- Poeta, ensaista, jornalista, médico, psiquiatra, psicanalista e militante de esquerda.
- Sobre ele, Mauro Ventura escreveu: "Sua morte deixou desnorteados parentes, amigos e admiradores, acostumados que estavam a ter como bússola o intelectual que se transformou 'numa referência da vida política e cultural brasileira entre os anos 60 e 80', como escreve o jornalista Paulo Roberto Pires no livro Helio Pellegrino - A paixão indignada. Em seus 64 anos, vividos intensamente, Pellegrino comprou todo tipo de briga - e esteve sempre do lado certo. Como adversários, o fascismo, o Estado Novo, a tortura, a ditadura militar, as más condições carcerárias, as dores e angústias do outro. Como arena, o consultório, as páginas de jornais e revistas, os manifestos, as assembléias, os debates, os palanques, as ruas. Como armas, sua imcomparável oratória - que lhe valeu o apelido de homem-comício - sua indignação permanente, sua lucidez, seu humor, sua generosidade, sua obstinação e a ira santa de que falava seu primo, o crítico teatral Sabato Magaldi. Antonio Candido disse: '..ninguém como ele sabia falar e escrever a palavra mais certa para abalar a inquidade e despertar o sentimento fraterno'."
Referências
* PERIÓDICOS: JORNAIS, REVISTAS E OUTROS
O Globo, Segundo Caderno, Encontro com o porta da psicanálise, 5 jan 2004.
NOVO DICIONÁRIO BIOGRÁFICO DE MINAS GERAIS - 300 ANOS DE HISTÓRIA - Instituto Cultural Amilcar Martins - Coleção Memória de Minas, Amilcar Vianna Martins Filho (organizador), João Antônio de Paula, Vera Alice Cardoso Silva, Alexandre Mendes Cunha, Marcelo Magalhães Godoy, Maria do Carmo Salazar Martins, Cleber Araújo Cabral, 2013, Belo Horizonte, MG