Árvore genealógica de Nice Carvalho de Andrade Neves


avós
paternos
José Joaquim de Andrade Neves + Francisca da Rocha Ramos
PAI
Francisco Ramos de Andrade Neves (General)
avós
maternos
- + -
MÃE
Zaida Vilela de Carvalho

IRMÃO(s)
Nice Carvalho de Andrade Neves
1905

Nice Carvalho de Andrade Neves
1905 - Alegrete (RS) (Brasil)
 † 1992 - Porto Alegre (RS) (Brasil)
(idade: 87 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Miguel de Andrade Neves Meirelles
cc em 03-09-1929
08-11-1901 - Pelotas (RS) (Brasil)
 †  07-12-1975 - Porto Alegre (RS) (Brasil)


   NOTAS


Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias

- casada com seu primo, neto da irmã de seu avô paterno.

Ascendência

- np. do general José Joaquim de Andrade Neves cc. Francisca da Rocha Ramos (*Porto Alegre, RS)

- bpp. de José Joaquim de Andrade Neves, barão do Triunfo (por decreto Imperial de 19 out 1867, com grandeza por decreto Imperial de 11 abr 1868), (* 22 jan 1807 em Rio Pardo, RS b. 16 fev 1807 †6 jan 1869 Assunção, Paraguai) cc. Ana Carolina Julia (...) (*Rio Pardo, RS † set 1871). O barão do Triunfo sentou praça de 1.º Cadete em 22 nov 1826, no 5.º Regimento de Cavalaria de Linha. Em 1835, combateu os rebeldes desta província, tornando-se notável pela intrepidez nos campos de batalha, onde conquistou o posto de capitão, por atos de bravura, depois dos combates de Capané, em 12 fev 1836; Passo do Rosário, em 17 mar do mesmo ano, e Capela Grande, em 9 set do ano seguinte. Em 20 set 1836, foi nomeado alferes da Guarda Nacional. No combate da Ilha Fanfa, em 4 out 1836, recebeu o posto de major no próprio campo de batalha. Salientou-se, extraordinariamente, nas ações de Rio Pardo, em 10 jan 1837; Fortaleza, em 17 abril do mesmo ano, e Aldeia dos Anjos, em 29 set seguinte. No combate da Azenha, em 12 ago 1837, foi gravemente ferido. Em 30 abr 1838, tomou parte nas lutas de Rio Pardo, o mesmo acontecendo no Passo da Areia, em 6 out do mesmo ano. Em 25 jan 1840, foi-lhe conferido o posto de major honorário do Imperial Exército Brasileiro, e neste mesmo mês, foi ferido no combate de Taquari. Em 7 set 1841, foi promovido a tenente coronel honorário. Em 1843, em 28 abr, no Passo do Rosário; em 26 maio, em Poncho Verde, e em 24 dez em D. Marcos, desempenhou-se de sua missão com o maior brilhantismo. Terminada a guerra dos Farrapos, atingira o posto de tenente coronel. Em 2 jun 1847, foi nomeado coronel da Guarda Nacional, e, em 21 jan 1850, assumiu o comando desta milícia nos municípios de Rio Pardo e Encruzilhada. Aberta a campanha contra Rosas, organizou um Corpo de Voluntários, em 20 jun 1851, e partiu para a luta, tomando parte no cerco de Montevideo. Em 28 ago 1851, foi nomeado Comandante da 7.º Brigada, composta pelo 3.º Regimento de Cavalaria de Linha. Recolheu-se ao Rio Grande do Sul em ago 1852. Por seus serviços prestados á Pátria, foram-lhes conferidas as honras de brigadeiro honorário. Neste posto, em 1864, formou uma Brigada de Guardas Nacionais, composta dos 5.º e 6.º Corpos Provisórios, e, com ela, incorporou-se ao Imperial Exército Brasileiro em Piraí-Grande. Fez toda a campanha do Paraguai na vanguarda dos sessenta anos de idade, distinguindo-se de modo notável nos combates de Humaitá, Potrero Ovelhas, Estabelecimento, Pilar, Tuiutí e Itororó, sendo três vezes ferido, sem nunca abandonar a luta. Quando o Exercito Brasileiro se moveu em Viletá, em 21 dez 1868, na direção da capital do Paraguai, ao fazer alto diante de Lomas, no combate de Mamoré, o barão do Triunfo, mais uma vez, foi ferido - uma bala lhe estraçalhou o pé direito. Em seu leito de dor, o bravo dos bravos do Exército Brasileiro - assim denominado oficialmente na Ordem do Dia de 14 jan 1869 - tinha ímpetos de se levantar para ir ao combate de Lomas, que se desenrolava ali perto. Faleceu em Assunção, em consequência dos graves ferimentos recebidos em luta, pouco antes da entrada das forças brasileiras na capital do Paraguai.  O barão do Triunfo era Grande do Império; Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, por carta de 27 abr 1846; Comendador das Imperiais Ordens do Cruzeiro e de Cristo; Oficial da Imperial Ordem de Aviz, e condecorado com as medalhas de Paissandú e da campanha do Paraguai. Em 24 out 1868, foi-lhe concedido o seguinte brasão de armas: escudo esquartelado - no primeiro quartel, em campo de azul, um castelo de ouro derrubado; no segundo, em campo de goles, um monte de sinople ???? armado de neve de prata; no terceiro, em campo de goles, um pilar de prata, tendo em chefe doze estrelas do mesmo; e, no último quartel, em campo de azul, duas espadas de ouro postas em aspas (registrado no Cartório da Nobreza - L.° VI., fls. 102). O castelo do primeiro quartel representa a tomada de Humaitá; o monte do segundo quartel é alusivo ao serro de Montevideo; o pilar  do terceiro quartel simboliza o combate de Pilar, e as espadas do último quartel são o distintivo da Imperial Cavalaria Brasileira.

- bpm. Joaquim da Rocha Ramos cc. Ana Moreira.

- por seu b. José Joaquim de Andrade Neves, t. do major José Joaquim de Figueiredo Neves (*Vila Rica ou do Arraial de Santo Antônio da Casabranca, MG) cc. Francisca Ermelinda de Andrade.

- por seu t. major José Joaquim de Figueiredo Neves, 4n. Antônio Ferreira Naves (*Guimarães, Portugal) cc. Maria Josefa de Jesus (*Vila Rica).

- por sua t. Francisca Ermelinda de Andrade, 4n. do tenente de dragões Joaquim Tomás de Andrade Siqueira (*Lisboa, Portugal) cc. Maria Joaquina de Assunção.

- nm. Marechal Fernando Setembrino de Carvalho cc. Leontina Vilela.

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