Livro: Os Carneiro de Mendonça
- Poeta, ensaista, jornalista, médico, psiquiatra, psicanalista e militante de esquerda.
- Sobre ele, Mauro Ventura escreveu: "Sua morte deixou desnorteados parentes, amigos e admiradores, acostumados que estavam a ter como bússola o intelectual que se transformou 'numa referência da vida política e cultural brasileira entre os anos 60 e 80', como escreve o jornalista Paulo Roberto Pires no livro Helio Pellegrino - A paixão indignada. Em seus 64 anos, vividos intensamente, Pellegrino comprou todo tipo de briga - e esteve sempre do lado certo. Como adversários, o fascismo, o Estado Novo, a tortura, a ditadura militar, as más condições carcerárias, as dores e angústias do outro. Como arena, o consultório, as páginas de jornais e revistas, os manifestos, as assembléias, os debates, os palanques, as ruas. Como armas, sua imcomparável oratória - que lhe valeu o apelido de homem-comício - sua indignação permanente, sua lucidez, seu humor, sua generosidade, sua obstinação e a ira santa de que falava seu primo, o crítico teatral Sabato Magaldi. Antonio Candido disse: '..ninguém como ele sabia falar e escrever a palavra mais certa para abalar a inquidade e despertar o sentimento fraterno'."