Árvore genealógica de Rachel Leite Teixeira


avós
paternos
- + -
PAI
Lino Romualdo Teixeira (Brigadeiro)
19-06-1917
 †  21-06-1996
avós
maternos
Carlos Dias de Mattos Leite + Vera Palhares
MÃE
Lygia Palhares Leite
11-05-1918
 †  22-04-1989

IRMÃO(s)
Rachel Leite Teixeira
1944

Rachel Leite Teixeira
1944 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 
CÔNJUGE(s)
Suetônio Soares Valença
1944 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)


   NOTAS


Livro: Os Carneiro de Mendonça

Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias

- Mestrado de Letras pela Universidade Federal Fluminense, com a tese Palavras de Purpurina, Brasil, 1983. Foi Chefe do Núcleo de Música Popular Brasileiro do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, IBAC, 1994-95; diretora do Departamento Geral de Ação Cultural da Secretaria Municipal de Cultura do Santa Catarina, 1993; professora visitante da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1993; Redatora e apresentadora de programa semanal sobre a disciplina Língua Portuguesa, como parte do projeto Um Salto para o Futuro, de reciclagem de professores na TV Educativa, TVE, 1992; professora substituta na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ, 1991/1992; professora visitante da Faculdade de Filosofia de Campos, RJ, 1990; avaliadora na correção das provas de português do vestibular dos anos 1990, 1992 e 1993 da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ; revisora da Revista Ciência Hoje, 1989/91; professora visitante da Fundação Brasileira de Educação, 1989; professora visitante da Fundação Educacional Severino Sombra, 1989; avaliadora das provas de português para o magistério público do Estado, Fundação Escola do Serviço Público; professora visitante da Faculdade de Filosofia de Itaperuna, 1986; colaboradora como crítica de discos e shows de música popular brasileira da Revista Isto é, 1985-88; avaliadora na correção das provas do vestibular Unificado da Fundação Cesgranrio, 1980, 83 e 84; supervisora do ensino de Comunicação e Expressão da Escola Parque, 1975/77; assistende correspondente do The New York Tomes Journal, USA, 1975; professora de Linguística para Alfabetização da Secretaria de Educação do Governo do Estado da Guanabara, 1974/75; lexicógrafa do Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa, publicado pela Academia Brasileira de Letras e Bloch Editores, 1972/73; professora de português contratada da Fundação Educacional do Distrito Federal, 1969/71; professora dos Cursos de língua alemã I, II e II na qualidade de monitora na Universidade de Brasília, 1968 e professora do curso de Recuperação da Língua Portuguesa, na qualidade de monitora, na mesma universidade, 1965; professora concursada de português no Governo do Distrito Federal, 1965/71; diretora do Departamento Geral da Ação Cultural da Secretaria Municipal, 1993/94.  Diretora do Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa e vice-presidente do G.R.E.S. Império Serrano. No primeiro mandato do presidente Humberto Carneiro, 2005-2008 e vice-presidente cultural no seu segundo mandato, 2008-2011, vice-presidente de carnaval.  Em entrevista a Fred Melo Paiva disse: "O carnaval é a minha vida". Autora de três livros sobre o carnaval, procura resgatar a história dessa festa popular. Em conjunto com seu marido, lançaram obra sobre a Império Serrano, "uma obra não só quem se interessa pelo Carnaval e sua cultura - mas também pela música popular brasileira, já que se trata de um abrangente estudo, onde Rachel e Suetônio contam tudo sobre uma das mais importantes escolas de samba do Rio de Janeiro, das origens aos dias de hoje: as causas de seu nascimento, as inovações que trouxe para o desfile, os acontecimentos marcantes, os sambas mais  bonitos, as dificuldades e as vitórias."

 

- Carioca, filóloga e jornalista. Mestre em Língua Portuguesa pela Universidade Federal Fluminense. Pesquisadora do projeto de elaboração do dossiê "Matrizes do samba no Rio de Janeiro", para registro do samba carioca como patrimônio cultural do Brasil. No Império Serrano há 40 anos, foi ritmista e vice-presidente da escola.

 

- In Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira: Seus primeiros estudos foram realizados no Rio de Janeiro. Em 1968, graduou-se em Letras Brasileiras pela Universidade de Brasília. Tendo nascido na zona sul do Rio de Janeiro, sua atenção foi, gradativamente, migrando da cultura da bossa nova, para o carnaval e o mundo do samba. Sua atenção se voltou mais decisivamente para esse universo, quando, ainda estudante, passando pela Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, em um dia de Carnaval, chamou-lhe a atenção a dedicação com que componentes de uma das escolas de samba empurravam, sob sol escaldante, um pesado carro alegórico. A experiência como professora de Língua Portuguesa durante 13 anos, entre o Rio de Janeiro e Brasília, lhe valeu a publicação, em 1970, de um Caderno de Português, editado pela Fundação Educacional do Distrito Federal, contando também com colaborações de outros professores. Em 1972, participou da equipe que preparou o Dicionário Ilustrado da Academia, publicado pela Editora Bloch. Em 1974, publicou, pela editora Três, uma biografia de Martinho Lutero, na coleção "Grandes Personagens de Todos os Tempos". Também publicou, a partir de 1976, traduções, do alemão, de obras como "O Tambor" e "Gato e Rato", de Günter Grass, além de "O ciclo épico dos cangaceiros na literatura popular do nordeste", de Ronald Daus. Em 1981, publicou, pela Livraria José Olympio, o livro Serra, Serrinha, Serrano: o império do samba, escrito em parceria com Suetônio Valença.

 

Continuando as atividades de professora, defendeu título de Mestrado em Letras, em 1983, pela UFF- Universidade Federal Fluminense, com a dissertação "Palavras de Purpurina -Estudo Linguístico do Samba-enredo: 1972-1982" Em 1977, ingressou por concurso no corpo de pesquisadores da Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, no setor de Filologia do Centro de Pesquisa daquela instituição. Lá, fez parte da equipe que elaborou um vocabulário histórico-cronológico do Português Medieval. Editou ainda obras de autores como Artur Azevedo e João do Rio. Publicou em 2004 a reunião de crônicas de Lima Barreto, em dois volumes, sob o título Toda a crônica. Tornou-se, a partir de 1999, diretora do Centro de Pesquisa da Casa de Rui Barbosa. Como tal, promoveu diversos cursos e eventos culturais e acadêmicos, reunindo intelectuais do mundo das letras e das artes. A pesquisadora é frequentemente convidada para eventos e programas de rádio e TV sobre música popular, especialmente sobre o carnaval e o samba, assunto sobre o qual pesquisa e escreve, já tendo publicado vários trabalhos em revistas e jornais especializados a respeito, sempre propondo novas reflexões. Sua pesquisa, que se volta para o estudo da norma linguística do compositor popular, verificando como e no que ela se afasta da língua culta e o que fascina o compositor ao criar sua obra, conta, também, com sua participação efetiva no mundo do samba. Milita no Império Serrano desde 1972. De 1980 a 1993 como responsável pela Ala das Crianças e de 1994 em diante como ritmista. No final dos anos 1980, passou a integrar também a bateria da Escola de Samba Paraíso do Tuiutí, da qual foi diretora cultural, na gestão que levou a escola ao grupo especial. Ocupa atualmente a vice-presidência cultural. do Império Serrano. Elaborou e faz a curadoria do site do Império Serrano na Internet. Colaborou ativamente na criação do Centro de Memória da Liga Independente das Escolas de Samba e é membro do comitê executivo do Instituto do Carnaval da Faculdade Estácio de Sá.

 

Publicações - periódicos

- Pactos firmados: a ética no tratamento de arquivos particulares. Cadernos do Centro de Pesquisas Literárias da PUC/RS, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 158-162, 1998

- O 'Quando havia província' de Brito Broca. Remate de Males, Campinas, n. 11, p. 103-106, 1991

- Palavra puxa palavra. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, n. 16, p. 2-4, 1990

- Música popular: a era do rádio. Revista do Brasil, Rio de Janeiro, n. 11, p. 100-104, 1990

- O 'Parnaso Obsequioso', de Cláudio Manuel da Costa. Revista do Brasil, Rio de Janeiro, n. 9, p. 66-72, 1989

- Pra tudo começar na quarta-feira. Psicorama, Rio de Janeiro, n. 3, p. 2-7, 1987

- Que rei sou eu?. Presença, Rio de Janeiro, n. 7, p. 118-121, 1986

Publicações - livros organizados ou edições

- Pra tudo se acabar na quarta-feira. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998

- O subterrâneo do Morro do Castelo, um folhetim de Lima Barreto. Rio de Janeiro: Dantes, 1997

- A cinza das horas. Carnaval. O ritmo dissoluto. Edição Crítica (Manuel Bandeira). (em conjunto com J.C. GuimarAes), Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994

- A profissão de Jacques Pedreira, de João do Rio. Rio de Janeiro: Ed. Scipione / Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992

- As vítimas-algozes, de Joaquim Mauel de Macedo. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. Scipione / Fundação Casa de Rui Barbosa, 1991

- O Tribofe de Artur Azevedo. 1. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986

- Carnaval - Edição Crítica Comemorativa do Centenário de Nascimento de Manuel Bandeira . 1. ed. (em conjunto com J.C. Guimarães) Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986

- O Sapateiro Silva. 1. ed. (em conjunto com F. Sussekind) Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1983

- Serra, Serrinha, Serrano: O Império do Samba. 1ª. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981

- Discursos Parlamentares (1915). Rui Barbosa. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1980

- Propaganda Republicana (1888-1889). Antônio da Silva Jardim. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1979

- Martinho Lutero (1483 - 1546). 1. ed. Rio de Janeiro: Três, 1974

- Caderno de Português. Brasília: Supervisão de Português da Fundação Educacional do DF, 1971

Publicações - capítulos de livros

- Nas entrelinhas de 'O teatro'. In: Setor de Filologia, Casa de Rui Barbosa. (Org.). A Crônica. O Gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992

- Brouhahas, tric-trics e aranzéis: o léxico pré-modernista. In: Setor de Filologia. (Org.). Sobre o Pré-Modernismo. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1988

Traduções, entre outras

- As canções da forca . São Paulo: Roswitha Kempf, 1983

- O ciclo épico dos cangaceiros na literatura popular do Nordeste. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1982

- Gato e Rato. Rio de Janeiro: Ed. Labor, 1976

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