Árvore genealógica de Affonso de Moura Castro


avós
paternos
Gentil José de Castro + Maria de Miranda
PAI
Gentil José de Castro
1890 - São Paulo (SP) (Brasil)
 †  1949
avós
maternos
Bernardo Marques Moura + Etelvina d`Almeida
MÃE
Irene Moura
28-02-1894 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 †  30-04-1976 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)

IRMÃO(s)
Affonso de Moura Castro
1911

Affonso de Moura Castro
14-05-1911 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 † 15-04-1972 - Belo Horizonte (MG) (Brasil)
(idade: 61 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Marcia Claudia Carneiro de Mendonça
cc 19-01-1938

19-10-1918 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 †  27-04-2012 - Belo Horizonte (MG) (Brasil)


   NOTAS


Livro: Os Carneiro de Mendonça

Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias

- Nasceu às 12:30 na Av. Gomes Freire 100

- Certidão de nascimento: 2a Zona do Registro Civil livro 67 fls. 161 n. 441. 

- Formou-se pela Escola Militar do Realengo em dez 1934. Era tenente quando seu filho Claudio nasceu, em 1938. Serviu no Serviço Geográfico do Exército, onde fez o Curso de Engenheiro Topógrafo e depois o curso de piloto da Escola da Aeronáutica do Campo dos Afonsos. Serviu no 14º RI em São Gonçalo, RJ.  Serviu no 5º BC de Itapetininga.  Representou o Brasil nas Olimpíadas de 1936 em Berlim como reservista do Pentatlo Moderno, tendo sido nesta ocasião o porta bandeira nos desfiles das equipes. Serviu como ajudante de ordens do general Colatino Marques no Rio de Janeiro e depois do general José Pessoa, também no Rio de Janeiro.  Fez parte do Serviço de Vigilância sediado em Itajaí nos anos de 1942/43.  Retornou depois ao Serviço Geográfico do Exército onde serviu até 1945.  Foi para o Batalhão Lins em São Paulo.  Em 1948 cursou a Escola de Armas.  Em 1950 foi transferido para Minas Gerais ficando Adido ao Governo de Minas, sem vencimentos, passando a trabalhar na Usina Queiroz Junior, indústria de interesse de guerra, até 1972, onde ocupava o cargo de diretor comercial. Foi vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, onde uma de suas salas recebeu seu nome. Foi também presidente do Sindicato da Indústria de Ferro. Foi fundador da Radio Cultura de Itabirito, MG e do Cine Pax de Itabirito, MG, cidade que o homenageou dando seu nome a uma de suas ruas.  Incentivou as atividades do Esperança Futebol Club em Itabirito, que o homenageou após sua morte dando seu nome: Cel. Affonso de Moura Castro, ao novo estádio esportivo inaugurado em 28 set 1980. 

- Certidão de óbito: Registro Civil livro 190 fls. 7V n. 127.484. 

- Publicou o livro A defesa passiva do Brasil (1941/42). 

- Quando se casaram foram morar na rua Francisco Octaviano 33, fundos apt. 7 - Copacabana, Rio de Janeiro. 

- Em 1926 e 1927 [Jornal do Brasil] frequentava o Externato do Colégio Pedro II.

- Em mar 1929 [Jornal do Brasil] tendo satisfeito as exigências regulamentares, foi matriculado no curso preparatório da Escola Militar.

- Em fev 1930 [A Batalha] compareceu à Inspetoria de Veículos para prestar exame de motorista, tendo sido aprovado.

- Em maio 1934 [Jornal do Brasil] sendo cadete do 3 ano da Escola Militar, por motivo de seu aniversário, seus pais ofereceram recepção em sua casa à rua Dias da Cruz, 492 no Meier.

- Em mar 1935 [Diário Carioca] convocação de Apresentação ao Departamento de Pessoal do Exército, o aspirante a oficial Affonso de Moura Castro do 5 BC, por ter obtido prorrogação de trânsito por mais 5 dias.

- Em out 1935 [Diário Carioca] recém promovido a segundo tenente.

- Em mar 1936 [Diário da Noite] chamado a regularizar matrícula na Escola Politécnica.

- Em 2 jul1936 [A Offensiva] ao chefe do departamento de pessoal do Exército, o ministro da Guerra dirigiu aviso no qual declara que os oficiais que obtiveram licença para fazerem parte das delegações que serão enviadas às Olimpíadas de Berlim, não representam o Exército e seguem em caráter particular e sem ônus para os cofres públicos. No mesmo aviso concede permissão para entre outros o major Affonso de Moura Castro para ir a Berlim no próximo mês de agosto, integrando outras delegações olímpicas.

- Em 5 out 1936 [Correio da Manhã] cruzou a linha do Equador vindo de Hamburgo, Alemanha, o paquete nacional Siqueira Campos no qual viajava, voltando de sua participação nas Olimpíadas de Berlim, entre outros o 1 tenente Affonso de Moura Castro.

- Em 26 maio 1937 [A Noite] decreto do presidente da República assinou na pasta da Guerra, na Infantaria, a promoção ao posto de primeiro tenente, o segundo tenente Affonso de Mouta Castro (entre outros).

- Em 30 set 1938 [A Batalha] notícia de exoneração e designação de funções: exonerado da função de ajudante de ordens da Diretoria Provisória das Armas, o primeiro tenente de Infantaria AMC e designando-o para ajudante-secretário do GA do  S G Ex. (Ofício 720 de 21 set 1938 do ESG, e proposta 3535 de 23 set 1938 da SDI.

- Em 8 ago 1939 [A Batalha] foi designado o 1 tenente Affonso de Moura Castro para o quadro auxiliar do Serviço Geográfico e Histórico do Exército (SGHE).

- Em 30 ago 1939 [Diário de Notícias] noticia viagem de inspeção do general José Pessoa, inspetor da Arma de Cavalaria, acompanhado do seu ajudante de ordens, 1 tenente Affonso de Moura Castro e outros.

- Em 11 out 1940 [A Batalha] movimento de pessoal (oficiais), Affonso de Moura Castro sendo classificado no Regimento Sampaio.

- Em 3 maio 1941 [Gazeta de Notícias] Inaugurados na Exposição Nacional do Estado Novo, os pavilhões do Ministério da Guerra: a comitiva a seguir percorreu as dependências do pavilhão do Serviço Geográfico Militar. O 1 tenente Affonso de Moura Castro acompanhou a comitiva oficial a todos os departamentos dando amplas explicações sobre a matéria exposta. O Serviço Geográfico do Exército se destina à levantar, organizar e imprimir as cartas geográficas e topográficas necessárias à defesa do Brasil. Nesse stand acham-se expostos vários documentos do Serviço Geográfico, destacando-se o mapa que focaliza as regiões sobrevoadas em aerolevantamentos bem como o quadro onde se demonstra o processo de aerofotogrametria.

- Em 25 maio 1942 [A Manhã] o titular da pasta da Guerra, por portaria de 21 do corrente, resolve autorizar a publicação da obra Defesa Passiva do Brasil de autoria do 1 tenente Affonso de Moura Castro, a qual recomenda como sendo trabalho que vem preencher, neste momento, uma sensível lacuna e permitir ao autor mandar fazer, gratuitamente, no Gabinete Fotográfico do Ministério da Guerra, a clicheria necessária à importante obra.

- Em 1 jul 1942 [Diário da Noite] Defesa passiva no Brasil - As populações civis sofrem tanto nesta guerra quanto os soldados nas frentes de batalha. Em alguns casos, como aconteceu em Londres durante a blitz do outono de 1940, os perigos que correm são ainda maiores.  Daí a preocupação dos governos e técnicos militares em organizar os meios de defesa passiva, pelos quais se reduzam ao mínimo os efeitos dos bombardeiros e os ataques aéreos sejam menos danosos.  Felizmente não estamos descuidados desse assunto que cresce de importância para nós à medida que se torna evidente que poderemos  ser envolvidos na guerra.  Além das providências tomadas pelos poderes públicos para a instrução dos civis e dos centros de preparação da defesa passiva organizados nas grandes cidades, já existe uma literatura de grande oportunidade, destinada a ministrar ao povo os conhecimentos indispensáveis para saber agir com eficiência em caso de bombardeiro pelo ar.  O tenente Affonso de Moura Castro acaba de publicar com o título de Defesa Passiva no Brasil um pequeno livro que pode ser considerado o vade-mecum do cidadão que se queira preparar individualmente para a emergência dos ataques de aviação.  é um estudo muito simples e acessível da organização da defesa passiva na França, na Inglaterra e na Alemanha, e do que devemos fazer no Brasil, aproveitando as condições especiais da nossa terra.  Oferece-nos o resultado da prática e da experiência de outros povos, de que passamos a aproveitar-nos sem os imensos sacrifícios que eles fizeram para adquiri-los - Austregésilo de Athayde.

- Em 29 jul 1942 [A Manhã] Defesa passiva do Brasil - Acaba de aparecer com todas as garantias de sucesso o oportuno trabalho Defesa passiva no Brasil, do tenente Affonso de Moura Castro, jovem e destacado elemento do Exército Nacional.  Trata-se de um cuidadoso estudo de quanto tem sido realizado neste mundo em guerra contra os perigos e os desastres que ameaçam por toda parte a população civil.  Reunindo copiosa documentação fotográfica sobre o assunto e juntando a esta as suas observações de militar, inspirado num sadio e objetivo amor à pátria, soube o tenente Moura Castro organizar um útil e valioso volume que se recomenda grandemente a todos os brasileiros pela oportunidade do seu aparecimento e pela clareza das suas demonstrações.  Recomendado especialmente pelo Ministro da Guerra, vem esse trabalho sobre Defesa Passiva do Brasil suprir uma lacuna e divulgar em clara exposição para o grande público ensinamentos imprescindíveis nos dias que correm.

- Em 10 out 1942 [Diário Carioca] promoções na pasta da Guerra assinadas pelo presidente da República, por antiguidade na arma de Infantaria, a capitão, o primeiro tenente Affonso de Moura Castro.

- Em 18 out 1942 [A Noite] classificações e transferências de capitães: Affonso de Moura Castro para o 20 Regimento de Infantaria.

- Em15 jan 1943 [Diário de Notícias] Viajantes: Com destino a Porto Alegre e escalas, deixou hoje esta capital o avião Pajé, da Condor, levando os seguintes passageiros para Curitiba: cap. Affonso de Moura Castro, Irene de Moura Castro, Marcia de Moura Castro, Marcio de Moura Castro e Claudio de Moura Castro.

- Em 22 set 1943 [Diário de Notícias] apresentaram-se à diretoria de Armas, o capitão Affonso de Moura Castro, do III / 20 Regimento de Infantaria, por ter vindo a esta capital com permissão do Exmo. Sr. Ministro Lauro Alves Pinto, da Escola Militar, por terminação de provas de concurso de admissão à Escola de Estado Maior e se recolher  à aquela Escola.

- Em 7 abr 1944 [Diário Carioca] o ministro da Guerra assinou ato de movimentação com a designação do capitão Affonso de Moura Castro para o Quadro Auxiliar do Serviço Geográfico do Exército.

- Em 19 abr 1950 [Diário de Notícias] informa a transferência do capitão Affonso de Moura Castro para o governo de Minas, a fim de prestar serviços à Polícia Militar daquele estado.

- Em 12 mar 1954 [Jornal do Brasil] foi sorteado na Carteira Hipotecária e Imobiliária do Clube Militar, para a aquisição da casa própria no valor de 388.000,00.

- Em 1 jan 1957 [Correio da Manhã] promovido por antiguidade, da Arma de Infantaria, ao posto de tenente-coronel, o major Affonso de Moura Castro.

- Em 4 out 1958 [Diário Carioca] notícia sobre exposição de móveis antigos na Reitoria da UMG, Belo Horizonte: a exposição em colaboração com as Amigas da Cultura, abrange 97 peças de colecionadores mineiros, mostra na qual pode ser vista a evolução do mobiliário brasileiro, bem como peças dos vários estilos e épocas. Dentro os colecionadores: Affonso de Moura Castro.

- Em 18 mar 1964 [Diário de Notícias] notícia de exposição no Instituto de Belas Artes na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, onde Marcia e Affonso de Moura Castro expuseram seu tintinábulo, peça sacra única do Brasil e que faz parte de sua coleção.

- Em 15 maio 1970 [Correio da Manhã] era presidente do Sindicato do Ferro.

 

 

Álbuns


Anna Amelia & Marcos - 1967 Bodas de Ouro

Bodas de Ouro de Anna Amelia e Marcos. Reunião da família pela manhã e algumas fotos da recepção à noite no dia 17 de dezembro de 1967.

9 fotografias.



Marcia e Affonso



3 fotografias.


Usina Esperança (Queiroz Jr.) & Gagé e Bonga

Com a morte do Engenheiro José Joaquim de Queiroz Junior, o nome da Usina Esperança passou a ser Usina Queiroz Jr., no entanto, em família, sempre nos referimos a ela somente como: Usina, ou Esperança ou Usina Esperança.

166 fotografias.

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