Árvore genealógica de José Joaquim de Queiroz


avós
paternos
- + -
PAI
(...) Queiroz (patriarca Queiroz)
-


José Joaquim de Queiroz
(Comendador)
24-03-1840 - Santiago de Figueiró, Amarante (Porto) (Portugal)
 † 13-09-1911 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
(idade: 71 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Amélia Borges da Costa

28-03-1848
 †  26-10-1901 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)

FILHO(s) de José Joaquim de Queiroz e Amélia Borges da Costa
José Joaquim de Queiroz Junior
08-12-1870 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † 15-09-1919 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) [idade: 49 anos]
m- Anna Amelia de Queiroz
m- Laura Margarida de Queiroz
m- Maria José de Queiroz
Carlos de Queiroz
29-01-1873 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † 05-11-1920 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) [idade: 47 anos]
m- Carlos Sanchez de Queiroz
m- Leandro Sanchez Queiroz
m- Mercedes Sanchez Queiroz
m- Luiz Pedro Sanchez Queiroz
Alberto de Queiroz
22-11-1885 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † 03-10-1937 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) [idade: 52 anos]
m- Berenice Gonzalez Queiroz
m- Zuleyde de Queiroz

   NOTAS


Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias

- Comendador

- Moravam na casa do Beco do Boticário, 4 - Cosme Velho - Rio de Janeiro/RJ

- Registro de casamento: Freguesia da  Gloria livro 4 fls. 33

- Fundador da firma exportadora de café Queiroz Moreira e diretor do Banco Real Hipotecário.

- Em 4 abr 1869 [O Apóstolo] Expediente do Bispado, passaram-se as seguintes provisões de casamento: Para o Reverendo pároco da freguesia da Glória ou da Candelária receber em matrimônio a José Joaquim de Queiroz com Amélia Borges da Costa.

- Em 1 mar 1885 [O País] Movimento do porto, entradas no dia 28, de Itajaí, iate Heroico, 55 tons, com vários gêneros a Queiroz Moreira & C.

- Em 13  e 15 mar 1885 [O País e Gazeta de Notícias] Junta Comercial, de 30 de janeiro a 5 de fevereiro último foram arquivados na secretaria da Junta Comercial, os seguintes contratos, alterações e distrato de sociedade: contratos - José Joaquim de Queiroz, José Moreira da Silva Lobo e Antônio de Almeida Santos, para o comércio de comissões e consignações, nesta corte, à rua do General Câmara, 19 com o capital de 220:000$ sob a firma de Queiroz, Moreira & C.

- Em 5 abr 1885 [The Rio News] Shipping news, arrivals of foreign vessels, March 27, from Itajaí,  Ger schr, Speculant, 99 tons, sundries [miudezas, itens diversos] to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 24 abr 1885 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, April 18, from Itajaí, Dutch bg, Hebe, 167 tons, timber [madeira] to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 28 maio 1885 [Diário Português] Embarcações despachadas em 27 de maio de 1885, de Itajaí, sumaca [navio pequeno, à vela, geralmente com dois mastros, comum na América do Sul até o início do Século XX; usado, principalmente, em navegação de cabotagem] Anninha, de 77 tons, consignação a Queiroz, Moreira & C., manifestou vários gêneros.

- Em 5 jun 1885 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, May 24, Itajaí, Dutch lug, Resziger, 167 tons, sundries do Queiroz Moreira & Co.; Dutch bg, Barbara Henderiche, 152 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 14 jun 1885 [Diário Português] Embarcações despachadas em 13 de junho de 1885, de São Francisco do Sul e escalas, iate nacional Heroico de 54 tons, consignação a Queiroz, Moreira & C., vários gêneros.

- Em 24 out 1885 [The Rio News] Shipping news, arrivals of foreign vessels, Oct 16, de Itajaí, Nor lug, Sekna, 197 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 10 nov 1885 [Boletim da Alfândega do Rio de Janeiro] Grande cabotagem, embarcações que navegam entre a Corte e Províncias do Norte e Sul do Império, entre outras, as abaixo todas consignadas a Queiroz, Moreira & Comp., (dados baixo nessa ordem: classe, nome, tons, equips.): 

Barca, Guanabara, 160, 10

Brigue, Primeiro de Janeiro, 278, 9

Brigue-escuna, Speculant, 101, 8

Escuna, Fides, 35, 5

Iate, Herbico, 55, 5

Iate, Salvato, 57, 5

Palhabote, Amélia, 98, 9

Patacho, Borges 1, 143, 9

Patacho, Cabral 1, 133, 8

Patacho, Divo, 155, 7

Patacho, Hortência, 155, 9

Patacho, Improviso, 105, 9

Patacho, Palhero, 133, 8

Patacho, Santo Antônio, 133, 8

Patacho, Victoria, 148, 8

Patacho, Vila Flor, 139, 9

Sumaca, Anninha, 77, 7

- Em 8 jan 1886 [O País] Mercado de café - Julgamos da produção do café, o principal gênero de exportação, o mais abundante e precioso produto da lavoura do Brasil, pelas entradas realizadas no mercado do Rio de Janeiro, principal porto exportador deste artigo. A sua exportação geral pela barra do Rio de Janeiro foi de 4.207.911 sacas no ano de 1885. A de 1884 foi de 3.897.113 sacas. Dentre os exportadores de 1885, Queiroz, Moreira & C. 150 sacas.

- Em 2 fev 1886 [O País] Cartório do Escrivão Abreu, Liquidação: Suplicantes, Queiroz, Moreira & C. e Rodrigues Monteiro & C., credores do finado Máximo Francisco da Cruz: julgado o lançamento e havida por boa a classificação dos bens.

- Em 15 maio 1886 [O País] Junta Comercial, sessão em 13 de maio de 1886, requerimentos: Queiroz Moreira & C., para o registro de um crédito proveniente de suprimentos feitos ao brigue nacional Primeiro de Janeiro, e anotação da respectiva importância na carta de registro do mesmo brigue. - Deferido.

- Em 24 jul 1886 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels: de Itajaí, Dan Bg, Maria Petreus, 112 tons, timber to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 10 nov 1886 [Boletim da Alfândega do Rio de Janeiro] Exames feitos pela atual Inspetoria de Higiene Pública, no laboratório de Higiene da Faculdade de Medicina: Vinhos admitidos ao consumo - entre outros, Quadrante S: 200 caixas com vinho engarrafado, embarcadas por Nieport & Comp, no Porto, a bordo da barca portuguesa Cintra, entrada em setembro de 1886, consignadas a Queiroz, Moreira & Comp. Transparente, cor amarela pardacenta, cheiro vinoso. Parecer do 4 Ofício de 7 out 1886.

- Em 4 e 9 dez 1886 [O País e Gazeta de Notícias] Comércio de vinhos, Na qualidade de representantes e um dos consignatários do Sr.  J.H. Andresen da cidade do Porto, declaramos a quem possa interessar que tendo aparecido na alfândega desta corte, para ser despachado, um caixão contendo rótulos falsificados dos vinhos denominados - D. Luiz I e Três Coroas - estamos tratando de obstar a introdução dos mencionados rótulos falsificados.  Declaramos mais que em virtude dos poderes que nos conferiu o nosso constituinte, procederemos com todo o rigor da lei contra os contrafatores desses vinhos e dos de outras marcas, que todas se acham devidamente registradas na junta comercial e que são de exclusiva propriedade do supra citado Sr.  J.H. Andresen. Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1886 - Queiroz, Moreira & C.

- Em 5 jan 1887 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, Dec 24, Itajaí, Dan bg, Maria Petreus, 102 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 8 jan 1887 [O País] A exportação geral de café pela barra do Rio de Janeiro no ano de 1886, foi de 3.435.323 sacas. Exportadores, entre outros, Queiroz, Moreira & C. - 20 sacas.

- Em 5 mar 1887 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, Mar 2, Itajaí, Dan bg, Maria Petreus, 102 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 14 jun 1887 [Revista de Engenharia] A companhia Engenho Central de Arroz Victoria de São Francisco do Sul, funcionando com sede nesta corte (...) acaba de fazer emissão de um empréstimo em debêntures, títulos de preferência no valor de 100:000$000. Os títulos são de 200$ com juros de 8% ao ano e amortização de 2%  e pagos no Banco do Brasil em janeiro e julho de cada ano. Este empréstimo foi tomado em condições vantajosas para a companhia pelos Srs. Queiroz, Moreira & C., desta praça, consignatários dos produtos do engenho.

- Em 15 mar 1888 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, Mar 12, São Francisco do Sul, Port bk, Ligeira, 307 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 10 out 1888 [Boletim da Alfândega do Rio de Janeiro] Volumes para serem retirados no prazo de 30 dias: um embrulho, n. 670, vindo de New York, no vapor americano Aliança, descarregado em 13 do mesmo mês, consignado a Queiroz, Moreira & C.

- Em 5 jul 1889 [O País] Junta Comercial, de 7 a 15 de junho último foram arquivados na secretaria da junta comercial os seguintes contratos, alterações e distrato de sociedades comerciais: das sociedades estabelecidas nesta corte, sob as firmas de Queiroz, Moreira & C., e Silva Carvalho & C., retiraram-se os sócios Antônio de Almeida Santos da 1a. e Antônio da Silva Junior da 2a. 

- Em 10 set 1889 [Boletim da Alfândega do Rio de Janeiro] Volumes para serem retirados no prazo de 30 dias: uma caixa vinda de Liverpool no vapor inglês Masmyth em 19 de outubro de 1888, consignada a Queiroz, Moreira & Co.

- Em 4 jun 1890 [O Brasil] Mercado de café, embarques em 3 de junho de 1890, entre outros, exportador: Queiroz, Moreira & C - 10 sacas.

- Em 23 jun 1890 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, June 22, São Francisco do Sul, Br bg, Mary E. Bliss, 189 tons, sundries to Queiroz,  Moreira & Co.

- Em 19 jul 1890 [Gazeta de Notícias] Chama-se Alexandria o primeiro vapor da Empresa Esperança Marítima, o qual está sendo construído em Glasgow, e que segundo notícias telegráficas do comandante aos Srs. Queiroz, Moreira & C, desta praça, gerentes da mesma empresa, caiu anteontem ao mar com feliz êxito.  Espera-se que até os primeiros dias do mês de setembro esteja este novo vapor em cumprimento de sua missão, à qual é navegar entre este e os portos do sul, com a vantagem de entrar na barra da Laguna.  O Alexandria acomodará 20 passageiros de 1a classe e pelo menos 30 de 3a.  Tem entre  perpendiculares 163,6 pés, 28 ditos de boca, 12 de pontal, cala 9 pés e a sua máquina e caldeiras são do sistema mais aperfeiçoado e sob a pressão de 170 quilogramas.  Deve demandar dez milhas por hora e consumir cinco toneladas de carvão por 24 horas, assim como carregará 400 toneladas de carga, além de 60 de carvão.

- 30 set 1890 [Gazeta de Notícias] Trata-se de organizar uma companhia de transportes marítimos denominada Conceição com o capital de 1.000:000$ dividido em ações de 200$.  Tem por fim encarregar-se das cargas e descargas de navios, fornecimento de lastros, construção e reparos de embarcações. São seus incorporadores os Srs. José Pires Carrapatoso, Queiroz, Moreira & C., Noé Pinto de Almeida e Dr. Carlos da Silva Nazareth.

- Em 3 out 1890 [Gazeta de Notícias] Companhia Transportes Marítimos Conceição, ficou instalada ontem esta companhia, fazendo parte da diretoria os Srs.: Dr. Carlos da Silva Nazareth, José Pires Carrapatoso e Noé Pinto de Almeida.  Conselho fiscal: Queiroz, Moreira & C., entre outros.

- Em 6 out 1890 [Gazeta de Notícias] Deve ter saído ontem de Greenock o novo vapor Alexandria, da empresa brasileira Esperança Marítima, com direção a este porto, tocando na cidade do Porto.

- Em 10 mar 1891 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, March 6, São Francisco do Sul, Nor bg, Vats, 210 tons, timber to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 24 abr 1891 [Diário de Notícias] - Saiu a experimentar o vapor Esperança

- Em 19 maio 1891 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, May 14, São Sebastião, Dan bk, Richard, 290 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co; e May 17, Imbituba, BR bk, Robert Hime, 306 tons, timber  to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 5 jun 1891 [Gazeta de Notícias] Contratos Comerciais: de 5 a 7 de maio último foram arquivados na Junta Comercial, os seguintes contratos, alterações, distrato de sociedades comerciais: Alteração: A sociedade estabelecida nesta praça sob a firma de Queiroz, Moreira & C. admitiu como seu sócio de indústria a José Martins de Oliveira.

- Em 7 jul 1891 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, July 5, São Francisco do Sul, Port bg, Manoel, 234 tons, timber to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 11 ago 1891 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, August 3, Itajaí, Nor lug, Hanke, 445 tons, sundries to Queiroz & Moreira.

- Em 15 ago 1891 [O País] Pelo governo de S.M. Fidelíssima El Rei de Portugal, foram agraciados, entre outros, com a comenda da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, o Sr.  José Joaquim de Queiroz, capitalista de nossa praça. [A ordem foi instituída pelo rei D. João VI, em 6 de Fevereiro de 1818, dia da sua aclamação, no Rio de Janeiro, Brasil. O objetivo do rei, Grão-Mestre da nova Ordem Militar Leiga, era homenagear a padroeira [designada por alvará de 1646), por Portugal ter sobrevivido, como país independente, às guerras napoleónicas que tinham assolado o país e a Europa. A insígnia desta ordem [de banda azul com risca branca ao meio) é constituída por um medalhão coroado, em forma de estrela, com um círculo ao centro onde se leem as letras AM, com a inscrição Padroeira do Reino. A insígnia foi desenhada por Jean-Baptiste Debret, em 1818].

- Em 25 ago 1891 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, August 22, Itajaí, Ger bg, Vulcan, 113 tons, timber to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 22 set 1891 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, September 16, Itajaí, Ger bg, Bunck, 179 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 8 dez 1891, no Rio de Janeiro, recebeu de seus empregados uma miniatura da comenda, com os seguintes dizeres: Ao Exmo Snr. Comendador José Joaquim de Queiroz, felicitam e oferecem seus empregados reconhecidos.

- Em 1891 e 1892 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] aparece na lista de negociantes desta cidade; na seção de importação e exportação aparece a firma Queiroz, Moreira & Cia, comissões e consignações de gêneros nacionais e estrangeiros, rua General Câmara, 19, telefone 143, sócios: José Joaquim de Queiroz, rua General Câmara 19 e Largo do Boticário, 2, Laranjeiras, telefone 1059; José Moreira da Silva Lobo, rua General Câmara 19, e José Martins de Oliveira, rua General Câmara 19, interessado.

- Em 16 fev 1892 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, February 8, Itajaí, Port lug, Estevão, 253 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 19 abr 1892 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, April 17, São Francisco do Sul, Dutch bg, Concurrent, 144 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 24 maio 1892 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, May 22, São Francisco do Sul, Br lug, George Booth, 278 tons, timber to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 31 maio 1892 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, May 27, Itajaí, Nor lug, Ideal, 307 tons, timber to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 16 ago 1892 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, August 10, Paranaguá, Ger bg, Adler, 250 tons, timber to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 1893 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] na lista de Comissões e Consignações aparece a firma Queiroz, Moreira & Cia, rua General Câmara, 23, sócios: José Joaquim de Queiroz, rua General Câmara 23 e rua Cosme Velho; José Moreira da Silva Lobo, rua General Câmara 23 e travessa das Flores, 42;  José Martins de Oliveira, rua General Câmara 23; e Diogo Clemente dos Santos, rua General Câmara, 23  e travessa das Flores, 40.

- Em 29 mar 1893 [Diário de Notícias] Avisos marítimos: Empresa Esperança Marítima - o vapor Esperança, classe 100 A, esperado do sul sairá brevemente para Santos. Este paquete é iluminado a luz elétrica e possui excelentes acomodações para passageiros de 1a e 3a classes.  Recebe carga e encomendas pelo trapiche Novo Carvalho, rua da Saúde, 50 até a véspera da saída. Trata-se no referido trapiche com Monteiro, que fornecerá aos senhores carregadores listas e conhecimentos, ou à rua do General Câmara, 23. A empresa segura mercadorias e valores. Para passagens, encomendas miúdas, valores e mais informações, com Queiroz, Moreira & C., 23 rua do General Câmara.

- Em 11 ago 1893 [O País] Banco Nacional Brasileiro, no salão do Banco da República do Brasil compareceram ontem mais de dois terços dos subscritores de ações do Banco Nacional Brasileiro. Preenchidas todas as formalidades legais foram aprovados os estatutos já publicados e nomeados a 1a diretoria, conselho fiscal e suplentes, entre outros, José Joaquim de Queiroz. O banco deve começar a funcionar regularmente no dia 16 em sua sede provisória na rua da Alfândega, 4 sobrado.

- Em 23 set 1893 [Gazeta de Notícias] Os navios da esquadra revoltada aprisionaram ontem os vapores mercantes Industrial, Oceano, União e Esperança, pertencentes à empresa Esperança Marítima, os quais se achavam atracados ao trapiche Novo Carvalho.   Dois desses vapores já estavam carregados com bacalhau, carne seca, cereais e outros gêneros alimentícios e os outros dois estavam carregando. Um deles era destinado ao sul e os outros ao norte. (...) A Esperança, um dos melhores vapores mercantes que navegam na nossa costa, foi aprisionado no próprio trapiche. A tripulação da lancha invadiu o vapor, levantou a âncora e amarrou o cabo de reboque com grande rapidez, de modo que quando ali chegou um dos representantes da firma Queiroz, Moreira & C., diretores gerentes da empresa Esperança Marítima, já o Esperança era presa dos revoltosos que não atenderam às reclamações feitas pelo proprietário do vapor.  O representante da firma Queiroz, Moreira & C., apresentou protesto pelo aprisionamento dos vapores.  

- Em 1893 e 1894 Queiroz, Moreira & Co. aparecem em anúncios, como intermediários na venda de fazendas de café.

- Em 1894 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na lista de Importação, Exportação e Comissões aparece a firma Queiroz, Moreira & Cia, comissões de gêneros do país, rua General Câmara, 23, telefone 143, sócios: José Joaquim de Queiroz,  José Moreira da Silva Lobo, José Martins de Oliveira e Diogo Clemente dos Santos;  aparece também na lista de Bancos e Instituições Mercantis, como suplente do Conselho Fiscal do Banco Nacional Brasileiro; em Navegação, aparece José Joaquim de Queiroz, Comendador (rua General Câmara 19), presidente da Companhia Transportes Marítimos Conceição, com escritório central (lado do mar) na rua Fresca, 7 - sobrado, telefone 697 e agência na praça da Harmonia, 45, telefone 705. Esta companhia única no seu gênero, dispõem de grande número de embarcações, sendo lanchas a vapor, catraias, barcas, faluas [da família dos varinos e fragatas a falua é uma embarcação que transportava normalmente carga e passageiros entre as duas margens do rio Tejo], lanchas, etc. continua a tomar a si o serviço de descargas de navios e transportes de mercadorias de qualquer espécie. Fornece areia doce ou salgada, aterro, cascalho ou pedra, alvenaria, lajotas, etc., tanto para lastro de navios ou vapores, como para obras terrestres e marítimas.

- Em 1895 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na lista de Importação, Exportação e Comissões aparece a firma Queiroz, Moreira & Cia., comissões de gêneros do país, rua General Câmara, 23, telefone 143, sócios: José Joaquim de Queiroz,  José Moreira da Silva Lobo, José Martins de Oliveira e Diogo Clemente dos Santos; aparece também na lista de Bancos e Instituições Mercantis, como suplente do Conselho Fiscal do Banco Nacional Brasileiro; em Navegação, aparece José Joaquim de Queiroz, Comendador, presidente da Companhia Transportes Marítimos Conceição, com escritório central (lado do mar) na rua Fresca, 7 - sobrado, telefone 697 e agência na praça da Harmonia, 45, telefone 705. 

- Em 15 fev 1895 [Jornal do Brasil] O vapor Esperança, da companhia Esperança Marítima, depois de passar por grandes consertos nas oficinas dos Srs. Delismino Soares & C., foi ontem vistoriado e fez experiência das respectivas máquinas, dando o mais satisfatório resultado.  Por essa ocasião foi servido um lunch, durante o qual foram trocados brindes ao presidente da companhia, à comissão de vistoria, à diretoria, ao seu digno e incansável gerente, à redação desta folha, ao Sr. Presidente da República e à família brasileira.  O Esperança este incorporado à esquadra revoltada, tendo forçado a nossa barra na madrugada de 1 de dezembro, tendo sido depois entregue ao governo argentino pelo Sr. contra almirante Custódio de Mello.

- Em 13 set 1895 [Gazeta de Notícias] O público deve lembrar-se de que os dignos comissários de café tiveram um generoso pensamento para manifestar ao Sr.  Presidente da República seu regozijo pela pacificação do Rio Grande do Sul. Resolveram cotizar-se para oferecer dotes às órfãs da Santa Casa, ligando desta sorte um grande acontecimento nacional e o nome do ilustre chefe de Estado ao futuro e ao bem estar de famílias brasileiras. (...) Para esta subscrição concorreram com a quantia de (...), 100$ cada um, entre outros, Queiroz, Moreira & C..

- Em 17 set 1895 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, Sep 14, Itajaí, Nor lug, Lyna, 277 tons, sundries to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 1896 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na lista de Importação, Exportação e Comissões aparece a firma Queiroz, Moreira & Cia, rua General Câmara, 23,  sócios: José Joaquim de Queiroz, Comendador,  José Moreira da Silva Lobo, José Martins de Oliveira, Diogo Clemente dos Santos, Campio de Campo y Amoedo, interessado; João Costa Gomes, interessado e Manoel da Silva Meira, interessado. Aparece também na lista de Bancos e Instituições Mercantis, como membro do Conselho Fiscal do Banco Nacional Brasileiro; em Navegação, aparece José Joaquim de Queiroz, Comendador, presidente da Companhia Transportes Marítimos Conceição, com escritório central (lado do mar) na rua Fresca, 7 - sobrado, telefone 697 e agência na praça da Harmonia, 45, telefone 705. 

- Em 25 fev 1896 [The Rio News] Shipping News, arrivals of foreign vessels, Feb 21, Imbituba, Ger lug, Venezuela, 200 tons, timber to Queiroz, Moreira & Co.

- Em 17 mar 1896 [Jornal do Brasil] Entradas no porto do Rio de Janeiro, vapor Esperança, vindo de Aracajú. 

- Em 22 abr 1896 [Jornal do Brasil] ... para quem compramos uma passagem para o Rio Grande do Norte, no vapor Esperança, da empresa Esperança Marítima, pela quantia de 30$000 ...

- Em 3 jul 1896 [Jornal do Brasil] Aracaju: foram recrutados vários cidadãos pela polícia - e seguem hoje no valor Esperança.

- Em 11 nov 1896 [Liberdade] Movimento do porto, entradas dia 10, Tijucas, iate nacional Costa 1, 94 tons, carga: vários gêneros a Queiroz, Moreira & C.

 

- Em 1897 e 1899 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na lista de Comissários de Café aparece a firma Queiroz, Moreira & Cia, rua General Câmara, 23, telefone 143, sócios: José Joaquim de Queiroz, comendador,  José Moreira da Silva Lobo, José Martins de Oliveira e Diogo Clemente dos Santos, Campio de Campo y Amoedo, interessado; João Costa Gomes, interessado e Manoel da Silva Meira, interessado. Aparece também na lista de Bancos e Instituições Mercantis, como membro do Conselho Fiscal do Banco Nacional Brasileiro.

- Em 6 jan 1897 [Gazeta de Notícias] Ao Asilo do Bom Pastor foram enviados os seguintes donativos: entre outros, Queiroz, Moreira & C.: 1 saco de farinha.

- Em 10 set 1897 [Jornal do Brasil] Empresa Esperança Marítima, dividendo: Do dia 11 em diante, paga-se à rua do General Câmara, 23, sobrado, o dividendo correspondente ao semestre findo, na razão de 85 ao ano ou 85 por ação. Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1897, pela Empresa Esperança Marítima, José Moreira da Silva Lobo, gerente.

- Em 1898, 1899, 1900, 1901, 1902, 1903, 1904, 1905,  1906 1907, 1909 e 1910 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na lista de Navegação, José Joaquim de Queiroz, Comendador aparece como presidente da empresa Esperança Marítima, na rua General Câmara, 23, sendo gerente José Moreira da Silva Lobo.

- Em 19 ago 1898 [Gazeta de Notícias] Imposto do café:  Pedem-nos a publicação do seguinte protesto. "Não tendo sido aceitas pelo digno Sr.  Dr. presidente do Estado do Rio de Janeiro as judiciosas ponderações da ilustrada comissão de cafezistas, nomeada em assembleia da Associação Comercial no sentido de demonstrar-lhe a inexequibilidade do regulamento que acompanhou o decreto n. 479, julgamos de nosso dever, como satisfação prestada aos nossos comitentes, cujos interesses estão sendo tão duramente prejudicados com a exigência do pagamento do imposto no ato da entrada do café, sem direito à reversão, publicamente deixar lavrado o nosso protesto para que o nosso silêncio não seja tomado como aquiescência à execução do mesmo regulamento n. 480. Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1898, dentre outros, Queiroz, Moreira & C.

- Em 2 nov 1898 [A Notícia] Partiu ontem da Bahia , a bordo do vapor Esperança, com destino a esta capital, a companhia de operetas Silva Pinto.

- Em 6 maio 1899 [Gazeta de Notícias] A Central: Estiveram ontem com o Sr.  Diretor, os Srs. representantes das firmas Brito Vieira & C., Sattamini & C. e Paulino Tinoco & C., que lhe entregaram a seguinte representação assinada pelas firmas de todas as casas importantes de comércio de café nesta cidade, pedindo o abatimento dos fretes dessa mercadoria, a fim de facilitar o seu transporte de São Paulo para a Central. O Sr.  Diretor vai estudar a questão e submetê-la a juízo do Sr. Ministro da Viação. Assinado entre outros por, Queiroz, Moreira & C.

- Em 8 out 1899 [Gazeta de Notícias] Reuniu-se ontem no salão do Centro Comercial a assembleia dos comissários de café, convocada para tratar de interesses da lavoura na crise que atualmente a oprime.(...) Estiveram presentes, além de alguns deputados federais e estaduais e diversas outras pessoas cujos nomes nos escaparam, sócios e representantes das seguintes firmas de nossa praça: entre outras, Queiroz, Moreira & C..

- Em 26 out 1899 [Gazeta de Petrópolis] Pagamentos autorizados - pela Mesa de Rendas: Queiroz, Moreira & C., 70$184.

- Em 1900 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na lista de Bancos e Instituições Mercantis, aparece encabeçando o Conselho Fiscal do Banco Nacional Brasileiro; na mesma publicação, na lista por ordem alfabética de nomes, é designado como comissário de café à rua General Câmara, 23 e largo do Boticário, 2.

- Em 5 dez 1900 [O País] Anúncio: Empresa Esperança Marítima, o paquete Alexandria sai hoje, 5 do corrente, ao meio dia para Bahia e Aracaju.  Recebem-se cargas e encomendas pelo trapiche Novo Carvalho, à rua da Saúde, 50, somente até a véspera da saída.  Trata-se no referido trapiche com Lisboa, que fornecerá aos carregadores listas e conhecimentos, ou na rua General Câmara, 23. A empresa segura mercadorias e valores.  Para passagens, valores e outras informações com o gerente, no escritório de Queiroz, Moreira & C., rua General Câmara, 23.

- Em 25 e 26 ago 1901 [Gazeta de Notícias] José Joaquim de Queiroz assina convocação de assembleia geral extraordinária do Banco Rural e Hipotecário, como presidente do banco. Posteriormente nos dias 15 e 16, 18 e 22 do mesmo mês, assina a segunda e terceira convocações para a mesma assembleia que no dia 25 ocorrerá com qualquer número de acionistas presentes.

- Em set e dez 1902 e jan 1903 [Gazeta de Notícias] José Joaquim de Queiroz assina inúmeros anúncios do Banco Rural e Hipotecário, como presidente do banco.

- Em 19 abr 1903 [O País] Asilo Santa Leopoldina, recolhimento de órfãos pobres, à rua da Constituição, 30, Icaraí, Niterói. Donativos angariados e mais os seguintes artigos, dentre outros, Queiroz, Moreira & C., rua General Câmara, 1 saco de farinha.

- Em 4 out 1903 [O País] A conhecida casa comercial que os Srs. Queiroz, Moreira & C. tem magnificamente bem montada à rua General Câmara, 23, expôs à venda o excelente preparado Talco, que se destina a várias aplicações, servindo para gomagem, tipografias, sabão e tendo propriedades medicinais, além de outras, que o anúncio publicado na seção própria desta folha, enumera claramente. Desse útil preparado recebemos duas amostras cuja oferta agradecemos.

- Em 14 out 1903 [O País] Anúncio: Talco, procedente da bem montada usina, na fazenda de Santa Lydia, município de Lorena, Estado de São Paulo, em pó finíssimo para diversos usos industriais como seja: fabrico de sabão, gomagem para tecidos, preparo de papeis e cabedais: para o rosto, luvas e calçado, servindo também para lubrificação, cordoalha, aplicações medicinais, tipografias, etc. As vendas (...) Também podem ser vistas as amostras de todas as qualidades no escritório dos proprietários. Queiroz, Moreira & C., rua General Câmara, 25.

- Em 1904, 1905, 1906 e 1907 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na lista de Importação, Exportação e Comissões e Consignações de gêneros nacionais e estrangeiros, aparece a firma Queiroz, Moreira & Cia, rua General Câmara, 45,  sócios: José Joaquim de Queiroz,  José Moreira da Silva Lobo, Diogo Clemente dos Santos e Carlos de Queiroz. 

- Em 4 fev 1904 [O País] Avisos Marítimos: Empresa Esperança Marítima, o paquete Alexandria sai hoje para Bahia e Aracaju.  O paquete Industrial sairá com brevidade para Santos, Laguna, Desterro, Itajaí, São Francisco e Paranaguá. Recebem-se cargas e encomendas pelo trapiche Novo Carvalho, à rua da Saúde, 50, somente até a véspera da saída somente.  Trata-se no referido trapiche com Lisboa, que fornecerá aos carregadores listas e conhecimentos, ou na rua General Câmara, 23. Para passagens, valores e outras informações com o gerente, no escritório de Queiroz, Moreira & C., rua General Câmara, 23.

- Em 25 set 1904 [Correio da Manhã] Bahia, 24: Foi lavrado o contrato entre o Estado e Diogo Clemente Santos, Carlos Queiroz, José Joaquim Queiroz, Alexandre Leander e Silva Lobo, representados por Alkain, para extraírem areias monazíticas nos lotes de Lençóis, Riacho Doce e Ostras, Barro Novo e Veldos, nos municípios de São José, Porto Alegre e Caravelas.

- Em 28 set 1904 [O País] Vida Forense, a Câmara Criminal da Corte de Apelação, em sessão de ontem reformou a decisão da junta de contravenções municipais para julgar procedente a multa imposta à A. Martins & C. e Queiroz, Moreira & C., por infração das posturas municipais. 

- Em 27 fev 1905 [O País] Hospital Evangélico Fluminense, a comissão de senhoras do Hospital Evangélico angariou mais os seguintes donativos, entre outros, Queiroz, Moreira & C. - 10$.

- Em carta de 22 mar 1905 [Laura para J.J.Q. Jr) Espero que recebas esta na sexta feira 24, que é dia dos anos de teu pai. Não deixes de telegrafar. Se mamãe continuar bem, e o tempo permitir, irei com as filhinhas jantar com ele, pretendendo voltar no dia seguinte. Soube pela Julieta que ele conta que eu vá com as crianças pois mandou o Juquinha sair do quarto e prepararem para mim. Já deu também ordens para o tradicional jantarão que sinto bem não possas saborear. 

- Em carta de 3 jul 1905 [Laura para JJQJr] Teu pai, muito bem disposto e projetando ir a uma matinée no domingo.  Fala no plural, por isso penso que vai convidar-me e eu não sei ainda que desculpa darei, mas hei de arranjar.  Gostaria imenso que ele adiasse para quando estiveres aqui, e é o que provavelmente conseguirei.

- Em 27 mar 1906 [O País] O Sr. ministro da fazenda indeferiu o requerimento de Queiroz, Moreira e C., pedindo isenção de direitos para 350 sacos de arroz em casca.

- Em 4 jul 1906 [O País] Vida Forense: Espólio de comerciante: Tendo o cônsul geral de Portugal como representante legal do espólio do súdito português João Gomes Costa, falecido nesta cidade ab intestato [sem testamento], requerido a liquidação da firma Queiroz, Moreira & C., da qual fazia parte o finado, o juiz em vista dos termos expressos na cláusula 8a. do contrato social, declarou que não pode ser considerada dissolvida pela morte do mesmo sócio a sociedade sobre a firma referida, que continuara com os sócios sobreviventes, os quais em execução do mesmo contrato e da lei devem exibir o último.

- Em 22 set 1906 [O País] O Dr. Nestor Meira, juiz da 3a. vara do comércio julgou por sentença o acordo entre Anna Maria da Conceição, única herdeira de João Gomes Costa e a firma Queiroz, Moreira & C., de que era sócio o falecido Costa, para final liquidação da mesma firma.

- Em 12 abr 1907 [O País] A firma Queiroz, Moreira & C., desta praça requereu ao delegado do 1o distrito um inquérito a propósito do fato seguinte: A firma Queiroz, Moreira & C., tendo de mandar  ao Sr. José Caetano de Almeida Junior, residente em Caravelas, a quantia de 3:000$, confiou esse dinheiro à Empresa de Navegação Rio de Janeiro, que o fizesse transportar no vapor Muqui.  Aconteceu porém que o comitente daquela firma comunicou à mesma que tal quantia lhe não havia chegado às mãos e Queiroz, Moreira & C. pretendem responsabilizar a companhia.

- Em carta de 26 abr 1907 [Laura para JJQJr] Sobre a saúde de teu pai, diz ele ser muito boa e é realmente, o que se pode supor pela aparência: está gordo, corado, lépido e até alegre. Soube por Bijou que mandou pintar o quarto e comprou mobília nova. Faço tenção de ir sábado, amanhã, com as meninas passar lá o domingo; voltarei segunda feira 

- Em 1908 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Capitalistas proprietários e pessoas ricas, retiradas do comércio, das profissões, etc., ou no exercício de seus negócios e profissões: entre outros, comendador José Joaquim Queiroz, rua General Câmara, 23; Esperança Marítima, rua General Câmara, 23 e rua Saúde, 50 - diretoria: presidente, Comendador José Joaquim de Queiroz, gerente, José Moreira da Silva Lobo.

- Em 30 abr e 1 maio 1908 [O País e O Século] A confissão do preso, o caso desvendado, Está dentro de uma obstinação sistemática em negar sua coparticipação no delito, o português Joaquim Domingues de Souza, que fora preso quando pretendia receber o cheque no London Bank. (...) O delegado mandou um delicado convite para comparecer à delegacia ao comendador José Joaquim de Queiroz, sócio da firma Queiroz, Moreira & C. e pai do engenheiro Dr. Queiroz [Alberto de Queiroz], que se acha atualmente em Paris, e que é o proprietário da casa número 8 da rua Teófilo Ottoni onde se deu a emboscada e consequentes assalto e roubo.  O comendador Queiroz compareceu à delegacia obedecendo à intimação.  O Dr. Nelson Rangel pediu-lhe então que informasse a quem alugara o prédio, e ele narrou o seguinte: a loja alugara para depósito à firma AM. Lara estabelecida à rua Primeiro de Março, 87. Achavam-se os dois andares desocupados quando lhe apareceu um moço propondo-se a alugá-los. Ele pediu de aluguel mensal a quantia de 250$ e fiança. Fechado o negócio o moço apareceu-lhe no dia seguinte com uma carta de fiança passada pela agência da rua Marechal Floriano, 21A.  O comendador Queiroz não a aceitou por não a julgar de valor e então o moço propôs o seguinte negócio: como se achavam no meado do mês pagaria ele ao proprietário do prédio os quinze dias adiantados e daria de sinal a quantia de um conto de réis, sendo que quinhentos mil réis no ato e os restantes 500$ depois. Fechado o negócio recebeu o comendador Queiroz a quantia de 608$, entregou as chaves do prédio ao alugatário que ali se instalou. Findas as declarações do comendador o Dr. Nelson Rangel mandou buscar o preso. Quando este chegou o comendador declarou logo reconhecê-lo como sendo o moço que lhe alugara o prédio e lhe dera o dinheiro adiantado.(...) Para elucidação deste caso gravíssimo o Dr. Nelson tem tomado providências inúmeras. Agora porém com a confissão do preso, parece que o negócio terminará com a prisão dos demais sócios da terrível quadrilha.

- Em 31 mar 1909 [Gazeta de Notícias] Da Empresa de Navegação Esperança Marítima, para diretor presidente, o Sr. José Joaquim de Queiroz e para diretor gerente, o Sr. José Moreira da Silva Lobo, para o conselho fiscal os Srs. Júlio Miguel de Freitas & C., Belmiro Rodrigues & C., e Antônio Ignácio Alves.

 - Em  24 out 1909 [O País] Fazem parte do Centro Comercial de Cereais as seguintes firmas comissárias de cereais e mais produtos do país (rua Acre, 21), entre outras Queiroz, Moreira & C.. Qualquer destas firmas está habilitada pela longa prática e tirocínio de que dispõem na venda dos produtos do país, a cumprir satisfatoriamente as ordens que os senhores comitentes lhes queiram confiar. 

- Em 1909 e 1910 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na lista de Importação, Exportação e Comissões e Consignações de gêneros nacionais e estrangeiros, aparece a firma Queiroz, Moreira & Cia, rua General Câmara, 45,  sócios: José Joaquim de Queiroz,  José Moreira da Silva Lobo, Diogo Clemente dos Santos e Carlos de Queiroz.  

- Em 1909 e 1910 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Na seção de negociantes aparece com endereço também no largo do Boticário 2. Na seção por endereço: (1) Boticário, Largo do (no fim da rua Cosme Velho, hoje, Senador Octaviano, distrito da Glória - lado par, 2 - José Joaquim de Queiroz (comendador), sócio da firma Queiroz Moreira & Cia. (2) General Câmara, rua (principia na rua Visconde Itaboraí e finaliza na praça da República, distrito da Candelária até a rua dos Ourives e distrito do Sacramento, até a praça da República, lado impar - 45 (1) Queiroz, Moreira & Cia, comissários e consignatários - guarda-livros: Abílio Murse; escriturários auxiliares: Joaquim Jorge, Manoel Nicolau da Costa e Raimundo Rodrigues; encarregado da seção de cereais: Antônio Rodrigues de Oliveira; encarregado da seção de café: João Correa de Sá; encarregado da seção de madeiras: Joaquim Gomes da Costa. (2) Empresa Esperança Marítima, sob a presidência do senhor comendador José Joaquim de Queiroz, sendo gerente o Sr. José Moreira da Silva Lobo.

- Em 6 mar 1910 [Correio da Manhã] O guarda livros A. Murse, da casa Queiroz, Moreira & C. à rua General Câmara, 45, queixou-se ontem ao 3 delegado de que, tendo entregue em confiança a importância de 1:300$ a José Moreira para um pagamento, este desapareceu com a referida quantia. Sobre o fato foi aberto inquérito.

- Em 1910 e 1911[Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] O comendador José Joaquim de Queiroz, sócio da firma Queiroz, Moreira & Cia. aparece com endereço já com a nova numeração, no largo do Boticário, 4, como permanece até o presente

- Em 1911 e 1912[Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] Empresa Esperança Marítima sob a presidência do Sr. comendador José Joaquim de Queiroz, sendo gerente o Sr. José Moreira da Silva Lobo.

- Em telegrama de 7 set 1911, Papai pior venha urgente, Carlos

- Em telegrama de 8 set 1911, Papai melhor, Juca

- Em telegrama de 9 set 1911, Mesmo estado grave, escrevo saudades, Juca

- Em telegrama de 10 set 1911, Muito mal. saudoso, Juca

- Em telegrama de 10 set 1911, Conferências declaram desespero. Aflito desejo ir aí, mas devo ficar solução fatal máximo 6 dias. Peço urgente tua opinião, Juca

- Em telegrama de 11 set 1911, Mesmo estado. Não deves vir. Saudades, Juca

- Em telegrama de 11 set 1911, Apresentou melhoras sensíveis. Saudades, Juca

- Em telegrama de 12 set 1911, Está melhorando. Saudades, Juca

- Em telegrama de 12 set 1911, Tencionava seguir, não faço devido influência mudança tempo. Estado papai mantém-se mesmo, Juca

- Em telegrama de 12 set 1911, Melhoras pouco satisfatórias ainda, Juca

- Em telegrama de 13 set 1911, Mesmo estado. Saudades, Juca

- Em telegrama de 13 set 1911, Desesperador, coragem, Juca

- Em telegrama de 13 set 1911, Papai faleceu hoje 10 horas. Resignação. Sigo amanhã noturno.  Juca

- Em 13 set 1911 [A Noite] Notas de luto: Faleceu hoje às 9 1/2, o Sr. comendador José Joaquim de Queiroz, conceituado e antigo negociante desta praça. O finado contava 71 anos de idade e era chefe da firma Queiroz, Moreira & C. Os seus despojos mortais serão dados à sepultura no cemitério de São João Batista saindo o féretro do largo do Boticário, amanhã às 10 horas.

- Em 13 set 1911 [A Noite] Anúncio fúnebre: comendador José Joaquim de Queiroz - Queiroz, Moreira & C participam a seus amigos o falecimento do seu sócio chefe comendador José Joaquim de Queiroz, que será sepultado amanhã saindo o corpo do largo do Boticário, 4 (Laranjeiras) às 10 horas da manhã para o cemitério de São João Batista.

- Em 13 set 1911 [A Noite] Anúncio fúnebre: comendador José Joaquim de Queiroz - O Dr. J.J. de Queiroz Junior e família, Carlos de Queiroz e família, D. Julia de Queiroz Moura e filhos e Dr. Alberto de Queiroz e família (ausentes) participam aos seus parentes e amigos o falecimento, hoje, do seu saudoso pai, sogro e avô, comendador José Joaquim de Queiroz, cujo enterramento será feito amanhã, saindo o corpo do largo do Boticário, 4 (Laranjeiras) às 10 horas da manhã para o cemitério de São João Batista.

- Em 14 set 1911 [Correio da Manhã] Anúncio fúnebre: comendador José Joaquim de Queiroz - Queiroz, Moreira & C. participam a seus amigos o falecimento de seu sócio-chefe comendador José Joaquim de Queiroz, que será sepultado hoje, saindo o corpo do largo do Boticário, 4 (Laranjeiras), às 10 horas da manhã, para o cemitério de São João Batista.

- Em 14 set 1911 [Correio da Manhã] Anúncio fúnebre: comendador José Joaquim de Queiroz - O Dr. J.J. de Queiroz Junior e família, Carlos de Queiroz e família,, D. Júlia de Queiroz e filhos e o Dr. Alberto de Queiroz e família (ausentes), participam aos seus parentes e amigos o falecimento, ontem, de seu saudoso pai, sogro e avô, comendador José Joaquim de Queiroz, cujo enterramento será feito hoje, saindo o corpo do largo do Boticário 4, (Laranjeiras), às 10 horas da manhã, para o cemitério de São João Batista.

- Em 19 e 20 set 1911 [Gazeta de Notícias e O País] Convite dos empregados de Queiroz, Moreira e C. e da família para a missa na matriz da Candelária em sufrágio da alma do saudoso comendador José Joaquim de Queiroz, às 9 horas da manhã do dia 20.

- Em 28 jun 1912 [Correio da Manhã] O Centro Comercial de Cereais foi fundado em jun 1894 e em 11 mar 1905 inaugurou o prédio de sua propriedade na rua do Acre, 17 (moderno 21). Foram sócios fundadores, entre outros, Queiroz, Moreira & C.

- Em 1913 [Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro] A empresa Queiroz, Moreira & C., rua General Câmara, 45, telefone 744 aparece agora sem José Joaquim de Queiroz e  somente com os sócios: José Moreira da Silva Lobo, Diogo Clemente dos Santos e Carlos de Queiroz.

- Em 13 set 1912 [A época] Em sufrágio da alma do Comendador José Joaquim de Queiroz, será rezada hoje às 9 horas uma missa na matriz da Candelária.

- Em 24 set 2014 (conversa telefônica Priscilla e Heliodora Carneiro de Mendonça). Quando Marcos e Anna Amelia Carneiro de Mendonça (Vô e Dani) compraram a casa do Cosme Velho em 1942 ela era uma casa de cômodos com mais de 100 inquilinos. O Sr. Juca, dono do imóvel em frente à casa, onde estavam instalados o depósito gerido pelo próprio Sr. Juca e o armazém do Arino, era quem recebia os aluguéis em nome do Vô, que combinou que cada pessoa que saísse, não seria substituída por outra. No fim de um ano, sobraram 6 inquilinos e aí com esses o Vô fez um acordo e eles saíram. No depósito do Sr. Juca compravam-se pão, caldo de cana [garapa] e as caixinhas de bala surpresa!

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Anna Amelia & Laly



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