Árvore genealógica de Maria Celina Machado


avós
paternos
Virgilio Cristiano Machado + Maria Helena Monteiro
PAI
Anibal Monteiro Machado
09-12-1894 - Sabará (MG) (Brasil)
 †  20-01-1964 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
avós
maternos
Benjamim Jacob + Ursulina Varella
MÃE
Aracy Jacob
03-11-1898
 †  30-03-1939

IRMÃO(s)
Maria Celina Machado
1919

Maria Celina Machado
22-12-1919
 † 2011
(idade: 92 anos)
 
CÔNJUGE(s)


   NOTAS


Livro: Os Carneiro de Mendonça

 

- irmã de Maria Clara Machado (*3 abr 1921 Belo Horizonte, MG †30 abr 2001 Rio de Janeiro, RJ) "que ainda criança, teve os primeiros contatos com a arte, entretendo as visitas de seu pai, o escritor Aníbal Machado, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Chegou a "contracenar" com Tônia Carrero no meio dessas ainda brincadeiras. Em 1949, concorreu a uma bolsa de estudos do governo francês para jovens intelectuais e foi para Paris, onde teve o contato definitivo com o teatro e a dança, se tornando aluna do mímico Decroux, do diretor Jean-Louis Barrault e de Rudolf Laban. Um ano depois, voltou ao Brasil e foi trabalhar como enfermeira no Patronato da Gávea. Por ter muito jeito com crianças, tentou montar um teatro amador com as pessoas da comunidade, mas como a grande maioria era de operários (que precisavam acordar muito cedo para trabalhar), não conseguiu seu intento e sem desistir dessa idéia, acabou por montar em 1951, um grupo amador que apresentasse peças para a comunidade sem necessariamente contar com os moradores locais. Surgiu, então, o Teatro Tablado..... cujos arquivos (correspondências, peças, contos, etc) estão disponíveis na Fundação Casa de Rui Barbosa desde novembro de 2006."

- sobrinha de Cristiano  Monteiro Machado (*5 nov 1893 Sabará, MG e †26 dez 1953) "formado em Farmácia pela Escola de Ouro Preto, MG e bacharel em Direito no RJ, exerceu a profissão durante algum tempo em Belo Horizonte, MG, cidade da qual foi prefeito (1926 - 1929) e onde fundou o Mercado Central. Deputado por MG (PRM) em 1930 e 1934. Secretário do Interior de MG. Secretário de Educação e Saúde Pública de MG. Constituinte e deputado federal (1946 - 1951). Candidato à presidência da república em 1950, foi derrotado por Getúlio Vargas. Nomeado embaixador do Brasil no Vaticano em 1953, faleceu antes de ocupar o posto."

Ascendência

- seu pai, Aníbal Monteiro Machado foi "escritor, futebolista, professor e homem de teatro brasileiro. Fez os estudos secundários em Belo Horizonte, no Colégio D. Viçoso, e no Externato do Ginásio Mineiro, hoje Colégio Estadual. Iniciou o curso superior na Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro, transferindo-se depois para a de Belo Horizonte, onde se formou em dezembro de 1917. Tornou-se então professor de História Universal num colégio estadual de Minas Gerais e crítico de artes plásticas no Diário de Minas, onde trabalhou com os poetas Carlos Drummond de Andrade e João Alphonsus de Guimaraens. Casou-se em 1918 com Aracy Jacob (†1930 Rio de Janeiro) e com sua cunhada Selma Jacob em 1931.  Foi promotor público, primeiro em Minas Gerais, e em seguida no Rio de Janeiro, na época capital do país (1924). Por não se sentir com vocação para a carreira jurídica, deixou a promotoria para ser professor de literatura do Colégio Pedro II. Exercia o magistério paralelamente a um cargo burocrático no Ministério da Justiça, do qual se demitiu diante da movimentação política que resultou na Revolução de 1930. Começou na literatura quando estudante e, no Rio, ligou-se aos modernistas, com assídua colaboração nos periódicos Revista de Antropofagia, Estética, Revista Acadêmica e Boletim de Ariel. Eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores organizou, com Sérgio Milliet, o 1º Congresso Brasileiro de Escritores, em 1945. Este congresso, ao defender a liberdade democrática, precipitou o fim da ditadura de Getúlio Vargas. Apesar de sua atuação no meio literário, o primeiro livro, um ensaio sobre cinema, surgiu apenas em 1941, quando já tinha 46 anos. Na ficção, sua estréia em livro foi Vida Feliz em 1944, seguindo-se Histórias Reunidas em 1955, Cadernos de João em 1957 e, postumamente, João Ternura em 1965. Marcou sua presença de destaque no panorama do conto brasileiro com textos antológicos, como Viagem aos seios de Duília, Tati, A garota e A morte da porta-estandarte. Ligado ao teatro, ajudou a fundar vários grupos teatrais, tais como Os Comediantes, o Teatro Experimental do Negro, o Tablado e o Teatro Popular Brasileiro. Traduziu peças de Anton Checov e Franz Kafka e escreveu a peça O Piano, adaptada da novela de mesmo nome. Por esta peça, recebeu o Prêmio Cláudio de Sousa, da Academia Brasileira de Letras. Também foi condecorado com a Legião de Honra. Na década de 1960, seus contos A morte da porta estandarte, Tati, A garota e Viagem aos seis de Duília ganharam versões para o cinema, com colaboração do próprio Aníbal nos roteiros. Manoel Carlos adaptou vários contos de sua obra na telenovela Felicidade, exibida pela Rede Globo em 1991. Aníbal Machado foi também jogador de futebol, e participou do primeiro time titular do Clube Atlético Mineiro, em 1909, entrando para a história do clube por ter marcado o primeiro gol da história do Atlético Mineiro. Jogou por três anos, até se formar em Direito, participando também da diretoria do clube."

- np. Virgílio Cristiano (*SC †1931 Belo Horizonte, MG) cc. Maria Helena (Marieta), (†1930 Belo Horizonte, MG).

 

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