Árvore genealógica de Henrique Carlos Alberto Carneiro de Mendonça


avós
paternos
Joaquim Carneiro de Mendonça Franco + Maria Augusta Rodrigues Loures
PAI
Alberto Carneiro de Mendonça (Velho)
28-08-1860
 †  11-09-1940 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
avós
maternos
Jules François Procureur + Anne Catherine De Boeck
MÃE
Leocadie Catherine Procureur (Cadie - Velha)
17-11-1860 - Bruxelas (Bélgica)
 †  14-02-1944 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)

IRMÃO(s)
Henrique Carlos Alberto Carneiro de Mendonça
1885

Henrique Carlos Alberto Carneiro de Mendonça
(Henrique Carneiro de Mendonça)
13-04-1885 - Cataguases (MG) (Brasil)
 † 22-08-1946 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
(idade: 61 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Emília Faria Machado
cc 30-05-1911
1893 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 †  29-07-1916
Nair Nogueira da Gama Lisboa
cc 10-09-1918

07-02-1900 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 †  20-10-1994 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)

FILHO(s) de Henrique Carlos Alberto Carneiro de Mendonça e Emília Faria Machado
FILHO(s) de Henrique Carlos Alberto Carneiro de Mendonça e Nair Nogueira da Gama Lisboa
Maria Helena Carneiro de Mendonça
13-06-1919 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † 17-05-2000 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) [idade: 81 anos]
Heloisa Carneiro de Mendonça
25-07-1921 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † 13-01-2013 (Reino Unido) [idade: 92 anos]
m- Pedro Avelino Filho
m- Cristina Carneiro de Mendonça Avelino

   NOTAS


Livro: Os Carneiro de Mendonça

- Na certidão de seu segundo casamento diz ser ele, guarda livros.

- Curia Metropolitana do Rio de Janeiro - livro de batismos 1888, p. 121, registro no. 258: "Henrique, 1888 - Aos cinco dias do mes de Maio de mil oito centos e oitenta e oito, nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Gloria, solenemente baptisei o inocente Henrique, nascido no dia 13 de abril do corrente anno, filho natural de Alberto Carneiro de Mendonça, fluminense e de Leocadia Catharina Procureur, belga. Foram padrinhos o Dr. Carlos Carneiro de Mendonça e D. Laura Carneiro de Mendonça Tolentino. De que fiz este termo."

Estudou no Colégio Abílio. Foi fiscal do Instituto do Café, na execução de um contrato de fornecimento de café ao Iraque, por causa do qual em 1932 mudou-se com a família para Londres, Inglaterra.  Foi delegado da Polícia Municipal da Prefeitura do Rio de Janeiro.  Trabalhou em várias firmas que tinham negócios com a Central do Brasil.  Foi nomeado pelo Banco do Brasil interventor na firma Trajano e Medeiros e no Banco Pareto.  Ficou viúvo de sua primeira mulher.  Faleceu de cancer no pulmão.

- Em carta de 12 ago 1929 (de Laura Machado de Queiroz para sua filha Anna Amelia) Interlaken, Depois de amanhã, quarta 14, vamos a Berne. Na quinta vamos da dita a Montreux; daí vamos a Laisyn fazer uma visitinha ao Henrique. Depois escreverei a vocês, D. Leocádia e Nair dando notícias dele. Tomara que o encontremos muito bem.

- Em carta de 17 ago 1929 (de Laura Machado de Queiroz para sua filha Anna Amelia) Viemos hoje cedo de Lausanne a Montreux e daí a Aigle para tomar o elétrico cremalheira e subir, subir até aqui {Leysin}, onde vínhamos apenas por 50 minutos (intervalo dos trens) visitar o Henrique, mas ele ficou tão contente de nos ver e pediu tanto, que resolvemos ficar para jantar com ele, dormir e seguir amanhã às 7 1/2.  Não imaginas como ficamos todos comovidos; o Henrique está outro, forte, corado, gordo que parece incrível. Ele acha-se bom e quer ir em dezembro, antes do Natal, mas o médico diz que só se responsabilida pela cura radical se ele ficar até abril, pois fará a cura de inverno com exercícios, sports, etc, e então sim, ele garante que o mal fica absolutamente extinto e que ele pode voltar a qualquer clima e recomeçar a sua vida de trabalho ativo, que não haverá mais perigo. Eu acho que fizeram todos tanto sacrifício com a vinda dele, que devem prolongar esse sacrifício pois será lamentável que mais tarde se arrependam. é muito natural que a Nair esteja aflita, como ele está também, mas por 3 meses mais, acho que devem ter coragem e suportar, não achas?

- Em carta de 6 nov 1932 {de Henrique em Londres para Marcos} ... Agora estamos aqui em Londres, é uma cidade fabulosamente grande, de um movimento que põe a gente estonteado, suja e escura, desde que chegamos ainda não vimos o sol; eu tenho tido muito que fazer aqui, sem ponto de referência algum, me foi muito difícil encontrar a pista do meu negócio, felizmente um dos diretores da empresa me deixou aqui a sua secretária e com essa já consegui deslindar tudo e já estou absolutamente a par do que se está passando com o café; este serviço está tão bem feito, que nem no Consulado, nem na Delegacia Fiscal, nem na Embaixada e nem no Escritório de Informações do Brasil, me puderam dar a mínima referência sobre o transbordo do café para a linha da índia, felizmente com a secretária consegui deslindar tudo; agora a pedido do representando da empresa, estou esperando até segunda-feira para telegrafas ao Conselho, dando exatamente a posição do negócio e então enviar a eles um relatório sobre o assunto; agora é que estou vendo a minha missão, em início é bastante difícil, tenho que andar com enorme tato para não prejudicar os fiscalizados e ao mesmo tempo andar de olho bem aberto para não ser por eles embrulhado e deixar assim que o Conselho seja prejudicado e eu desmoralizado; pelo que tenho sentido aqui, eu não poderei viver na índia com o que o Conselho me concedeu, eles terão que me pagar mais alguma coisa para representação nestas e naquelas paragens. A representação é tudo e sem ela somesse, não se é coisa alguma.  ..... Estou de passagem marcada no vapor do dia 18 para Bombaim, naturalmente dependendo ainda de ordem do Conselho, pois como ainda aqui estão 7500 sacos de café da primeira remessa e dez mil da segunda, eu não sei se eles quererão que eu vá deixando o café.  Verifiquei uma coisa que absolutamente não poderia acreditar, os vapores para a índia, que são de 17000 toneladas para cima, saem daqui repletos, as passagens são tomadas com 4 e 5 meses de antecedência, os do dia 29, 3, 4 e 12 de novembro não tinham mais um lugar e os que me estão reservados são em dois decks diferentes, por aí você imagina o movimento de há para aquelas paragens.  Nair e as crianças mandam muitos beijos...

- Em 23 ago 1946 [Correio da Manhã, RJ] - HENRIQUE CARNEIRO DE MENDONçA (Falecimento) -  Nair Lisboa Carneiro de Mendonça, filho e noiva; José Carlos Lefèvre, senhora e filhos; George Sumner Filho e senhora; Pedro Avelino, senhora e filho; Luiz Carneiro de Mendonça, senhora, filhos e noras; Marcos Carneiro de Mendonça, senhora, filhos e genros; Fabio Carneiro de Mendonça, senhora e filho; viúva, filhos, nora, genros, netos, irmãos, cunhados e sobrinhos de HENRIQUE CARNEIRO DE MENDONçA, cumprem o doloroso dever de comunicar o seu falecimento e convidam para o seu enterramento no cemitério de São João Batista, hoje, dia 23, às 10:30 horas, saindo o féretro da capela Real Grandeza. 

- Em 28 ago 1946 [Jornal do Comércio, RJ] - Henrique Carneiro de Mendonça (Missa de 7º dia) Nair Lisboa Carneiro de Mendonça, filho e noiva; José Carlos Lefévre, senhora e filhos; George Sumner Filho e senhora; Pedro Avelino, senhora e filho; Antônio Leite Pinto, Luis Carneiro de Mendonça, senhora, filhos e noras; Marcos Carneiro de Mendonça, senhora, filhos e genros; Fabio Carneiro de Mendonça, senhora e filho; viúva, filhos, genros, netos, sogro, irmãos, cunhadas e sobrinhos de HENRIQUE CARNEIRO DE MENDONçA, comunicam que farão rezar missa pelo repouso de sua alma, amanhã, quinta feira, 29 do corrente, às 11:30 horas, no altar-mor da Igreja da Candelária. 

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