Árvore genealógica de Laureana Emília Pinto Peixoto


avós
paternos
Manoel Pinto Coelho + -
PAI
José Maria Pinto Peixoto (Tenente Coronel)
ca 1776 - Lisboa (Lisboa) (Portugal)
 †  05-05-1861 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
avós
maternos
Manoel Antônio Alves + Laureana Emília Tinoco
MÃE
Francisca Henriqueta Tinoco Alves

IRMÃO(s)
Laureana Emília Pinto Peixoto
0

Laureana Emília Pinto Peixoto
 
CÔNJUGE(s)
Melchior Carneiro de Mendonça

ca 1822 (MG) (Brasil)
 †  19-04-1875 - Paris (França)


   NOTAS


Livro: Os Carneiro de Mendonça

- Seu irmão, o diplomata José Maria Pinto Peixoto, era casado com a irmã do Capitão Luiz de Veaurepaire Rohan, durante a Campanha do Paraguai (1869).

Notas de Fernando Mendonça da Costa Freitas sobre o pai de Laureana, José Maria Pinto Peixoto

"Alistou-se no exército de Portugal, serviu em Angola; em 1811 veio designado para o Rio de Janeiro. Logo em seguida seguiu para servir numa unidade do exército em Vila Rica, capital da Província de Minas Gerais.  Pinto Peixoto, nos primeiros dez anos, viveu uma época complicada para a política portuguesa, em Portugal e no Brasil. Com a Revolução Republicana no Porto em 1820, concomitante com agitações pela indenpendência do Brasil e indecisões da monarquia exilada no Brasil, os portugueses aqui - especialmente os militares - se dividiram entre lealdade ao rei ou ao governo republicano em Portugal.  Mas todos eles estavam de acordo em que o Brasil não se desligasse de Portugal.  Era a situação típica de crise, com inexistência de uma definição política, emanada de cima.  Pinto Peixoto assumiu a própria, e com convicção.  Com ajuda de um juiz-de-fora local, resolveu proclamar a República Portuguesa de Minas Gerais. Nomeou juizes, criou coletoria, unidades militares, etc., e se promoveu de tenente-coronel  a brigadeiro, por aclamação popular.  Diante de tamanha confusão, o Regente D. Pedro concluiu que  Pinto Peixoto havia ido longe de mais e viajou do Rio para Minas com uma pequena comitiva, desarmada, e a poucos quilometros de Vila Rica, mandou trazer preso Pinto Peixoto.  Ouviu suas explicações e determinou-lhe regressar em liberdade a Vila Rica, remover as divisas de brigadeiro e com a responsabilidade de preparar a chegada do Regente, sem perturbações.  Assim foi fielmente feito.  Pouco depois, D. Pedro repromoveu Pinto Peixoto a brigadeiro - agora legalmente - e despachou-o para servir no Rio de Janeiro, onde em outubro de 1822, participou como comandante das forças do exército, da solenidade na qual D. Pedro foi declarado Primeiro Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.  Foi reformado em 1828 e eleito deputado a Assembléia Geral pela Província do Rio de Janeiro em 1830. Mesmo depois de reformado, ofereceu-se e foi aceito, para exercer comando e pacificar movimentos de indisciplina em unidades militares no Rio de Janeiro e em Ouro Preto. A promoção a tenente-general ocorreu em 1839.  Em 1846 teve o último cargo como comandante superior da Guarda Nacional da Corte.  Está incluido na lista de generais do Exército Brasileiro, do Império. Está sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, jazigo nº 6284"

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