroz Jr.) & Gagé e Bonga

Com a morte do Engenheiro José Joaquim de Queiroz Junior, o nome da Usina Esperança passou a ser Usina Queiroz Jr., no entanto, em família, sempre nos referimos a ela somente como: Usina, ou Esperança ou Usina Esperança.

168 fotografias.

Referências


NOVO DICIONÁRIO BIOGRÁFICO DE MINAS GERAIS - 300 ANOS DE HISTÓRIA - Instituto Cultural Amilcar Martins - Coleção Memória de Minas, Amilcar Vianna Martins Filho (organizador), João Antônio de Paula, Vera Alice Cardoso Silva, Alexandre Mendes Cunha, Marcelo Magalhães Godoy, Maria do Carmo Salazar Martins, Cleber Araújo Cabral, 2013, Belo Horizonte, MG


PERSONALIDADES NO BRASIL, São Paulo, SP, 1932

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